segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Xeque-marte!!! (Diário do Guigo)


Hoje, finalmente, parou de chover e fazer "frio", em Campo Grande. Ufa!!!!

Então, a mãmi e a tia Camis, que adoram sair com a moçadinha, resolveram ir para um parque, para brincarmos um pouco. Fomos numa "gang" (ninguém ia querer assaltar a gente!): eu + Nina + Isa + Sofi (de crianças) + tia Cá + mãmi + tia Jú + vovó da Isa + tia Clara (irmã da vovó da Isa). É muita mulher e muito papo de mulher pra mim!!!! Mas, com 6 anos, não posso reclamar... Quer dizer, poder, posso. Mas não adianta!

Então, roubei a minha mãe para jogar xadrez comigo, enquanto as meninas faziam apresentações de ballet de mentira, no palco que existe no meio do parque. Tinham umas daquelas mesinhas com o tabuleiro pintado, sabem?

"-mãmis, vem jogar xadrez comigo?"

"-XADREZ, filho? Como? Onde?"

"-aqui, mãmi, nessa mesa de xadrez."

"-mas, filhote, não temos as peças!" (detalhe bá-si-co)

"-tudo bem, mãmi, a gente faz de conta! Use sua imaginação!!! Assim ó!" (e comecei a arrumar supostas peças nos seus lugares) "-torre no cantinho, cavalo, os peões na frente... vai mãe! Arruma as suas!!! Eu sou as brancas."


A mãmi sentou e começou a jogar comigo. Rindo (não sei porquê!). A gente fazia os movimentos certinhos, só que SEM PEÇAS! Engraçadíssimo (para os outros! Porque para mim, era super sério). De repente, eu tranço as mãos e grito: "-roque! Ahá!" e abro um sorrisão. Mamãe gargalha e continua o jogo.

Mais um pouco, eu sério, de novo, porque a mãmi tinha conseguido se recuperar no jogo e comido meu bispo, meu cavalo e uns dois peões... eu ataquei... mandei o rei dela lá pro cantinho do tabuleiro... e quando ela chegou no último quadradinho, eu avancei com a minha rainha, coloquei na frente do rei dela, e gritei: "-xeque maRte!!!!!".


Ganhei TRÊS partidas dela, assim!!!
E ela ganhou duas vezes de mim.
Então, eu ganhei! O Nono ficaria orgulhoso (ela me disse).

OBS: uma das tias até perguntou se a mãmi não poderia ter comido a minha rainha com o rei dela e se livrado do "xeque-marte"... ela disse que poderia, sim, mas que não teria a menor graça!

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