quinta-feira, 26 de maio de 2011

De repente, do nada, a sua casa cai... (Diário da Mirys)

Em alguns momentos, os sentimentos de viúva vêm à tona numa avalanche. Daquelas que você estava de costas para a montanha. E surda. Você não tinha a menor ideia de que isso iria acontecer, não percebeu nada, não ouviu barulho nenhum... e, ele vem, te engole, te deixa atordoada e você só fica tentando desesperadamente sair daquilo.

Depois de um ano e pouco, não era mais para eu me sentir assim! Nas minhas contas, na minha lógica, na minha experiência sobre a vida (que eu quero crer que já é profunda e intensa)... não era mais pra ser assim! Já era para ser leve! Queria que fosse mais leve...

Ficar perdida e sem a menor noção de pra onde ir, de como levar duas crianças com você, de como sobreviver a tudo isso, de como respirar de novo... é normal e "aceitável", no início. 1 mês, 2 meses, 4 meses, 6 meses, 8 meses, 10 meses, 11 meses... tudo bem. Os outros toleram. E você tolera. Mas, 16 meses depois? Já era para eu saber decór e salteado como agir. Já era para eu estar preparada para tudo isso. Mas, não estou...

Ás vezes, depois de dias de inércia total, onde você se sente como que com uma forte gripe, daquelas que te derrubam e você não se lembra nada do que fez no dia (na hora) anterior, nem quais são os planos para o próximo dia, depois dessa tormenta toda, a ficha cai. E você percebe que passou os últimos dias em "transe", em "stand by". O que seria de mim sem meus amigos, nessas horas???

E dá uma necessidade de escrever porque eu sei que tem gente por aí passando pela mesma coisa (eu sinto muitíssimo! Do fundo do meu coração!). Ou por dores parecidas. Ou por doenças que, às vezes, causam essa inércia toda, também. E você se sente desorientado, quando volta à tona. Então, eu quero que você saiba que VAI PASSAR!!! Sempre passa! E é normal se sentir assim... Por vezes, é difícil lutar contra o que se sente. Então, talvez uma boa dica seja: não tente. Não lute. Sentiu? A tempestade chegou? Sofra, chore, lamente, mas não se desespere! Depois sempre vem a paz... a paz que excede todo o entendimento...

No começo da semana, eu fui assinar o contrato da minha casa nova. Minha primeira casa! Uma casinha linda (que ainda vai ser construída, mas a de demonstração é linda). Num lugar lindo. Com uma vista privilegiada. Com um valor que eu consigo pagar. Qualquer pessoa estaria radiante, certo? Eu também estava. Mesmo sabendo que esse era o sonho, esse era o plano, desde o início de 2010 = comprarmos a nossa casa; mas era algo sonhado a dois e realizado a um só. Mesmo assim, eu estava bem feliz.

Quando eu recebi a notícia de que as vagas de garagem já tinham sido definidas, fiquei ansiosa. Tinha pedido pelas mais próximas. Afinal, todo mundo tem marido (ou não tem crianças) para ajudar com as compras, as coisas, as crianças. Me deram a mais longe. Sério. As vagas mais distantes são as minhas... Só que quem estava na minha frente não era a pessoa que tinha me vendido a casa (e com quem eu tinha conversado sobre isso), era uma secretária da imobiliária. Expliquei a situação. Ela disse, simplesmente, que não podia fazer nada. Simples assim. Não consultou ninguém. Não contou minha história triste. Disse "não dá" e ponto final.

Eu murchei... Foi impressionante como todas as minhas forças saíram de dentro de mim. Foi instantâneo, foi visível, foi quase palpável... eu murchei. Então, pra disfarçar, olhei pra baixo e só faltava preencher a data do contrato. Dia 23. Dia 23! Como eu fui burra o suficiente para marcar de assinar esse contrato logo num dia 23???

Antes que eu chorasse na frente da moça, chamei as crianças para irmos embora. Elas não queriam ir, claro. Casinha decorada, pra demonstração, com lousinha, video-game, sofazão. Eu chamava e eles pediam "só mais um pouquinho, mãmi". Fiquei nervosa com eles. Na verdade, não era com eles, mas foram eles que ouviram "vamos embora, agora! Vocês precisam me obedecer quando eu chamo."

E passei o resto da noite brigando comigo mesma, quando lidava com eles. Porque sabia que não tinham culpa de nada, mas a minha vontade era de falar "me dá licença que eu tô brava? MUITO brava???" pra qualquer um que estivesse na minha frente. E eles estavam... e minha parte racional sabia que eles não tinham nada a ver com a minha braveza, com a minha falta de paciência, com a minha vontade monstruosa de chorar e chorar e chorar a noite toda.

Hoje, 4 dias depois, passou. Nas últimas horas, eu estive "em alfa". Nos últimos dias, se alguém queria realmente se comunicar comigo tinha que dizer "Terra chamando Miriane. Terra chamando Miriane." Porque eu não estava aqui. Eu estava em Ituverava... em janeiro de 2010... eu estava fazendo planos... num quarto de hotel ou numa mesa de lanchonete... com trilha sonora dos Beatles... só com o Fernando... dizendo como nossa vida seria legal, daqui pra frente... seríamos só nós 4... sem familhão (que a gente amava!!!) por perto... podendo curtir as crianças só nós... e podendo deixa-las com os tios e avós, pra gente namorar, nos finais de semana (pois todos estariam com saudades delas)... decidindo se iríamos primeiro comprar um carro ou uma casinha (financiados, claro)... pensando que essas seriam as nossas primeiras coisas "nossas", compradas unicamente com o nosso trabalho... e decidimos que, em primeiro lugar, nós tínhamos que cumprir uma promessa que havíamos feito a nós mesmos: voltar pra Paris (quando ele foi me buscar lá, pra casar com ele). E programamos que isso aconteceria nas minhas primeiras férias.

Isso eu consegui cumprir...

PS: para quem é novo - um pouco do que aconteceu...

28 comentários:

Unknown disse...

Força Mirys, é a única coisa que posso te dizer, aceitar e entender, nunca, apenas aprender a viver novamente!!!
Bjos
Ana
http://amaedosgmeos.blogspot.com/

Nana disse...

Flor, muita força nessa hora. Fico feliz em saber q seus planos estao se concretizando - e não são a um só não pq hj, com ctza, vc tem muito mais gente na torcida por vcs 3!!!
Sabe o q reparei?! Gente bem educada é outra coisa...até na hora do nervoso vc lembra de "ME DÁ LICENÇA... que eu estou brava". Vc não precisa justificar esses momentos...todos nós sabemos q eles existem e eles passam. Graças a Deus.
Bjs e fik c Deus.

Mari Hart disse...

Ai Mirys, essas coisas me dão raivinha... má vontade com falta de ocração. humpf. E olha, 1 ano é muito pouco viu!? Tu é uma guerreira mulher!!!!! Esses momentos são absolutamente normais e é essencial vivê-los mesmo que cause sofrimento. Os anos vão se passar e aí sim vc vai voltar a respirar normalmente!

Super beijos!

Mirys Segalla disse...

Ana... eu até aceito, sem problemas. Tenho isso muito bem resolvido dentro de mim. Era o plano de Deus (não só para o Fernando, mas para MIM, para a minha família).

Entender?... Ainda não. Nem sei se um dia eu vou. Mas, eu não preciso entender, né? Só confiar e esperar que Ele vai fazer o melhor para mim e através de mim.

Mas, que dói, dói, amiga... às vezes, dói mais do que eu supunha que poderia suportar...

Obrigada por estar sempre por aqui. Obrigada por comentar, sempre!

Bjos e bençãos.
Mirys

Carol Garcia disse...

oi mirys...
estava eu aqui lendo suas histórias, sabendo mais da sua vida.
e quer saber? tenha pleno e total direito de se dar esse espaço.
esse tempo pra chorar, pensar e se revoltar.
todos nós deveriamos pensar assim, e depois compreender, e depois retomar a vida.
não há um tempo certo pra se acostumar, pra esquecer, pra tocar pra frente.
há sim cada tempo, cada momento, cada passagem a ser vivida. e da maneira que sabemos fazê-lo.
e assim crescemos e aprendemos.
horas menos, horas mais.
só que devagar e com calma.

abraço de mãe panda.

Mirys Segalla disse...

Nana, minha "quase irmã" linda:

Só você para me fazer sorrir, num dia como hoje! "Gente bem educada" foi ótimo! RSrsrs Nem tinha pensado por esse lado! Mas, você que me conhece, sabe que é bem assim, mesmo, né? Odeio grosseria e falta de educação... então, não sou eu que vou propagar isso por aí, não é?

Bjos, minha querida. Obrigada por estar sempre por aqui e comentar!
Mirys

Mirys Segalla disse...

Mari HEART:

Eu, com essa minha síndrome de Poliana incorrigível, estava aqui pensando: nem tudo que resultou dessa guinada da minha vida é ruim... porque VOCÊS SÃO O MÁXIMO! Vocês, minhas amigas e amigos virtuais, que fiz através desse blog (que só nasceu porque eu fiquei com medo de morrer também e não ter ninguém para contar essas histórias para os meus filhos).

MUITO OBRIGADA POR FAZEREM PARTE DA MINHA VIDA!!! Obrigada por sempre passarem por aqui, sempre deixarem um comentário, sempre me mandarem e-mails (porque não conseguem comentar, né Cele?), sempre estarem presentes!!!

Obrigada! Do fundo do meu coração: obrigada!!!

Bjos e bençãos.
Mirys

Mirys Segalla disse...

Carol:

E eu, aqui, achando que você já soubesse tudo sobre mim! Você me parece tão íntima, tão próxima, daquelas amigas de infância que a gente só não vê todo dia porque moram em outra cidade, sabe?

Desculpe-me por, hoje, trazer um pouco da parte triste da minha vida pra vocês. Não gosto disso. Mas, sometimes, é mais forte do que eu. Acho que esse blog é a minha terapia, mesmo...

Então, muito obrigada por participar dele! Super obrigada por sempre estar por aqui, ler os textos, se envolver, deixar comentários tão meigos!!! MUITO OBRIGADA!!!

Bjos e bençãos.
Mirys

PS: troca a foto do seu perfil porque seu cabelo novo está LINDO!

Cristiane Aguiar disse...

Mirys só consigo dizer: Ahhh, minha querida!

Dani Brito disse...

Mirys, como vc mesma falou, não adianta lutar contra isso. É absolutamente natural!

Olha, posso ser sincera? Quem dera eu tivesse um terço dessa sua vontade de viver, desse amorzão todo que não cabe no peito. Vc emana luz! E que essa luz sempre volte pra vc.

Muita força e muita fé, querida.
Beijo grande

aline disse...

Poxa, eu acho q não existe essa coisa de "depois de 16 meses não eram pra acontecer essas recaidas...". Pra mim, 16 meses é um espirro, de tão curto para emoções e felicidades tão grandes que vcs viveram. Não se cobra isso não, vc tá indo extremamente bem, fico com vergonha até de pensar o qto eu sofro, ainda hoje, por uma coisa tão boba q eu vivi (algo como a sua última história de namorado, antes do Fer).

Lembrei de umas cenas do sonho, vcs faziam o 3 de forma q a mão ficava deitada, quase parecido como é graficamente. A cama de casal era branca, com lençol e travesseiros azuis marinho. O seu marido falava, sempre rindo, "Eu estou do seu lado" conforme vc ia limpando e resolvendo um montão de problema da arrumação da casa... não sei bem qual é o conceito de sua religião, mas acredito sim que ele não deixou de ser sempre o seu melhor amigo, pensando em como te ajudar, mesmo estando do lado de Deus agora.

Força mulher! Porque, desculpa o palavrão, mas vc é f@d*! hehehe, te admiro mto viu! Bjão

Alinne Zuca disse...

Have I made you cry??? Your revenge is here, in your post! But, as you said, there's always a reason...and there's the good point: we know we have shoulders to cry on all around!

XOXO

Simone disse...

Vc me emociona, sempre! Fiquei lendo o texto e pensando em cada coisinha que estava escrevendo, passando e sentindo. Tenho dias assim também... mas precisaria de um bom tempo pra poder te explicar as razões e os motivos... no momento basta dizer que sua história mexe muito comigo... e eu desejo muuuita força, muita paz, muita fé e muita luz! E que tudo sempre passa, é verdade, mas que dói muito, isso a gente não pode negar né? Beijão. Paz e Bem.

Sarah disse...

Myris, tô com as meninas: vc é MUITO guerreira. Ninguém pode determinar quanto tempo levaremos para superar uma perda, nem nós mesmos. Vira e mexe aparecem umas criaturas (ou secretárias) para nos azedar o dia e que nos fazem pensar o quanto tudo poderia ser diferente... Vc tem todo direito de chorar, gritar, ter raiva, escrever. Isso ajuda e muito a desabafar...
Espero ter ajudado! Também estou passando uns perrengues e tentei te dizer o que eu gostaria de ouvir...
bjos
Sarah
http://maedobento.blogspot.com/

Dani disse...

Saudades!

Ass: Sua amiga de infância que apesar de comentar pouco "te vê" todos os dias...

Bjs

Mirys Segalla disse...

Cris:

No dia 24 de janeiro do ano passado, eu descobri o QUANTO VALE um "ahhhh, minha querida", um abraço, um "não sei o que te dizer"... Vale muito, Cris! Vale muito!

Obrigada por estar sempre por aqui e por deixar comentários!

Bjos e bençãos.
Mirys

Mirys Segalla disse...

Dani:

É muita gentileza sua pensar (e dizer) tudo isso de mim. Não sou tão grande assim... às vezes, me sinto beeeem minúscula, pra dizer a verdade. Mas, a vida segue, não é mesmo?

E as crianças... ah! As crianças! Elas nos fazem continuar, todos os dias!!!

E amigas bacanas que escrevem textos sensacionais são super importantes na minha vida, viu? Continue com o "balzaca"! Adoro! "Colore" os meus dias!!!

Bjos e bençãos.
Mirys

Mirys Segalla disse...

Aline:

Nada na nossa vida é "bobo". Nenhuma emoção. Minha história anterior também me doeu por muuuuitoooo tempo. Acho que faz parte do nosso crescimento, né?

Obrigada, de verdade, por todas as visitas e comentários! São super importantes pra mim!

PS: eu tenho a política de não colocar nenhum palavrão nesse blog porque ele foi criado para os meus pequenos lerem, depois. Mas... você colocou um monte de simbolos... então, eu deixei passar, tá? ;) rsrsrsrs (até porque o resto do comentário é lindo de ler!)

Bjos e bençãos.
Mirys

Mirys Segalla disse...

Zuca:

So sorry I made you cry...
SO F%$#@%$&* HAPPY I can call you (and an enormous gang of guys) my friends! MY DEAR FRIENDS!!!

Love you all so much!
Thank you for being there for me. For us.

Please, tell everyone that I miss each one of you, ok?

Kisses and blessings.
Mirys

Mirys Segalla disse...

Simone:

Obrigada pela força!
Sim, infelizmente, dói muito. Por vezes, dói mais do que eu acho que posso suportar. Mas eu suporto... e toco o barco... E espero ter uma boa surpresa aguardando por mim, logo depois daquela curva do caminho...

Bjos e bençãos.
Mirys

Mirys Segalla disse...

Saritcha:

Se precisar: grita!!! A gente tá aqui e vai tentar te ajudar em tudo que a gente puder, ok???

TJ é TJ ("tamo" junto é "tamo" junto), sempre!

Porque tem gente que parece que trabalha contra, né? Enfim... por outro lado, tem UM MONTE DE GENTE BACANA NESSE MUNDO! Eu escolho ficar cercada dos segundos! E você???

Bjos, bençãos e obrigada por fazer parte da minha lista de "gente bacana para ter em volta de mim".
Mirys

Sheila Mendes disse...

Oi Mirys, posso te contar um segredo? Hoje, eu praticamente não consegui trabalhar direito.. (sério, que vergonha, rsrs) Fiquei o dia todo aqui no seu diário virtual, me encantando com essa mulher incrível que é você. Que Deus continue lhe dando forças pra continuar.
Bjos.

Fabi Alvim disse...

Não vou nem falar da parte que dói, tá?! Não consigo dimensionar... nem sei o que dizer...
Quero só deixar um BEIJÃO para os 3!! Vale?!
Fabiana
http://2-ao-quadrado.blogspot.com

Jessica disse...

Cada post seu me faz querer ler mais e mais...
Por cada palavra, cada declaração de carinho, e até mesmo seus desabafos sobre esse aperto no peito, essa inconstancia...
Saiba, q existem mtas pessoas q sentem empatia pot vc e seus filhos...
É maravilhoso a forma como vc se expressa, e creio que isso fará com que essa dor amenize nem q seja um pouco...
Deus cuida de nós, não é vdd?
Bjoooo

Patrícia Lopes de Lara disse...

OI Mirys, e cada vez que eu passo por aqui, me dá vontade de sentar tomar um café com você, e dizer que pode contar comigo para ler, prá reclamar, prá ajudar no que for preciso.
Você é 10. Fico imaginando que nós mulheres somos é muito guerreiras isso sim, você tira de letra!!!
Parabéns pela casinha nova! Vocês vão ser muito, muito felizes lá!
Bj grande
Patricia
patipins.blogspot.com

Alinne Zuca disse...

Hey! Have I told you I'm not in Jau anymore? Just to visit Marcelo, actually! hehehe I came back to Bauru and I've been trying to make a living on my own... my own business!! teaching English, of course!! and also Portuguese!

Kisses!!

Anônimo disse...

FIQUEM COM DEUS.
BEIJOS
SILVIA

Cláudia disse...

Olá,

Nunca comentei aqui, apesar de sempre acompanhar o blog...
Acho que posso te dizer que entendo um pouco do que você passa.
Sei que você já cansou de ler isso aqui, e que deveríamos te 'consolar' e não te contar histórias tristes. Mas acho que no fundo, usamos seu espaço para desabafar (falta de coragem de criar um blog rsrs).
Mas minha mãe faleceu há 09 meses. Ela tinha um câncer raro mas estava bem após os 09 meses de quimio. Dois anos depois de descobrir, ela tentou passar por um transplante de medula óssea e não resistir (era a única chance de cura). Apesar da doença, foi um choque para todos pq ela estava bem qdo decidiu que passaria pelo transplante.
Também não me sinto bem. A impressão que eu tenho é que não posso retroceder, só ir e ir... Não tenho mais para onde voltar.
Sou casada e estou tentando engravidar há alguns anos... Estou fazendo um tratamento para isso e sinto falta dela. Também penso o que será de mim em passar por uma gravidez sem ela...
Acredite, cada um passa por uma tristeza na vida... Infelizmente estou sendo egoísta e pedindo a Deus para não me deixar, para o resto da vida, ver alguém que eu amo tanto passando por este tratamento, e nem que eu precise novamente passar dias e dias em hospitais. Fica muita lembrança ruim...

Mas também não tenho a menor dúvida que vai passar. E o que já ouvimos tanto e não nos entra na cabeça: 'Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos.'

De alguma forma a sua história mexe comigo.
Fique bem.
Você e seus pimpolhos.

Cláudia