quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Natal - em cores!!! (Diário da Nina)

Aqui, em casa, nós estamos pensando num Natal tradicional, neste ano. Do tipo: vermelho, verde e dourado! Uhu!!! Bem lindo!!!




Ou vermelho e branco (que andamos vendo umas fotos inspiradoras...)!




Mas, na nossa casa de Jaú, a MãMi está pensando em fazer tudo na cor preferida das meninas... roxo!!! E pesquisando, encontramos coisas bem lindas, veja só:




Pra quem acha que o roxo e dourado são "fortes demais" pro Natal, pode pensar num lilás e prata / branco?




E você? De que cor prefere seu Natal?
















PS: gente, aqui tem um post incrível com fotos lindas sobre "qual a cor do seu natal"! Passa lá pra conferir! A gente recomenda!!!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Hora H 29 - se apaixona por mim? (Diário da Mirys)

Jaú, 25 de novembro de 2012 (parte II).

Naquela noite, quando não dava mais pra adiar a conversa, ele passou me buscar, na porta da casa dos meus pais. Eu entrei no carro sem uma roupa chique (com o vestido cinza, lembram?), sem sapato de salto, sem maquiagem no rosto ou escova nos cabelos. E o melhor: entrei sem expectativas, sem máscaras, sem necessidade de ser uma pessoa interessante e bacana (daquele jeito meio artificial de todo primeiro encontro) porque ele já me conhecia!

E, pela primeira vez, eu vi isso como uma vantagem.

Antes, eu pedia por alguém que não me conhecesse de "antes", que não soubesse a minha história. E pedia por alguém que não tivesse uma história tão pesada quanto a minha: com filhos, relacionamentos longos anteriores, cicatrizes. No final das contas, o H não se encaixava em nenhum desses meus "requisitos" e eu pude perceber que isso era ótimo! Eu não precisava me explicar pra ele, não precisava falar sobre o acidente, nem contar como minhas crianças se chamavam e torcer para que ele se importasse e lembrasse o nome delas. Ele JÁ conhecia a minha história e a minha família! E ele também tinha a dele... o que tornava tudo incrivelmente mais simples pra mim! Porque, quando você já passou por um casamento, você sabe como eles funcionam. Você sabe pelo que vale a pena brigar e o que é só questão de orgulho. Você já reconhece as manias, as premissas, as regras do outro e consegue decidir mais facilmente se aceita ou não. Você já administra os problemas e, ao conhecer um defeito, você já sabe se consegue ou não conviver com ele. Porque pessoas perfeitas não existem... o grande segredo está em encontrar alguém com cujos defeitos você consiga conviver!

No caso do H, ele ainda tinha mais uma vantagem: ele já era pai. Ele sabia como ser pai. Ele não ia ficar olhando pra mim, esperando a minha atitude com relação às crianças, toda-santa-vez em que algo acontecesse (quem é pai e mãe sabe que todo dia você tem algo para resolver), com aquele olhar do tipo "os filhos são seus e você sabe o que é melhor". O fato dele ter essa experiência paterna me deixava muito mais tranquila! Porque o Guigo teria alguém com quem brincar de video-game, lutinha ou assistir corridas de F1, que fosse do sexo masculino e realmente CURTISSE isso tudo. Porque a Nina estaria por perto de um homem que já era pai, de uma outra menina, então saberia como se portar.

Mas, cá entre nós? Confesso que, quando entrei naquele carro, eu deletei todas essas informações racionais que, em qualquer outro momento de lucidez, fariam todo o sentido do mundo pra mim. Naquela hora, não. Naquela hora eu só pensava que eu estaria frente a frente com um cara louco por mim, sem saber, ainda, se eu estava preparada para tudo aquilo.

Como eu pedi para não irmos num lugar público (porque se alguma coisa não desse certo, eu não queria ficar me explicando para um monte de conhecidos, depois, o que que eu estava conversando com H, em plena madrugada), ele me levou pra uma casa onde ninguém morava. Um dia, tinha sido dele. Naquela noite, não era nada além de algumas paredes e uma TV. Sem nenhum móvel, nenhum enfeite, nenhuma decoração, nada, aquela casa se parecia muito comigo. Vazia, triste, esquecida... mas um espaço enorme para possibilidades!!! Assim como num dia de aniversário ou em 1o de janeiro, quando você decide que tem um ano em branco à sua frente e pode fazer o que quiser, eu vi a minha vida. Eu tinha virado as páginas da infância, da adolescência, da juventude, de um casamento de quase 12 anos, do luto, da solidão de estar viúva com 30 e poucos anos e tinha chego nas novas páginas da minha vida. Em branco. Prontas para serem escritas. Do zero. Livres para qualquer coisa que eu quisesse escrever. Uma longa história de amor ou uma noite bacana com um amigo. A caneta estava na minha mão... mas eu não conseguia movê-la.

Ele sabia disso. Então, colocou um DVD pra tocar. JQuest. Várias músicas que eu adorava, que eu conhecia a letra. E conversamos despretensiosamente sobre "n" coisas, como se ninguém esperasse por nada além, naquela noite. Até que chegamos no assunto "nós". A gente já tinha conversado no feriado de carnaval... eu já tinha exposto meus medos... por mim... por ele... pelas crianças (minhas e dele)... eu já tinha falado das dificuldades físicas de termos alguma coisa (morávamos em cidades diferentes)... e ele já tinha me dado RESPOSTAS PRA TUDO.

E quando ele percebeu que eu estava enrolando, que a neura ia começar toda, de novo... ele chegou mais perto. Eu fui pra trás. Eu ajeitou uma mecha do meu cabelo que caiu no rosto. E eu fui pra trás. Até que não tinha mais pra onde eu ir. A música "hoje" começou a tocar de fundo musical... ele riu e eu ri, tamanha a coincidência.

"Você ainda não me entende, Mi?"
"Não... como você pode querer namorar comigo..."
"Se eu ainda nem te beijei e nem sei se vou gostar? É esse o seu discurso, não é?"
"É... mas não é um discurso. Você não me beijou e pode ser que não goste. E, daí, vai ver que eu tinha razão e que não era tudo isso que você tinha planejado na sua cabeça e vai perceber de todas as minhas complicações e vai lembrar que eu sou um pacote completo e..."
"Eu VOU gostar, Mi..."

E ele chegou mais perto e eu nem tive tempo pra pensar em muita coisa.
Ele enroscou a mão dele na minha e me beijou! E foi um beijo tranquilo, suave, carinhoso, com todo o cuidado como se eu fosse algo muito precioso, que a qualquer momento pudesse se quebrar... E foi bom!... Foi muito bom! Como eu pude pensar que não iria gostar daquele beijo??? Então, ele parou, olhou pra mim, sorriu como que dizendo "eu te disse que eu ia gostar", soltou a mão dele da minha, perdeu os dedos no meu cabelo e me beijou, de novo. Nada tranquilo. Nada suave. Nada cuidadoso. Foi um daqueles beijos bárbaros de quem está esperando algo há muito, mas muuuuuuitoooo tempo, mesmo, e não tem um segundo a perder!!!

Nem sei dizer de qual versão eu gostei mais! Na dúvida, passei a noite testando as duas, só por garantia. E ele nem reclamou! Nós conversamos (de um jeito totalmente diferente, agora), dividimos a taça para o vinho (só tinha uma), trocamos olhares e descobrimos uma sintonia absurda, naquela madrugada!!! Sabe aquela sensação de que você já viveu um século ao lado daquela pessoa, que consegue conversar num olhar? Pois é... era isso. E eu não conseguia explicar "como" aquilo estava acontecendo. Mas eu nem me importava mais!

Eu tinha a impressão de estar voltando "pra casa", pra um espaço que era conhecido e era meu. Mesmo sem eu nunca ter morado naquela "casa", antes. Faltava pouco... faltava quase nada para eu ceder completamente aquela pessoa que estava ali, na minha frente, disposto a encarar o que quer que eu dissesse que era preciso enfrentar.

E, entre um beijo, uma conversa, outro beijo, um gole de vinho, ele alisa meu cabelo, me beija de levinho, antes de me beijar de verdade, e diz: "Mi... se apaixona por mim?.."

Tinha como não?


PS: hoje, nove meses depois, eu fui acordada com um desses beijos leves que te fazem acordar e sorrir pra vida. Ouvi que eu estava "linda", mesmo estando ainda escondida nos travesseiros. E sorri. E pensei que a vida pode ter momentos complicados e difíceis, sim. Mas que os planos de Deus são infinitamente melhores do que tudo que eu possa planejar...e os planos Dele pra mim foram um casamento delicioso + um marido apaixonado + uma nova pessoa pros meus filhos chamarem de pai e que merece totalmente esse título + duas crianças novas para eu amar + as aventuras e a falta de rotina de ser esposa de um piloto de aviões (e meu cozinheiro particular - adoro!!!) + a aprovação dos meus pais, dos pais dele e dos pais do Fer. Hoje, eu estou casada com Humberto Alves, o meu H. Se eu teria imaginado isso pra mim, no ano passado? Não. Com certeza não. Eu não chegaria tão longe!

PS 2: cenas da próxima HISTÓRIA aqui!



domingo, 25 de novembro de 2012

Hora H 28 - enfim sós! (Diário da Mirys)



Jaú, 25 de novembro de 2012.

Sem nenhuma pretensão, hoje acordei preguiçosa e coloquei um vestido cinza, bem molenga, daqueles perfeitos pra ficar em casa... E ele me lembrou de uma sexta-feira, quando eu o usei também...

Após ter passado muitas e muitas horas sem qualquer notícia do H, ele me ligou e disse que viria ao meu encontro! Sim, apesar de todas as vezes em que eu "fugi" dele, apesar de todos os "nãos", apesar de toda a minha confusão e indecisão, ele viria me encontrar. Ele disse que nem dormiria enquanto não falasse comigo! Ele tinha essa mania adorável de ser decidido e tomar todas as atitudes, quando eu me via plantada no chão, sem conseguir sair do lugar.

E eu só tinha 3 horas, mais ou menos, antes de conversar com ele, cara a cara. E eu não sabia por onde começar... Três horas podia ser pouquíssimo pra alguém ansioso com um encontro, que já era esperado, desde o reveillon. Ou podia ser um tempo interminável, pra alguém ansioso com um encontro, que já era esperado, desde o reveillon. Em suma: minha cabeça estava exatamente como o relógio - podia ser interpretada de qualquer um dos dois extremos. Eu não sabia o que fazer.

Então, não fiz. Eu cheguei em Jaú, fui pra casa dos meus pais, jantei, tomei um banho rápido, coloquei as crianças pra dormir, sentei pra conversar com a minha mãe. E um torpedo me tirou do transe: "me avise quando puder conversar comigo. H".

E eu pensei: "tudo bem. Ele é insistente. Eu já mostrei que eu não sou ideal pra ele, que eu sou completamente diferente das outras moças pelas quais ele costumava se apaixonar, que eu tenho um pacote completo comigo, que vai ser difícil, que vai ter torcida a favor e torcida contra, que eu venho cheia de neuras, medos, complicações. Mas, se ele quiser MESMO, essa é a noite de descobrir."

Por isso, não me arrumei ou troquei de roupa. Continuei com um vestido cinza, molenga, soltinho, que nada tinha de fashion e que não chamava a atenção pra mim. Continuei de sapatilhas (algo raríssimo! Porque adoro saltos ou andar descalça. Mas meu pai não gosta de pessoas descalças na casa dele... e eu estava de sapatilhas). Não fiz maquiagem, passei perfume, alisei o cabelo. Nada. Eu fui na versão mais básica de Miriane que eu poderia ir. "Se ele me quiser, vai ter que ser assim".

E passei um torpedo. Ele parou na porta de casa. Eu entrei no carro e dei minha condição: não quero ir a nenhum lugar público. Eu não sabia se ia beijá-lo ou não. Eu morria de medo de não gostar. Eu morria de medo que ele não gostasse. Eu não saberia lidar com outra complicação. Então, não queria ser vista. "Eu tenho um lugar pra gente conversar, então."

Bem no começo da conversa, eu descobri que ele tinha a mesma urgência que eu tinha. De viver, de recomeçar, de tentar de novo, de pertencer. Mas, tanta gente dizia que nós éramos tão diferentes, que não combinávamos... como é que ficariamos? Seria possível que um "eu" e um "você" se transformasse no NÓS? Mas, eu já estava tão desacostumada da ideia de fazer parte de um relacionamento, de decidir em conjunto, de dividir os dias... mas, ao mesmo tempo, eu sentia uma necessidade de me permitir voltar a viver, de acabar com aquela fase de solidão que se segue ao luto... que estas dúvidas tão contraditórias me deixavam completamente indecisa!

Então parei e considerei as palavras de um e-mail que ele havia me mandado naquela manhã, mas que eu só tinha visto à noite, já em Jaú. Após nossa última conversa na noite anterior, quando ele disse que não iria mais entrar em contato comigo porque precisava que eu me decidisse, ele escreveu:

"M.

Ainda não consegui dormir! Logo depois que a gente se falou ontem à noite, peguei o carro e sai por ai, sem rumo, para poder pensar um pouco sobre tudo isso. Se eu ficasse aqui, acho que enlouqueceria. E quando voltei, fiquei na web revivendo cada mensagem, cada pedacinho das nossas conversas, desta história!

Não vim aqui para desfazer o feito, nem pra descumprir o prometido. Só que, agora, com um pouco mais de calma, venho pedir para que você tome sua decisão, o mais breve possível, porque não sei como vou aguentar mais isso, esta indefinição!

Esta avalanche de sentimentos que me invadiu nestas últimas semanas, especialmente nestes últimos dias, parece de certo modo tão absurda, que seria fácil desacreditá-la. Mas percebo que, ao longo deste breve tempo, você dominou tudo que poderia controlar: minha razão e meu coração. Percebo que, de uma certa forma, desde este último domingo, estava vivendo uma fantasia, um desejo, algo que não sei explicar, mas que regeu minha vida por inteiro, como se a gente já estivesse junto, e há muito tempo!

Desculpe por algo que tenha ficado mal dito ou mal interpretado, mas você sabe, conheceu meu coração e minhas intenções! Em nenhum momento fiquei chateado contigo, como você me mandou numa mensagem logo depois de nossa última conversa, pode acreditar em mim! Mas fiquei sim, chateado comigo mesmo, por não poder ter controlado melhor a situação!!

Enfim, não estarei longe de você, nem um segundo sequer, porque isto não seria mais possível para mim! Apenas estarei te dando o tempo que precisa para resolver tudo nesta cabecinha, que acredito mesmo ter provocado a maior bagunça!!

Te adoro, estou morrendo de saudades.
Estou te esperando.......I wish I could just make you turn around!

Um beijo bem no mais secreto lugar do seu coração!!"

E, como não poderia deixar de ser, ele me mandou uma canção, que tinha ouvido durante a madrugada:

Take a look at me now - Phil Collins

How can I just let you walk away, just let you leave without a trace
When I stand here taking every breath with you, ooh
You're the only one who really knew me at all
How can you just walk away from me,
when all I can do is watch you leave
'Cause we've shared the laughter and the pain and even shared the tears
You're the only one who really knew me at all
So take a look at me now, who has just an empty space
And there's nothing left here to remind me,
just the memory of your face
Well take a look at me now, who has just an empty space
And you coming back to me is against the odds and that's what I've got to face
I wish I could just make you turn around,
turn around to see me cry
There's so much I need to say to you,
so many reasons why
You're the only one who really knew me at all
So take a look at me now, who has just an empty space
And there's nothing left here to remind me, just the memory of your face
Now take a look at me now, 'cause there's just an empty space
But to wait for you, is all I can do and that's what I've gotta face
Take a good look at me now, 'cause I'll still be standing here
And you coming back to me is against all odds
It's the chance I've gotta take
Take a look at me now

Hoje faz 9 meses que isso tudo aconteceu, e quando dei por mim.... ele estava na porta de casa.

Cenas do próximo capítulo aqui.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Natal - árvores criativas!!! (Diário do Guigo)

O que? As minhas ideias de árvores na parede não foram o suficiente pra você? Precisa de mais ideias criativas de árvores de Natal??? Vamos lá! (a MãMi adora quando eu falo "vamos lá" e mexo a mão, como se a gente fosse sair mesmo do lugar e ir pra algum outro local. rsrsrs)


Dá pra fazer árvore de livros... ou numa escada!


Dá pra fazer com prateleiras!


Com ripas de madeira!


E com moldura de quadro e bolinhas de natal!


Ou com "post its" (aqueles papeizinhos adesivos) num espelho bem grande!


Com grandes cones de papelão / papel!


E aqui tem mais algumas ideias de árvores na parede!!! Que eu adorei!!!







Mas a preferida da mamãe é essa daqui: com gravetos. Por causa dos vááááááááááários cartões de Natal pendurados!!!!


(PS: a MãMi a-m-a cartões, cartinhas e bilhetes que chegam pelos correios. A-M-A! E, hoje, já chegaram os primeiros! Um pra cada criança e um pra mamãe! Uhu!!!!! Obrigado Tia aMIGa!!! Árvore de gravetos: JÁ!)


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Natal - 35 jeitos de entrar no clima com a CONTAGEM REGRESSIVA! (Diário da Mirys)

Clima de Natal, de finzinho de ano, de começo de férias, de confraternizações, de familhooooooona reunida é TUDO DE BOM, não é? A gente adora!!!

E, nesse ano, que queria muito fazer um desses "advent calendar", que o resto do mundo faz (tem toda a estória dessa tradição aqui). Na verdade, nada mais é do que uma contagem regressiva, que começa na manhã do dia 01.12 e vai até o dia 25, quando as famílias iam pra baixo de uma árvore decorada, abrir os presentes.

Dentro de cada caixinha, envelope, saquinho com o número do dia, pode ter uma mensagem bacana (já pensou fazer um desses e deixar na casa do namorado, com declarações?), doces e guloseimas, tarefas para realizar naquele dia (tipo: pendurar um enfeite na árvore, escrever uma cartinha pra avó, etc e tal). Ou o que a sua imaginação mandar!!!

Então, pra você se inspirar a fazer um pra sua casa e entrar na contagem regressiva pro Natal, junto com a gente, buscamos inspirações em quem já faz isso há tempos: os gringos!!! Aqui estão os 35 "advent calendar" mais legais que a gente encontrou!!!





































Meu favorito! Oh... lá em casa!...



Divirtam-se e boas festas!!!!

PS: nesse ano, eu VOU fazer um desses pra mim! Ah, vou!!!!