sexta-feira, 24 de agosto de 2012

TIME OFF!

Amores do meu Brasil varonil (e de outras partes deliciosas do mundo, que eu tanto amo!):

DESCULPEM o sumiço, mas estou de férias! E não tenho muita internet por aqui!!!!
Estou viajando e, em breve, muito breve, volto pra "levar todos vocês comigo nessa viagem". E em muitas outras viagens (pra quem está aguardando a continuação da saga "Hora H"!!!!


Bjos e bençãos.
Curtam muito por aí (que eu estou adorando aqui)!
Mirys - Miro - Miroca - etc e tal

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Festa do Bayblade - presente social (Diário do Guigo)

Como vocês sabem, há anos, a gente faz assim: nas nossas festas de aniversário a gente "dispensa" o presente, mas pede para os amigos trazerem algo para doação. É o nosso "presente social"!

Nessa minha festa de 8 anos não foi diferente.

Como o presente social sempre tem algo a ver com o tema da festa (e a festa foi do BayBlade, um brinquedo em forma de peão, lembram?), então nós pedimos... brinquedos!!!!!

E muitos amigos trouxeram brinquedos usados. E outros amigos trouxeram brinquedos NOVINHOS para doação, embrulhados para presente, até! A mãmi ficou comovida...

Então, nós arrecadamos todas as coisas que ganhamos + um monte de brinquedos nossos (usados, mas em bom estado e com todas as peças) e fomos levar lá no orfanato de Jaú.

Fazer mais feliz e divertido o dia de crianças que não tem NEM família!

Presente Social: adote você também esta ideia!!!

Pra te inspirar:
Presente social - Guigo 7 anos - festa do Bob Esponja
Presente social - Guigo 6 anos - festa do Ratatuille
Presente social - Nina 5 anos - festa da Barbie
Presente social - Nina 4 anos - festa da Bela e da Fera

Hora H 3 - mundos diferentes (Diário da Mirys)

Pra vocês entenderem direitinho essa história, é preciso voltar no tempo, só uns poucos aninhos, quando eu tinha, tipo... 15 anos! Há! Coisa pouca...

Mas, naquela época, eu já conhecia o H (claro, disse que o conhecia desde pequenininha), só que a gente tinha uns 3 a 4 anos de diferença de idade. O que, em plena adolescência, parecem ser 30 ou 40 anos. A gente não tinha nada, nada, nada, nadica de nada em comum!

O cara era o sonho de consumo de namorado de um monte de amigas minhas: com 18 / 19 anos (só isso JÁ seria o suficiente para muitas meninas de 15!), moreno, nem tão alto nem tão baixo, culto, descolado, tinha uma moto dele, líder de várias turmas, namorador (não sei porque isso encanta meninas novinhas). E piloto de avião! Afê! Era muita coisa pra uma pessoa só! E eu cansei de responder “não” pras minhas amigas: “Mirys, eu sei que você não tem amizade com ele, mas me consegue o telefone?”, “Mirys, eu sei que vocês nem se conversam, mas ele é da sua igreja! Descobre se tem namorada?”, “Mirys, tudo bem que vocês nunca conversaram, mas vai lá e consegue informações sobre ele pra mim?”. E a minha resposta básica era: “O H????? Você está paquerando o H???? Você só pode estar de brincadeira comigo...”

Eu já vivia num mundo COMPLETAMENTE DIFERENTE do dele. Era mais nova, não era nada fashion (qualquer moleton, camiseta grande e rabo de cavalo eram comuns nos meus trajes), não era descolada, nem tinha ideia do que ia fazer na faculdade, não dirigia nada, era magra demais (pros meus padrões). E não tinha e não gostava de quem tinha muitos namorados. Naquela época, eu estava com o namorado # 4, aquele meio maluquinho, que era totalmente apaixonado por mim e inconsequente. E eu achava o máximo aquela intensidade toda!

A vida passou, ele cresceu e foi voar em outros ares. Eu cresci e fui pras faculdades (lembram que eu fiz duas ao mesmo tempo). Eu casei, eu tive filhos, eu voltei pra minha cidade e eu o encontrei o H na igreja, de novo, de volta pra “cidade natal”, também. Mesmo assim, a gente, que nunca teve nada em comum, não se misturou. É claro que, depois dos 30 anos de idade, a diferença de quatro que nós tínhamos não significava quase nada. Mas, a vida tinha reservado caminhos muito distintos pra nós. Em comum, apenas voltamos a frequentar a mesma igreja.

No dia seguinte ao que eu fiquei viúva, ele foi lá no velório. Conversou comigo. Se colocou à disposição. Foi amigo. Mas tanta gente tinha estado por lá... e eu estava tão absorta em mim mesma... que se ele mesmo não tivesse me contado isso, anos depois, eu não me lembraria. Sinceramente.

Ficamos mais um ano e meio sem nos falar, habitando em mundos diferentes (mas, não mais opostos), até o dia em que ele me chamou pra conversar no facebook.

Cenas do próximo capítulo aqui.

Festa do BayBlade Express (Diário do Guigo)

Você tem pouco tempo e já marcou uma festinha com as crianças da escola, para o seu filho??? Aprenda com a gente como fazer uma festa express!!! Escolha o tema (pra gente, foi BayBlade). Separe coisas nas cores do tema da festa, compre docinhos, asse um bolo, encomende salgadinhos. Chegando em casa... vai ser dada a largada! Go, go, go, go, gooooooooooo!!!!!!!!!

6:25hs a cozinha só tinha sacolas (a festa era às 7hs da noite)

E as roupas escolhidas ainda estavam em cima da cama.

Lembrancinhas express e coloridas? Um pacote de pipoca doce + um pacote de pirulitos psicodélicos + colantes bacanas (a mamãe fez estes, do bayblade, especialmente para o meu níver) resolvem o problema!

Um pedaço de TNT da cor da festa pra fazer uma faixa bem radical para a parede! (compre mais dois pedaços, de cores contrastantes, para fazer a toalha de mesa)

Alguma coisa do tema, pra "encher" a mesa (a mamãe resolveu usar minha arena de bays, novinha, para encher de doces! Meus amigos amaram!)

TU-DO vai pra cima da mesa: doces, lembrancinhas, brigadeiros, bolo, bebidas, salgadinhos... (Vocês repararam nos brigadeiros de colher? Mais fáceis e rápidos de preparar - a gente que fez! - colocados em colheres coloridas, com granulado de outra cor. Sucesso!!)

E a faixa, feita por você, vai pra parede, pra todo mundo entrar no clima!

Pra facilitar a sua vida (e não ter que ficar explicando pra cada criança o que que é cada comida), escreva! A gente adora não depender dos adultos....

Saquinhos com o nome de cada convidado, escritos pelo aniversariante, para cada um encher com os docinhos que quisesse levar.

Amigos + brinquedos + muita animação + uma mãe disposta a aprontar com a gente: uma festa divertida e perfeita!!! Todo mundo amou!

LET IT RIP!!!

Hora H 2 - láááááá atrás (Diário da Mirys)

Essa série de post bem poderia se chamar “enquanto isso”, porque essas coisas foram acontecendo, na vida de outra pessoa, enquanto eu estava na fase “interlúdio”. Mas, não ficaria condizente com o final da história.... Por isso, ela vai nomeada de Hora H. Porque foi a MINHA hora. Aquela importante. E porque “H” é uma letra cheia de significado pra mim. Vocês vão entender....

Em julho do ano passado, quando já tinha se passado mais de um ano e meio do acidente que tinha me deixado viúva, eu resolvi voltar a ser e viver a Miriane. Deixar de ser só a mãe do Guilherme e da Helena, a filha, nora, irmã, prima, amiga. Eu queria ter vida além da minha família e da minha casa. Minha família (incluída, aqui, a família de coração) tinha sido bárbara comigo, durante todo o período pior do luto, quando eu me vi com duas crianças pequenas pra criar sozinha, com mudanças de emprego, de casa, de cidade, de vida pra fazer. Eles tinham sido BÁRBAROS, em todos os sentidos, com letras garrafais! Mas, por motivos óbvios, eles não iam preencher algumas áreas da minha vida, que eu sentia que precisa tirar da geladeira.

Eu precisava voltar a sair com amigas solteiras, conversar, rir, dançar, olhar pessoas ao meu redor. Eu precisava jogar a plaquinha de “CUIDADO: VIÚVA BRAVA” longe e tentar ser “só” a Mirys. Conhecer novas pessoas. Conhecer novos lugares. Abrir possibilidades. Criar novas lembranças. Mas essa era uma missão beeeeem difícil porque todas as minhas irmãs estavam casadas, nessa altura do campeonato, e a maioria das minhas amigas também tinha mais de 35 anos e também já eram casadas (ou namoravam há séculos). Ou seja, achar gente bonita, elegante, sincera E SOLTEIRA pra me fazer companhia, num sábado, à noite, era uma missão quase impossível!

E, numa noite qualquer, eu entrei no facebook (que eu nunca usava) e decidi atualizar a página do blog. Eu estava tentando usar meu tempo livre (ou seja, TODAS as noites da semana) com algo mais meu. Depois de escrever várias coisas no Diário e de postá-las no face, eu desconectei e reconectei. Na MINHA página. Fiquei uns 5 minutos e já ia sair, quando abriu aquela famosa janelinha na parte debaixo da tela do meu computador: “oi Mirys! Tudo bem? Há quanto tempo?”

Pois é... era muito tempo mesmo!!!

Conversamos um pouquinho naquele papo de “e aí, como vai a vida?”. Nada de importante. Nada de especial. Mas foi uma delícia conversar com ele porque, na verdade, a gente nunca tinha con-ver-sa-do antes. A gente se conhecia desde criança (eu com uns 2 anos, ele com uns 5) porque fazíamos parte da mesma igreja, as famílias eram amigas, coisa e tal. Mas uma diferença de quase quatro anos de idade, quando você é criança, adolescente ou está no começo da juventude é uma ENORME DIFERENÇA. Os assuntos são outros, os interesses são diversos, as conversas são diferentes. E a gente não se gostava, nem se desgostava. A gente, simplesmente, não tinha muito contato. Sabíamos tudo quer era importante da vida um do outro, por frequentarmos os mesmos lugares. Mas nunca tínhamos batido um papo assim, bacana, despreocupado, divertido.

Terminamos a conversa, mais de uma hora depois, com o clássico: “a gente se fala”. Mas, a gente não se falou... E o tempo passou.

Cenas do próximo capítulo aqui.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Hora H 1 - o pedido (Diário da Mirys)

Quando a gente espera, a vida pode nos surpreender.

E algo inesperado pode surgir de onde você menos imagina.

Tornando algo que era, até então, inimaginável, numa possibilidade.

Foi isso que aconteceu....



Cenas do próximo capítulo aqui.

Exploradores de Dinossauros!!! (Diário do Guigo)

Se tem uma coisa que a mamãe adora é diversão inteligente. Que faz a gente pensar, que faz se mexer, que faz descobrir, que faz aprender.

E nós fomos lanchar no Bob´s e eles tinham essa promoção incrível para crianças! Nós achamos que, até, já acabou... mas como a ideia é bacana e dá pra fazer em casa, resolvemos dividir com vocês, de qualquer jeito. Vai que alguma tia prendada se empolgue, pra lembrancinha de aniversário....

Você ganha uma caixinha assim. Dentro, um bloquinho de gesso, um palitinho pra raspar e um pincel pequeno.
E você raspa....
Raspa....
Raspa...
Se concentra bem...
E descobre, depois de váááários minutos, qual era o seu brinquedo!
Nada de ganhou, brincou 5 minutos, deixou de lado! Não senhor!!! Nesse, a gente ficou a tarde inteira porque primeiro tivemos a expectativa de imaginar QUAL dinossauro estaria enterrado ali, depois tivemos o trabalho de raspar tudo (tentando preservar a parte de baixo, para levar pra escola, explicar o que são os fósseis), depois brincamos a valer com as descobertas, depois teve um mega banho pra limpar toda a sujeira!

Mas valeu a pena!!!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Interlúdio 21 - acompanhada... (Diário da Mirys)

Acabei, sem querer, voltando a ser a Miriane que eu sempre fui: de relacionamentos. Porque, no final das contas, aquele combinado de ser “só a pausa” um do outro, de se ver “quando desse”, não deu muito certo... A gente acabava se encontrando todo final de semana, o tempo todo.

As crianças começaram a se acostumar com o nome e a presença dele.
Minha família foi apresentada pra ele.
Já rolava uma interação.

Mas, nós estávamos firmes naquela decisão de “não sermos nada de concreto”. Complicado... Porque eu sou uma pessoa que GOSTA de se relacionar, que gosta de estar presente, que gosta de estar por perto, que gosta de pertencer. E, naquele relacionamento, eu não tinha nada daquilo. Só que eu ainda estava tão confusa, eu ainda me sentia casada por inúmeras vezes, que eu ia tocando o barco assim, sem reclamar, nem cobrar nada.

Até que o relacionamento começou a ficar complexo e confuso demais. Ele tinha ciúmes de mim – uma pessoa com quem ele não queria ter nada. Eu falava com ele todos os dias – uma pessoa com quem eu não queria ter nada. Os amigos dele me identificavam como “a namorada”, mas ele não. Os meus amigos esperavam por ele nos eventos, como se namorado fosse, mas eu dizia que não. Quão longe pode ir um relacionamento que é assim: tão diferente, na teoria e na prática?

E chegou janeiro. E, junto dele, mais um “aniversário” do acidente. E tudo fica tão confuso perto dessas datas... Até que, na véspera, eu conversei com o moço: não dava pra gente continuar como estávamos. Porque passar o dia 23 de janeiro acompanhada já seria “esquisito” (porque todos os primeiros acontecimentos, de qualquer coisa, depois de uma viuvez, são esquisitos). Passar o dia 23 de janeiro “ficando” com alguém que não queria FICAR comigo, era insuportável. Porque eu lembrava do Fer e da loucura que ele tinha por mim. Como eu poderia me satisfazer com menos do que aquilo?... Por que eu tinha que aceitar ter tão pouco envolvimento...

Assim, aconteceu o inevitável. Chegamos naquele ponto em que seria confuso, complicado, difícil, assustador, mas que a gente teria que decidir: ficamos juntos (e organizamos nossa vida, INCLUSIVE na cabeça das crianças) ou continuamos sozinhos. Ele escolheu voar solo. Eu escolhi aceitar.

Pois a vida já tinha provado pra mim que eu conseguia sobreviver. A tudo. E nada seria mais difícil do que o que eu já tinha passado. O mais importante, naquele momento, era respeitar a decisão de cada um e ficar tranquila com isso... Afinal, a vida era curta demais, boa demais, ampla demais, para se perder tempo reclamando.

Afinal, pra isso servem as pausas: pra você respirar, ter um tempo pra se reorganizar, levar a vida em stand by, ser feliz, recarregar as baterias e estar preparado para qualquer outra coisa que venha. Ele tinha sido muito importante pra mim, pra tudo isso. Mas se não queria ficar é porque não era isso que era pra acontecer...

Eu voltei pra “casa”, voltei pro meu casulo, voltei a viver em torno das crianças, durante uns dias. Afinal, era uma forma legítima de proteção, que eu já tinha usado antes: quando a SUA versão da vida está insuportável, mude o foco! E eu foquei no Guigo e na Nina. Mas mal sabia eu que já tinha uma surpresa me esperando, depois da próxima esquina....

Cenas do próximo capítulo aqui

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Interlúdio 20 - a primeira crise (Diário da Mirys)

Enquanto eu estava com aquele que não me conhecia de antes, do jeitinho que eu tinha exigido, eu não estava em paz. Porque conhecer as qualidades de alguém é simples, é bom, é interessante. Mas só quando se conhece e se aprende a conviver com os defeitos de outra pessoa é que se constroe um relacionamento de verdade. E se fica em paz...

Pra complicar mais, toda vez que eu ia me encontrar com o brasileiro que tinha me beijado, ou quando eu voltava de algum encontro, eu tinha que passar na frente (ou ao lado) do cemitério da cidade. Na primeira vez em que isso aconteceu, eu percebi que eu ainda não tinha muito controle sobre mim: eu passei pelo cemitério, me lembrei que tinha estado conversando + beijando outra pessoa que não meu marido, e me senti culpada. Tão culpada que eu fui chorando até chegar do outro lado da cidade, na casa dos meus pais. Na segunda vez, a mesma coisa. Na terceira vez, a mesma coisa. Na quarta vez em que eu passei em frente ao cemitério, era de dia, e eu entrei. Fui lá e “contei” pro Fer que eu estava saindo com alguém. E saí de lá tão confusa...

Mas o tempo passou e eu estava determinada a levar aquelas “saídas” adiante. Eu precisava virar essa página, eu precisava me aceitar de novo, eu precisava aceitar a minha condição: de solteira, de livre, de mulher (e não só mãe). Com o tempo, a convivência aumentou, o choro diminuiu, o fato de me relacionar com outra pessoa ficou mais leve.

Tudo ia bem, até um dia em que nós estávamos sozinhos e começou a tocar uma música que eu ouvia com o Fer. A letra era em inglês, mas eu entendia inglês. E a letra falava sobre alguém que não queria perder um segundo ao lado da pessoa escolhida porque cada segundo era precioso e não voltaria. Eu sabia daquilo, eu tinha certeza, aquela era a minha vida! E eu misturei tudo e comecei a chorar. Incontrolavelmente...

Eu chorei de soluçar, sem conseguir controlar nada, e o moço ficou lá, tentando me consolar, sem saber o que fazer. Ele percebeu que eu chorava por causa da música e por causa do Fer. Ele percebeu que era mais forte do que eu. Então, ele me abraçou e disse que não tinha problema...

E eu surtei! Como assim “não tem problema”??? Eu estou com alguém e choro por causa de outro alguém e “não tem problema”??? Tudo bem que o Fernando já tinha morrido e ninguém podia fazer nada a respeito... O mais racional seria dizer mesmo que não tinha problema e esperar minha crise passar. Mas EU não estava racional e briguei feio com ele! Eu achava um absurdo completo eu estar com um cara, chorando por causa de outro cara, e ele me dizer que “estava tudo bem”... Eu esperava um ataque de ciúmes, eu esperava frieza, eu esperava revolta do tipo ‘eu estou aqui com você e você pensando/lembrando de outro???’. Mas eu não esperava compreensão... Porque compreensão, pra mim, naquele momento, era traduzida como falta de interesse.

Eu precisei esperar quase um mês para entender que o que tinha acontecido naquela noite era estranho e difícil e complexo e inesperado e confuso e absurdo... pra nós dois.

Cenas do próximo capítulo aqui