sábado, 19 de março de 2011

Era uma vez 2 - O namorado n. 2 (Diário da Mirys)

Abrindo um parênteses para não deixar vocês no ar depois da cosquinha que eu fiz.

Seguinte: namorado número 2 era tudo aquilo que eu escrevi no post anterior. Ou não era, melhor dizendo. Pelo menos, não comigo. Eu lá, bobinha, com 15 anos, arrastando o munnnnndo por causa dele e ele se achando a última bolacha do pacote. Também pudera! Eu mesma levantava a bola dele e dava um "saque jornada nas estrelas" (lembram disso? Notinha 1, abaixo). Pois é...

E estávamos lá: eu, apaixonadérrima, achando o moço tuuuuudo de bom nessa vida; e ele, nem tchuns. Para mim, estávamos namorando e eu era o que uma namorada deveria ser: vinha correndo se ele chamasse, comprava presentinhos, mandava bilhetes, era fiel, não saia de casa sem ele, etc, etc, etc. Como, para ele, a gente não estava namorando... ele não era nada disso! E assim foi até que eu não aguentei mais e terminei o namoro (que namoro??? Namoro de 1 só???).

Ainda vi o abençoado ser muitas vezes nas minhas andanças por Jaú e ainda recebi umas ligações e visitas dele quando fui pra faculdade (daí, eu tinha ficado "importante" e mais interessante, né people?). Confesso que desmanchava por dentro, mas não dava bandeira, nem abria espaço. Vai que ele falasse que não queria nada comigo???? Nem pensar! Como diz minha inteligentíssima mãezinha, tem coisas que é melhor não perguntar e não ficar sabendo do que perguntar e não gostar da resposta!

E sempre fiquei na dúvida se o cara tinha algum interesse em mim ou não (se era só eu que tinha interesse pelos dois). Ele fazia graça, etc e tal, mas... nunca tinha sido direto do tipo "estou a fim de você". E eu fingia de morta.


O golpe de misericórdia veio quando, anos e anos depois (e eu já nem lembrava da existência dele e minha paixonite adolescente já estava 100% ultrapassada), eu marquei o casamento. E ele leu os proclamas no jornal. Cidade pequena é fogo!!! Então, dias (pouquíssimos dias) antes do casamento, eu recebo uma cartinha dele. Entregue em mãos (como ele me achou???). Que me foi entregue com o seguinte recado (vindo da boca dele): "- Seria um desperdício você se casar porque você é muita coisa pra ficar com uma pessoa só... Tó (a carta). Se você mudar de ideia, estarei por aqui."

Ego da Miriane 1.000.000.000.000 X 0 Ego do namorado n. 2

Ponto pra mim! Demorou, mas abalou!!!

Notinha 1: Jornada nas estrelas: um tipo específico de saque por baixo, em que a bola é acertada de forma a atingir grandes alturas (em torno 25 metros). O aumento no raio da parábola descrito pela trajetória faz com que a bola desça quase em linha reta, e em velocidades da ordem de 70 km/h. Popularizado na década de 1980 pela equipe brasileira, especialmente pelo ex-jogador Bernard Rajzman, ele hoje é considerado ultrapassado, e já não é mais empregado em competições internacionais. Fonte: wikipedia / voleibol

Cenas do próximo capítulo aqui
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11 comentários:

Liliane Arend disse...

desaforado hein ... você leu a carta?????? hihihi
bjo
Li
londrescomfilhos.blogspot.com

Mari Hart disse...

hahahaha... recordar é viver! Muito bom relembrar né?! Me diga uma coisa... v cmora em Jaú!? Pq tenho uma amiga daí, a Fabi, mãe da Laurinha de 4 anos, conhece?! rs

Qto ao jornada nas estrelas, qdo eue ra crianca, pré adolescente eu ia pro clube só p/ver o Bernard treinar! Ele simpático como sempre nos permitia assitir!

Bjkas querida!

Mirys Segalla disse...

Li:

Claaaaaaaaaaaaro que eu li a carta! Li e guardei! Tenho a prova do crime até hoje!!!! Afinal, demorou tanto pra eu virar essa mesa...
kkk

Bjos. Mirys

Mirys Segalla disse...

Mari:

Morar, não moro mais. Mas estou sempre por Jaú! Me passa o sobrenome da sua amiga, depois. Quem sabe a gente se conheça???

E quanto ao Bernardo... QUE INVEJA!!!

Bjos e bençãos.
Mirys

Carina Ferro disse...

Mirys,

Esse namorado número 2 foi realmente uma piada. Só de lembrar das histórias já dei risada sozinha. Inevitável não lembrar de um fato (constrangedor) que aconteceu e vc ficou se martirizando por tempos, morrendo de nojo, lembra????? kkkkkkkkkkkkk
Bons tempos aqueles!!!! A gente se divertia muito!!.
Beijos e saudades

Mirys Segalla disse...

Cá: você lembrou!!!!!

Não me lembro de nada constrangedor (ôh, ôh...). Me manda pro e-mail, please!
miriane.segalla@gmail.com

O que me lembro era da gente sair mais cedo da escola, ir até a bomboniere, comprar UMA coca e dividir entre todas as meninas. Daí, tirávamos o fundo do copo de papel e todo mundo assinava. Tinha vários desses papéis guardados nas minhas agendas...

Bons tempos aqueles...

Bjos. Mirys

Maiyara Segalla disse...

hhahhahahah... tenho quase certeza de que sei quem é o ser... é o que pixou um muro da cidade né?
Agora essa da carta a senhorita não dividiu com as irmãzinhas... superou meu ex chorando na porta da igreja no dia do meu casamento...
Homens báh! Só dão valor depois que perdem... tsc tsc... e nosso ego INFLA!!! Bom pra nós! Uhu!

Mirys Segalla disse...

Não, Maiya! Não era o namorado pixador de muros!!!

Depois te conto. Ao vivo! Claro!

kkk
Bjos e bençãos.
Mirys

OBS: que história é essa do seu ex??? Eu gosto do Zé!!!! Vou mandar fazer uma camiseta!!! I love Zé!!!!

João Marcos disse...

Mirysleine!
Eu já tinha lido algumas coisas do seu blog. Muito bom. A Pat te descobriu antes de mim (o que seria de mim sem minha esposa? rs), e agora quem ta ficando viciado sou eu. Se vc vir mais 1 na estatística serei eu, mas já nao tenho mais chance de ser o 100tésimo, e não vou esperar pra ser o 1000ésimo!
Resolvi postar aqui como um parêntese desses que você mesmo abre. Tudo por causa do seu comentário sobre as assinaturas no copo de papel que vão parar na agenda. Lembro de estar na sua casa brincando com o Matheus (afinal, a gente ainda era moleque e ia "brincar" na casa do amigo) e você tinha aquelas suas agendas enormes, que quase ficavam 180 graus de tanto recadinho de papel de bala, entrada de cinema, "Amar é"s, embalagem de chiclete do Paraguay, etc., e que você ostentava com orgulho, dizendo: "Essa ainda não está maior que a do ano passado, mas vai ficar!". Pode ficar tranqüila que eu nunca sabotei sua agenda (rs, não ponho a mão no fogo pelo seu irmão, mas acho que ele não ia ter tempo de ler as agendas de todas as irmãs... rs). Mas hoje, lendo seus posts no blog, já imagino o que você escrevia lá. Não devia ser com este português poético ou com o uso magistral dos recursos da nossa língua que recheiam seu blog, o que a faz ter muito mais seguidores do que os que assumem que são (como eu até hoje). Mas o conteúdo, hoje leio muito dele aqui. E fique tranqüila que você sempre vai manter por toda a vida o suspense sobre o conteúdo das suas agendas, o que era, creio eu na minha doce ignorância sobre o ser feminino, talvez um dos principais combustíveis pra tanto volume de coisa.
Ah, se te enche o ego isso também, sua agenda foi a maior que eu já vi. Era a única que passava de 90 graus!
Revela pra gente: elas ajudam ainda hoje você a escrever esse blog? Se não, tenho certeza de que recorrer a elas dariam ótimos episódios pra sua soup opera!
Grande abraço do seu amigo irmão aqui. Vou postar mais coisas pelo caminho... me aguarde! = ]
Johnny

Mirys Segalla disse...

Johnny Boy = # 104!!!!

Que delícia ter você por aqui!!! Nem preciso dizer que é mega bem vindo, não é? Você e sua memória absurda para me ajudar a construir essa história (você lembrou de tanta coisa, carinha! Ainda bem que não fiz muita besteira por perto de você! kkk).

Porque as famosas agendas... já eram! Guardei por uns anos, na casa da mãmis, depois que casei. Mas, um dia, vi que não fazia o menor sentido... Estava casada com uma pessoa que se incomodava muito com aquelas histórias, ia ficar casada "pra sempre" (mal sabia eu) e enfim, o mais importante estava guardado na cabeça. Então, joguei tudo!!!

Agora dependo da memória (minha e dos amigos) para reconstruir isso tudo. Mas, está sendo beeeem bacana vasculhar nessas gavetinhas da minha cabeça!

Bjos e bençãos.
Apareça SEMPRE!
Mirys

Anônimo disse...

Eu lembro desse saque. Só assim eu conseguia mandar a bola pro outro lado do campo pois nunca consegui dar um saque que prestasse. PEREBA MODE ON#
E homem é desse jeito desde novinho, né? Basta a gente dar um chega pra lá que eles aprendem a dar valor no que perderam. Porque tem de ser assim?