terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Na melhor parte da vida (Diário da Nina)

Domingo à tarde, a mãma estava deitada na cama dela, com um pouquinho de dor de cabeça, curtindo uma preguicinha, quando eu entro no quarto, com cara de curiosa...

"Mãmi, por que que o pápa tinha que morrer?"

A resposta foi a mesma de sempre: que ela não sabe, que esse era o plano de Deus e que Ele teria muitos planos bons pra gente, também.

"Mas, mãmi, por que que o pápa tinha que morrer bem na melhor parte da vida?"

Silêncio...

12 comentários:

Ana disse...

Não temos respostas para tudo né?
Beijos querida!

Anônimo disse...

Oi Myris.

O tempo passa e menos entendemos e menos sabemos explicar.

Gosto de conviver com crianças por causa da sinceridade do coração delas.

Às vezes temos vontade de fazer as mesmas perguntas que elas. Mas temos que - pelo menos - manter a aparência de que está tudo bem... que sabemos conviver com a dor.

As crianças são puras, não tem maldade. Buscam saber a verdade, por isso essas perguntas são comuns entre os seus pequenos.

Desejo alegria para vocês, mesmo entendendo toda a dorzinha que possa existir dentro do coração.


Aqui em casa também somos uma família de 4. Um no céu e 3 na terra.

bjo.

filhadejose.blogspot.com

Anônimo disse...

Nina, tem certas coisas que os seres humanos não tem capacidade para explicar e nem entender. Isso mostra o quanto somos limitados e o quanto deveríamos estar caminhando lado a lado com Deus para "perceber" que o que perdemos e o que recebemos, de certa forma é o melhor para nós e para o pápa também.
Um beijinho no seu coração.
Manoel.

Milena Lanne disse...

Chorei.

Nina é um encanto de menina. Familia linda a sua Mi! Beijos

Unknown disse...

Oi menina!!

Madrugada de anteontem encontrei teu blog e comecei a ler. Me encantei, emocionei,ri, chorei, aprendi, vi uma família linda, unida, forte, que mesmo depois da partida pro céu de um dos mosqueteiros, manteve-se alicerçada no amor, na cumplicidade, nas descobertas, na sinceridade e acima de tudo, na verdade. Li textos lindos cheios de ternura, de uma fluidez deliciosa, onde crianças são crianças e aprendem vivendo e compartilhando...
Amei cada espacinho desse blog e fiquei. Lindo demais...

Beijos!
Carla Patrícia :}
http://pathyarteira.blogspot.com

Aline GP. disse...

Sei lá, talvez ele precisasse já ter ido lá pra cima cedo mesmo, e Deus tenha sido generoso de segurar mais um pouquinho (do primeiro acidente) para que a melhor parte da vida realmente acontecesse, e surgir vcs três que ficaram, unidos e amorosos como são.

Bjos

Mônica Japiassú disse...

Comentário de gente grande, né? Seus filhos são muito especiais, assim como você, Mirys!

Cadê sua postagem na blogagem coletiva do Mamatraca? É hoje! :)

Helo disse...

Duro ter que deixxá-los sem respostas, né?
As vezes o silêncio diz tudo...

Beijos de Luz

Ana Paula disse...

Nina, o silêncio também é uma resposta que seu coraçãozinho reluzente de criança consegue sentir bem mais do que nós adultos.
Beijo

Sheila Mendes disse...

Mirys, o que dizer nesses momentos... Não existem palavras.
Outro dia, meu afilhado o Henrique (que o pai abandonou os filhos e a mãe) perguntou para o Wellington onde estava o papai dele (do tio Wellington), pq o papai dele (do Henrique) tinha abandonado ele e ele não sabia onde o papai estava. O Wellignton engasgou e não deu conta de responder...
Bjo.

Paula Decco Frederico Franco disse...

Chorei =(

Anônimo disse...

Familia linda!
Que me ensina tanto sobre tudo, sempre!
Obrigada por despertarem em mim o desejo de melhorar, amar e crescer mais e mais a cada dia!
Amo vcs! Presentes de Deus!
Bjos e saudades
Pat Atique