sexta-feira, 20 de maio de 2011

De repente, eu paro de respirar... (Diário da Mirys)

Cá estou eu, atarefadíssima, dando conta de um milhão de relatórios e afins, quando percebo que preciso fazer uma anotação. Sempre funcionei melhor assim: escrevendo. Estudava assim, ensinava assim, preciso tomar notas, escrever, resumir, fazer listas.

Sorte a minha que, nessas arrumações da casa, acabei encontrando um monte de bloquinhos de papel se uso, que trouxe para o escritório. E vou dando utilidade às folhas, conforme preciso.

Estiquei a mão, peguei um papel e era a última folha daquele bloco. Ufa... um a menos. Gosto dessa sensação de terminar coisas começadas e começar coisas novas.

Mas a folha era grande e eu dobrei no meio para cortar.
E encontrei a letra do Fer no verso. Palavras bem clarinhas, apagadas pelo manuseio do bloco de papéis para lá e para cá. Mas a letra era dele. O "f", o "g", o "a"... tudo naquela letra de forma tão conhecida e que eu não vejo há mais de um ano...
Eu precisei parar um pouco, engolir o choro, tentar respirar. Porque até isso parou de funcionar em mim...

2 comentários:

Mari Hart disse...

Mas ao mesmo tempo é bom ter registrado essas lembranças né?! É a imortalidade!

Bjos queridona!

Mirys Segalla disse...

Ôh Mari...

é bom, sim, amiga... mas é tudo tão difícil, às vezes... tão pesado, tão vazio...

Então, eu paro, oro e toco o barco em frente. Costuma dar certo!

Bjos e bençãos.
Mirys