(aniversário de 9 anos de casamento - em 2007)
Amada aMIGa: (nossa tia querida)
Obrigado pela lembrança!! Há uns 2 domingos atrás, a gente estava na igreja, e tocou aquele hino q fala "Sou feliz com Jesus meu Senhor", aí eu 'chorei largaaado' (como diz o pessoal do Louvor), porquê, realmente, não tenho do que reclamar.
Deus me deu uma família linda, abençoada, e tenho plena consciência disso. Sei que o que falta pra muita gente - casada, solteira, jovem, velha - é amor, mas não aquele amor idílico, amor platônico, à primeira vista, coisa de livro... falta aquele amor que se aprende, amor dedicado, longânimo. Aquele amor que fala mais alto quando você não aguenta olhar na cara da pessoa...
(...)Posso dizer com tranquilidade que foi assim que chegamos até aqui. Com amor, respeito e domínio próprio.
Lembro que vc me disse uma vez (ou mais de uma) que o casamento é como um jardim, que a gente não pode descuidar. Realmente, essa definição é perfeita! E se o nosso jardim está florido hoje, agradeço a Deus nosso Senhor, que sempre esteve presente em nosso lar, e a todos dessa família enorme e tão amada, que sempre torceu por nós e nos ajudou.
E que venham mais nove anos!!!
Beijos, e té logo!!!
____________________________________________________________
(meu aniversário, após as comemorações de 10 anos de casamento - em 2008)
My beloved wife:
Dez anos (e muita água debaixo da ponte) depois, você continua sendo a pessoa mais maravilhosa, espontânea, proativa e simpática (lembra?!) e linda que eu conheço. (depois eu conto a história do "simpática")
Parabéns por mais um ano de vida! Que o SENHOR continue sendo sobre a sua vida, e Jesus o seu guia.
Obrigado por todos os anos, e pelos filhos maravilhosos que você me deu!
Forever yours,
fer
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
A versão deles - Ser pai é uma missão! (Diário do Woltony)
Amigos: que tudo!!!! Um grande amigo me escreveu e contou um pouquinho dessa versão masculina de ter filhos. Como ele me permitiu, compartilho com vocês. Se alguém quiser saber mais um pouco dele, leia aqui.
É difícil explicar o que é ser pai ou mesmo essa experiência de ser pai sem ter a Luciana ao meu lado. Nunca tive problema em fazer as coisas práticas de cuidar de uma criança e confesso que gosto muito de fazer. De fazer a comidinha a trocar as fraldas, curto fazer cada coisa. O que mais sinto é a responsabilidade do exemplo. Saber que eles vão olhar para mim e me terão sempre como um espelho. Antigamente isso até me preocupava, mas um dia me falaram para eu confiar um pouco mais em mim e no que Deus estivesse me mostrando. Assim, a cada dia eu procuro dar o meu melhor para eles e peço que Deus sempre os guarde.
Tem dia que paro e penso em como fazer tudo isso sem a Luciana. Agora me chamam de pãe (acho que deve ser a mesma coisa com você né), mas não tenho a pretensão de ser a mãe deles. Eu penso em dar o carinho que a Luciana daria, mas para mim o lugar dela é insubstituível.
Para mim é uma verdadeira alegria e honra poder ser pai, ainda mais de duas crianças tão lindas. Ser pai para mim é uma missão e talvez um dos maiores motivos para seguir adiante, para tocar as coisas adiante.
A versão DELES! (Diário da Mirys... infelizmente)
Galera: tentei e continuo tentando (afinal, o dia 28 só acaba às 24hs, ok?).
Hoje tem blogagem coletiva sobre os PAIS, o ponto de vista deles, as dificuldades que eles sentem, os sentimentos sobre a paternidade, o relacionamento com as mães, etc, etc, etc.
Tentei alucinadamente encontrar algo escrito do Fer, para postar aqui. Mas... até agora, necas! Também não recebi, até agora, algum texto que um amigo em comum tenha me mandado (porque os homens, às vezes, só comentam certas coisas com outros homens! Então, eu tentei ver se algum amigo nosso tinha algum escrito precioso perdido em sua caixa de correio...). Mas, até a meia-noite, eu TENHO QUE ACHAR ALGO!
Enquanto isso, deixo um pouquinho aqui das "falas" do Fer (que vou tentar reproduzir fielmente, mas pode ser que eu erre. Por isso, me perdoem antecipadamente), para tentar explicar o que era a paternidade para ele.
"Eu nasci pra ter filhos, Mirys. Eu sempre quis!" - isso era verdade. Eu sou louca por crianças, AMO muitas (de paixão), mas ele decidiu ter as nossas crianças beeeem antes (digo anos) do que eu!
"Eu fui muito neurótico com o Guigo, no comecinho." - ufa! Ele assumiu! E a gente riu à beça! Quando o Guilherme nasceu (sorte dele não ser menina, senão seria muuuuito pior), o Fer não deixava ninguém cuidar do pequeno. Nem que o cuidar fosse segurar o bebê por 2 minutos para a mãe dele (eu!) ir tomar água. Dava até dó da minha mãe e da dele... elas queriam tanto, mas tanto participar daquele momento. E ele vinha: "pode deixar que eu dou o banho", "pode deixar comigo que eu troco", "não precisa vir fazer dormir, que a gente faz". Uma das frases que eu mais ouvi, naquela época, foi "o filho é nosso, Mirys! Responsabilidade nossa! Ninguém tem que fazer nada". Eu concordava e concordo. O problema é que ninguém queria fazer nada porque "tinha que"... as pessoas queriam par-ti-ci-par. Era o 1o neto e 1o sobrinho de todos os lados. Sorte da Helena que veio depois...
"Eu quero um menino" (na época do Guigo). "Eu quero uma menina" (na época da Nina) - preciso comentar???????
"O melhor da viagem é voltar pra nossa casa e ficar com vocês" - isso valia pra qualquer viagem, por melhor que fosse, quer só ele viajasse ou a gente estivesse junto. Ele adorava cotidianos!
"Eu já te disse que eu te amo, hoje?" - essa foi a nossa frase, até o final. Falávamos pras crianças todo santo dia! Deixávamos bilhetinhos no espelho, recadinho no limpador do carro, mandávamos e-mails com essa frase. Foi a única coisa que eu consegui escrever naquele caderninho de mensagens e endereços que deixam em velórios... No dia 24, eu precisava escrever aquilo para mostrar que eu estava ali!... Escrevi bem embaixo do nome dele, na 1a folha. Então, acho que ninguém viu...
Volto mais tarde com mais!
Devo conseguir salvar, pelo menos, uns torpedos que ele me enviou naqueles dias.
Bjos e bençãos.
Mirys
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Dia 23 (Diário da Mirys)
Anteontem, foi um dia 23. Foi o décimo terceiro desde o acidente que mudou a minha vida. Mas, também, foi o primeiro do novo ano.
Um ciclo (um ano) se fechou. Inicia-se outro. Pode parecer só uma questão de números, de calendário ou do que for. Mas, nós estamos condicionados a dividirmos nosso tempo assim: em dias, meses e anos. E te digo que concordo com Drummond (como poderia não concordar?): quem inventou esse negócio de fracionar o tempo foi brilhante! Mesmo!
Porque funciona. Querendo ou não, na sua cabecinha você considera que a etapa mais difícil dessa jornada já ficou pra trás. É claro que nada desapareceu, nem eu voltei no tempo e impedi o que não seria impedido por ninguém. Mas, é como se, oficialmente, a gente virasse a página. Está começando de novo, mas é o SEGUNDO ano. Falando assim, parece que fica tão distante...
Porque ajuda. Às vezes, sem perceber, quem passa por uma perda como a minha, pensa: porque, da última vez em que eu fiz isso, o Fer estava aqui. Ou comigo. Ou eu liguei para ele e ele falou tal coisa. Agora, não dá mais para pensar assim. Porque praticamente tudo o que eu tinha feito da “última vez” já virou “penúltima”. Ele estava no penúltimo aniversário das crianças, no penúltimo Natal, na penúltima vez de pagar o seguro do carro, na penúltima discussão sobre em qual curso extra matricular os pequenos. Como brasileiro (na verdade, acho que o mundo todo!) tem memória fraca, eu já penso “na última vez em que fiz isso, fiz sozinha. E deu certo, graças a Deus!”. E isso ajuda...
Porque alivia. No começo, a saudade é muito a flor da pele, a ausência é presente 100% do tempo, o cheiro está lá, nas roupas penduradas atrás da porta do quarto. Agora, eu uso as blusas dele (poucas que ficaram porque especiais) para fazer coisas do dia-a-dia e não sinto mais um peso. Sinto uma sensação boa de algo que o representa estar lá, comigo, naquele momento. Porque ele não pode estar e não é culpa, nem escolha minha. Nem de ninguém. Mas, um ano depois, ter algo dele comigo é bem mais leve...
Porque organiza. Quando você recebe uma notícia dessas, completamente inesperada, alguém tira o chão debaixo de você e você começa sua queda em direção ao fundo, muito fundo abismo do “nada”. Junto com você, caem as suas contas para pagar, crianças para criar, casa para gerenciar, carro para manter, planos para realizar, tranferências, inventário, registros, documentos e burocracias mil do nosso cotidiano. E você, simplesmente, não sabe por onde começar! É simples dizer “comece pelas crianças”. É simples. Difícil é fazer e ver tudo com clareza, no 1º ano. No segundo, você já está PhD em dar nós na vida, em estabelecer prioridades, em decidir onde o dinheiro será gasto ou aplicado. E começar, de novo, fevereiro, março, abril, depois de já ter feito uma vez o percurso em todos esses meses, você sabe exatamente como se organizar para passar por cada um deles.
Porque cria a ilusão do novo. Eu sei que são os mesmos dias de todos os outros anos da minha vida. Eu sei que os eventos (aniversários, páscoa, feriados, etc) vão se repetir. Mas dá uma sensação de folha em branco! Como se eu nunca tivesse feito nada, vivido nada, e pudesse começar aqui, agora, do zero. E melhor: com a experiência que eu já tenho de como a vida pode ser linda ou trágica, às vezes. Já estive nos dois extremos dessa história. Mas, ter a sensação de que se pode começar de novo, que você ganhou esse presente, é bom demais.
Então, vamoquevamo que o tempo não para e eu tenho mais umas páginas dessa vida para escrever. Espero que muitas! Espero que mais simples. Espero que mais leves. Espero que felizes (porque “mais felizes” seria pedir demais...).
Um ciclo (um ano) se fechou. Inicia-se outro. Pode parecer só uma questão de números, de calendário ou do que for. Mas, nós estamos condicionados a dividirmos nosso tempo assim: em dias, meses e anos. E te digo que concordo com Drummond (como poderia não concordar?): quem inventou esse negócio de fracionar o tempo foi brilhante! Mesmo!
Porque funciona. Querendo ou não, na sua cabecinha você considera que a etapa mais difícil dessa jornada já ficou pra trás. É claro que nada desapareceu, nem eu voltei no tempo e impedi o que não seria impedido por ninguém. Mas, é como se, oficialmente, a gente virasse a página. Está começando de novo, mas é o SEGUNDO ano. Falando assim, parece que fica tão distante...
Porque ajuda. Às vezes, sem perceber, quem passa por uma perda como a minha, pensa: porque, da última vez em que eu fiz isso, o Fer estava aqui. Ou comigo. Ou eu liguei para ele e ele falou tal coisa. Agora, não dá mais para pensar assim. Porque praticamente tudo o que eu tinha feito da “última vez” já virou “penúltima”. Ele estava no penúltimo aniversário das crianças, no penúltimo Natal, na penúltima vez de pagar o seguro do carro, na penúltima discussão sobre em qual curso extra matricular os pequenos. Como brasileiro (na verdade, acho que o mundo todo!) tem memória fraca, eu já penso “na última vez em que fiz isso, fiz sozinha. E deu certo, graças a Deus!”. E isso ajuda...
Porque alivia. No começo, a saudade é muito a flor da pele, a ausência é presente 100% do tempo, o cheiro está lá, nas roupas penduradas atrás da porta do quarto. Agora, eu uso as blusas dele (poucas que ficaram porque especiais) para fazer coisas do dia-a-dia e não sinto mais um peso. Sinto uma sensação boa de algo que o representa estar lá, comigo, naquele momento. Porque ele não pode estar e não é culpa, nem escolha minha. Nem de ninguém. Mas, um ano depois, ter algo dele comigo é bem mais leve...
Porque organiza. Quando você recebe uma notícia dessas, completamente inesperada, alguém tira o chão debaixo de você e você começa sua queda em direção ao fundo, muito fundo abismo do “nada”. Junto com você, caem as suas contas para pagar, crianças para criar, casa para gerenciar, carro para manter, planos para realizar, tranferências, inventário, registros, documentos e burocracias mil do nosso cotidiano. E você, simplesmente, não sabe por onde começar! É simples dizer “comece pelas crianças”. É simples. Difícil é fazer e ver tudo com clareza, no 1º ano. No segundo, você já está PhD em dar nós na vida, em estabelecer prioridades, em decidir onde o dinheiro será gasto ou aplicado. E começar, de novo, fevereiro, março, abril, depois de já ter feito uma vez o percurso em todos esses meses, você sabe exatamente como se organizar para passar por cada um deles.
Porque cria a ilusão do novo. Eu sei que são os mesmos dias de todos os outros anos da minha vida. Eu sei que os eventos (aniversários, páscoa, feriados, etc) vão se repetir. Mas dá uma sensação de folha em branco! Como se eu nunca tivesse feito nada, vivido nada, e pudesse começar aqui, agora, do zero. E melhor: com a experiência que eu já tenho de como a vida pode ser linda ou trágica, às vezes. Já estive nos dois extremos dessa história. Mas, ter a sensação de que se pode começar de novo, que você ganhou esse presente, é bom demais.
Então, vamoquevamo que o tempo não para e eu tenho mais umas páginas dessa vida para escrever. Espero que muitas! Espero que mais simples. Espero que mais leves. Espero que felizes (porque “mais felizes” seria pedir demais...).
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Sobre ontem... (Diário da Mirys)
Só pra informar: ontem, eu conheci e me inscrevi numa academia de ginástica (eu???!!!); peguei e levei crianças pra escola; almocei e jantei (pulei o café, como de costume); tomei litros de chá; usei calça e salto alto; o cabelo foi pra lá e pra cá “revlon” (Bosca e Ci, saudades!), soltinho; não comi doces; não fui no cinema; não chorei. Lembrei, mas não chorei, nem senti aquele buraco no peito, nem fiquei alheia a tudo e a todos. Ontem, eu não fui um holograma (só corpo aparentemente presente) em lugar nenhum, com ninguém. Onde quer que estivesse, eu estava lá – corpo e alma.
Ontem, foi um dia normal. E isso é uma doce pausa na minha realidade...
Ontem, foi um dia normal. E isso é uma doce pausa na minha realidade...
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O tempo em anos... (Carlos Drummond de Andrade)
CORTAR O TEMPO
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente.
Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada.
Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir, todas as músicas que puder emocionar.
Para você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente para repassar o que realmente desejo a você. Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, rumo à sua felicidade!”
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Mais velha??????? (Diário da Mirys)
Ontem, à noite, fiz o teste abaixo.
E eu que me acho bacaninha, alto-astral, do tipo "como pouco e como bem", devoradora de saladas e afins, não fã de doces (exceção ao chocolate marrom ou preto, sem nada!), com um fôlego normal pras coisas normais da vida, pressão eternamente 12/8, peso que não muda muito desde 1991 (siiiiiimmmm! Abençoada genética!)... descobri que sou UM ANO MAIS VELHA do que minha idade real!!!!!
Triste...
Mas o teste é bacana, e, se você for sincero, no final, o bebê (que diz ter 50 anos! Alguém-faça-esse-menino-ficar-quieto!!!!) te dá dicas do que está errado (pra consertar) e o que está certo (mandou bem! Palmas pra você!).
Bjos e divirtam-se!!!
http://www.idadeinterior.com.br/ (pra quem não conseguiu clicar acima).
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Confirmando!... (Diário do Guigo)
Na minha opinião! (Diário do Guigo)
Hoje, chegando da escola, lá vamos nós, eu e a mãmi, estudar para a minha primeira prova!!!
Em história, estou aprendendo sobre a MINHA história. Já colei certidão de nascimento na apostila, escrevi meu nome em outras línguas, etc, etc. Algumas coisas fiz na classe (e a mãmi não viu) e outras em casa.
E lendo a matéria da prova, chegamos na página 27. Eu que lia os enunciados e a mãmi só acompanhava.
"Desenhe ou escreva nos espaços abaixo o que desperta em você algumas emoções.
Fico alegre quando...
Fico com raiva quando...
O que me deixa feliz é...
O que me deixa triste é..."
E eu desenhei. Isso, na aula. Porque, hoje, na frente da mamãe, eu resolvi falar o que tinha desenhado (acompanhem os desenhos acima):
"-Fico alegre quando A MAMÃE NÃO VAI PRO TRABALHO."
"-Fico com raiva quando A MAMÃE TEM QUE IR TRABALHAR!" (oi???)
"-O que me deixa feliz é PASSAR O DIA BRINCANDO E OUVINDO HISTÓRIAS DA MAMÃE."
"-O que me deixa triste é FICAR LONGE DA MAMÃE."
E antes que a mãmi dissesse que eu estava "inventando" aquilo só porque ela estava por perto, fiz questão de explicar os desenhos que eu JÁ tinha feito, dias antes. "-Tá vendo, mãmi, aqui é a nossa casa e aqui é o tribunal..." "-Olha duas pessoas na janela, brincando. Somos eu e você!"
Durma com um barulho desses!...
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Ore e trabalhe! (Diário da Mirys)
Tem gente que me diz que não ora porque não acredita, porque nunca viu uma transformação "direta" de Deus, porque não tem mudanças se a própria pessoa não agir e/ou trabalhar...
Tem gente que me diz que não trabalha porque já orou e o problema está com Deus, agora. Então, senta e espera.
Hoje, li uma das melhores respostas aqui:
"ORE COMO SE TUDO DEPENDESSE DE DEUS E
TRABALHE COMO SE TUDO DEPENDESSE DE VOCÊ!"
(Moody)
Depois disso, você fazendo a sua parte e deixando Deus agir da melhor maneira (para você!) possível, não tem problema - de relacionamento, de trabalho, de dinheiro, de mudança, de filho, etc - que não tenha solução!
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Silêncio... by William Shakespeare (Diário da Mirys)
"O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade."
Willian Shakespeare
Será que é por isso?
Será que esse é o motivo por estar tudo tão quietinho, dentro e fora de mim?
Será que é por isso que ninguém se apresenta?
Será que é por isso que eu fico muito triste, mas choro beeeem menos?
Será que assim é como tem que ser: primeiro o silêncio, a concentração, a ausência de tudo (bom e ruim) e, de repente, algo acontece. E por chegar quietinho, quando as águas estavam paradas, os sons não existiam, tudo o que ele fizer (a menor pedrinha lançada no lago) vai ser grandioso e tomar conta?
Tomara...
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O ponto de vista DELES!!! - Blogagem coletiva
Amigos: eu já curto o espaço virtual do Marcelo há um tempão (e vibro com cada nova coisa que ele conta da gravidez da esposa!) e acho o máximo da coragem e da modernidade um pai apresentar pra gente o lado deles desse negócio de família.
Afinal, a gente (mulheres) sempre acha que "sabe" o que eles pensam, como sentem, o que imaginam pro futuro pelo modo com que eles se expressam no dia a dia. Mas, novidade fresquinha saída do forno (kkk): a gente não sabe! Eles se expressam diferente de nós, não dão tantos detalhes quando contam casos (oi primo Marcelo!), e a gente fica com a impressão de que eles perderam uma parte da história.
Mas, daí, que a Carol começou uma blogagem coletiva dos pais (maridos das mães que têm blogs) e eu adorei a ideia. É sempre bom saber (ou lembrar) do lado deles! E quero participar. Até para honrar o super marido / pai que tive a sorte de ter dentro da minha casa. E (por que não?) o meu próprio pai, que minha mãe teva a benção de encontrar pelas ruas de Bauru e trazer para construir as nossas vidas.
Então, preciso de dois favores:
1 - SE VOCÊ TIVER ALGUM E-MAIL ANTIGO DO FER, FALANDO DOS FILHOS, POR FAVOR, MANDE PARA MIM (miriane.segalla@gmail.com - que tá lá em cima). Eu já vou começar a pesquisar nas minhas coisas, para ver se acho algum.
2 - SE VOCÊ É PAI E NÃO SE IMPORTARIA EM ESCREVER SOBRE ESSA EXPERIÊNCIA, POR FAVOR, MANDE UM TEXTO PARA MIM (miriane.segalla@gmail.com). Poucas linhas bastam. Conte as principais emoções. Conte o que mudou (ou não). Se você quiser, eu publico só com a sua inicial. Mas, gostaria muitíssimo de conhecer o seu lado da história! Por isso, Dido, Math, Rafa, Gaucho, Zé, Rodrigo, Donizete, Woltony, Marcelo, Ju, Jr., David, Matt, Rô, Paulo, Sérgio, Dani, João, Johnny, Saulo e todos os outros pais que eu conheço (ou que acompanham o nosso blog), vocês estão convocados a participar!! A casa é de vocês!!!
Os textos recebidos serão publicados no dia 28.2.2011 (próxima segunda).
Então, mãos à obra pessoal!!!
Bjos e bençãos.
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Pé na jaca! (Diário da Mirys)
E aí, alguém se interessa??? Porque eu acho que perdi as minhas por aí e, mesmo que não sejam essas, acho que vou levar pra casa, porque estou bem a fim de novidades por aqui...
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Filosofia de cinema (Diário da Mirys)
Tirei uma "noite de folga" e fui comer japs e assistir uma sessão cinema com uma amiga. Delícia de noite!!!
Filme bacana (mas muuuuitoooo intenso! Preparem-se!), atores bárbaros (o que que é aquele Jake??????), uma história muito além de uma comédia romântica normal.
Mas, um pedaço do filme me fez pensar... sobre o que eu evito pensar...
Ele: "Eu preciso de você!"
Ela olhando, com os olhos com lágrimas.
Ele: "E você precisa de mim."
"Não preciso!"
"Você precisa de mim..."
"Não preciso!!!"
"Você precisa de mim..."
"Não preciso! EU NÃO PRECISO DE NINGUÉM!"
"Todo mundo precisa de alguém!"
É... eu preciso, também...
OBS: cuidado com as "sinopses" do filme. Li várias coisas incompletas do tipo "é um filme sobre um casal em tratamento de viagra". Hello!!! Eles têm menos de 30 anos!!! E a menina tem uma doença!!! E o cara é O cara... Sinceramente...
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sábado, 12 de fevereiro de 2011
2o dente de leite: dá uma forcinha!!! (Diário do Guigo)
Eu estava incomodado com esse dente de leite que cai-não-cai. A mãmi estava incomodada porque o dente permanente já estava nascendo, por trás, porque não tinha espaço. A Nina estava na torcida! E o meu 2o dentinho, lá... nem querendo saber de sair da boca...
Até oração eu já tinha pedido, na quinta, para que o dente caísse. E não caiu. Não caiu na quinta, não caiu na sexta.
No sábado, contra as minhas vontades e às da Helena, a mãmi decidiu que nós ficaríamos por aqui, na cidade nova. E que sairíamos de casa ("-vamos na papelaria buscar o que falta do material da escola e vamos passar no mercado, comprar maças para o Guigo!"; "-nãããããããããão!!!!"). Saímos.
Compramos o material, o creme de leite ("mãmi, você não disse que a tia G. ia fazer estrogonofe?"), pêssegos e peras. Bem firmes. Nada molengas. Pois tinham que substituir as maças!
Alguém tinha dito para a mãmi que se a criança comesse maças, com o dentinho mole, ele cairia. Como não tinham maças no mercado, a mãmi inovou e levou peras.
Chegamos em casa. Mãmi lavou as frutas. Deu pera picada para a Nina e uma inteiraça para mim "-vai, filhote, morde. Mas morde com os dentes da frente."
"-Ai, mãmi. Doeu."
"-Vamos lá, filhote. Eu te ajudo" e a mãmi marcava a fruta com os dentes dela, sem tirar o pedaço.
Eu tentava morder e doía e eu parava.
Então, a mãmi teve uma ideia genial!
"-Guigo, jogue seu joguinho, filho (no computer). Se concentra, vai! Concentra senão você não ganha! Isso... vai jogando... aêh, filhote! Está arrasando! Isso! Agora, pode ir comendo sua fruta que a mãmi segura ela para você..."
E eu "nhac!", fui com a força e a coragem! A mãmi, ao invés de puxar a fruta para a frente, para tirá-la da minha boca, dava uma "rodadinha" para baixo, antes de puxar. 1... 2... 3... "ai... mãmi... veja isso!!!" e meu dentinho já estava na palma da minha mão!!! Sangrou um pouquinho (beeeem pouquinho), é verdade. Mas, ele saiu!!!!!
Rufem os tambores, soltem os fogos, a galera pode vibrar que O MEU DENTE SAIU!!!!!
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Curtinhas da Mirys
Hoje mandei um e-mail para o pessoal da igreja nova, com o texto do 2o dente de leite do Guigo. Queria que todos soubessem que nós agradecemos.
Como é normal em muitos casos, recebi uma mensagem de "anti-spam". Daquelas que dizem "você tentou mandar uma mensagem para o Fulano. Se você não é um robô enviando mensagens aleatórias para metado do mundo, clique aqui."
Cliquei. Apareceu uma telinha nova, como sempre, com 4 caracteres para eu digitar no campo ao lado.
Os caracteres: FUKK!!! Lindo não????
Se eu trocasse um K por um C eu escreveria um palavrão! Em inglês, mas não menos palavrão!
Ainda bem que meu amigo não vai receber uma mensagem escrita: "Miriane te mandou uma mensagem de anti-spam dizendo FUKK". Já pensou?????
Como é normal em muitos casos, recebi uma mensagem de "anti-spam". Daquelas que dizem "você tentou mandar uma mensagem para o Fulano. Se você não é um robô enviando mensagens aleatórias para metado do mundo, clique aqui."
Cliquei. Apareceu uma telinha nova, como sempre, com 4 caracteres para eu digitar no campo ao lado.
Os caracteres: FUKK!!! Lindo não????
Se eu trocasse um K por um C eu escreveria um palavrão! Em inglês, mas não menos palavrão!
Ainda bem que meu amigo não vai receber uma mensagem escrita: "Miriane te mandou uma mensagem de anti-spam dizendo FUKK". Já pensou?????
O 2o dente de leite... ou cai-não-cai! (Diário do Guigo)
Amigos, como é duro ter seis anos!!!! Vejam só o drama:
* você começa a ter tarefas TODOS OS DIAS, na escola;
* você senta confortável (torto) e sua mãe acha que vai resolver o problema da sua vida, e que vai resolver AGORA, e fala 1.324.540.847 vezes para você ficar reto;
* nem dormindo você tem sossego porque a sua querida mãmi fica lá, olhando você e pensando "as costas parecem retinhas, assim, deitado... mas as pernas, aaaahhhh! as pernas, vão precisar de bota ortopética, cer-te-za!";
* você vai tomar banho e sua mãmi encasqueta (maneira sutil de falar "fica neurótica") que o seu cabelo está no olho, então ela pega a tesoura e tchum! Tchau franja! e a sua irmã mais nova fica falando que antes estava melhor... porque parecia o Justin Bieber (hello???!!!);
* se você precisa, começa a usar óculos... se precisar meeeeesmo tem que começar a usar tampões também (ufa! Dessa eu me livrei);
* você vai, gradativamente, perdendo seus dentes de leite e os outros nascem... UM DE CADA VEZ! Então você fica com uma boca linda, super-ultra-maxi-mega alinhada, com um dente de cada tamanho, em cada lugar, e uns buracos aqui e ali...
Ou seja, aos 6 anos a melhor coisa que eu tenho para falar da minha aparência é que a Helena me acha parecido com o Justin Bieber com o cabelo molhado! Humpf!!!
Mas, o meu caso é mais grave (SE é que isso é possível). Meu primeiro dente de leite caiu dois dias depois do casório da tia Yayá (novembro/10). No domingo avisei a minha mãe "mãmi, veja isso!!!"; na segunda, no meio do almoço, já fui mostrar para a mãmi meu dente caído, na palma da minha mão "mãmi, veja isso!!!". Foi pá-buf! Pensou, caiu. Simples assim.
E então que nós chegamos em Paris (janeiro/11). Tudo lindo, maravilhoso, mãmi felicíssima, crianças empolgadas. E eu anuncio, logo na chegada (acho que sou filho da minha mãe mesmo... a-do-ro um drama!): "mãmi, veja isso!" e aponto meu segundo dente de leite mole!!! É o segundo de baixo que fica mole. Esse é do lado direito (para mim), bem no meinho da boca. A mãmi já fala, toda empolgada, crente de que meu dente cairia tão rápido quanto o 1o: "uau, Gui! Que chique! Pensa, filho, seu segundo dente vai cair EM PARIS!!! Não é o máximo?????" (por que seria, mãmi?)
Porém, para tristeza geral da nação, passamos 13 dias em Paris e nadica de nada do dente cair! A mãmi até tentou dar uma força, pedia para ver (com a mão!!! E balançava, balançava, para dar uma ajuda ao dente). O pior é que o dente permanente que é o dono daquele lugar ainda ocupado JÁ ESTÁ NASCENDO! Atrás do de leite e virado para dentro!!!
Chegamos no Brasil e eu contei para todo mundo do meu dente "que não quis cair em Paris". A mãmi pedia para todo mundo olhar COM AS MÃOS. Quem sabe se a família toda (umas 20 pessoas, no mínimo) desse uma forcinha... o abençoado resolvesse sair dali e abrir espaço para o próximo? Só que não deu certo. Depois de uma semana no Brasil, mamãe marcou dentista, preocupadíssima. Como se usar aparelho fosse o meu único problema existencial (leiam acima!)... A dentista disse para esperarmos completar um mês (da percepção do dente mole, ou seja, dia 15.02). E garantiu para a mãmi que o de trás (permanente) volta sozinho para o lugar SE o outro cair logo.
Ontem, no meio do ensaio do coral (voltaram os ensaios! Yupi!), eu mostrei meu dente para todo mundo e até eu já estava pedindo para o povo colocar a mão e balançá-lo. O danadinho não quer cair!!! No final do ensaio, tem os pedidos de oração. Um monte de adultos pediu um monte de coisas. Foi um compartilhar lindo. Daí, a mãmi pegou o microfone e não pediu: só agradeceu as orações que todos fizeram por nós no ano passado. Quando, de repente, plim!, eu tive uma ideia!!!
"Mãmi, deixa eu falar???", e a mãmi agradecendo o povo, "mãmi, olha pra mim! Deixa eu falar?", e a mãmi agradecendo o povo, "mãmi, olha pra mim! Deixa eu falar?". Mãmi olha pra mim, pergunta pra regente do coral se tudo bem dar o microfone para uma criança de 6 anos. A regente deixa (um beijo, tia Lú!).
"Gente, boa noite!" (suspiros por todos os lados) "Eu tenho um pedido. É que eu tenho um dente que não quer cair. Tá molinho mas não quer cair. Vocês podem orar e pedir para ele cair?"
Beijos e bençãos.
Guigo
OBS da mãmi: na hora, eu morri de rir, mas depois fiquei toda orgulhosa. "Ensina a criança no caminho em que deve andar...". É bom saber que meus filhos se sentem queridos e aceitos, pelo grupo do coral e por Deus, para fazer pedidos de oração em público. Obrigada, amigos, por todo o amor demonstrado para conosco!!!
* você começa a ter tarefas TODOS OS DIAS, na escola;
* você senta confortável (torto) e sua mãe acha que vai resolver o problema da sua vida, e que vai resolver AGORA, e fala 1.324.540.847 vezes para você ficar reto;
* nem dormindo você tem sossego porque a sua querida mãmi fica lá, olhando você e pensando "as costas parecem retinhas, assim, deitado... mas as pernas, aaaahhhh! as pernas, vão precisar de bota ortopética, cer-te-za!";
* você vai tomar banho e sua mãmi encasqueta (maneira sutil de falar "fica neurótica") que o seu cabelo está no olho, então ela pega a tesoura e tchum! Tchau franja! e a sua irmã mais nova fica falando que antes estava melhor... porque parecia o Justin Bieber (hello???!!!);
* se você precisa, começa a usar óculos... se precisar meeeeesmo tem que começar a usar tampões também (ufa! Dessa eu me livrei);
* você vai, gradativamente, perdendo seus dentes de leite e os outros nascem... UM DE CADA VEZ! Então você fica com uma boca linda, super-ultra-maxi-mega alinhada, com um dente de cada tamanho, em cada lugar, e uns buracos aqui e ali...
Ou seja, aos 6 anos a melhor coisa que eu tenho para falar da minha aparência é que a Helena me acha parecido com o Justin Bieber com o cabelo molhado! Humpf!!!
Mas, o meu caso é mais grave (SE é que isso é possível). Meu primeiro dente de leite caiu dois dias depois do casório da tia Yayá (novembro/10). No domingo avisei a minha mãe "mãmi, veja isso!!!"; na segunda, no meio do almoço, já fui mostrar para a mãmi meu dente caído, na palma da minha mão "mãmi, veja isso!!!". Foi pá-buf! Pensou, caiu. Simples assim.
E então que nós chegamos em Paris (janeiro/11). Tudo lindo, maravilhoso, mãmi felicíssima, crianças empolgadas. E eu anuncio, logo na chegada (acho que sou filho da minha mãe mesmo... a-do-ro um drama!): "mãmi, veja isso!" e aponto meu segundo dente de leite mole!!! É o segundo de baixo que fica mole. Esse é do lado direito (para mim), bem no meinho da boca. A mãmi já fala, toda empolgada, crente de que meu dente cairia tão rápido quanto o 1o: "uau, Gui! Que chique! Pensa, filho, seu segundo dente vai cair EM PARIS!!! Não é o máximo?????" (por que seria, mãmi?)
Porém, para tristeza geral da nação, passamos 13 dias em Paris e nadica de nada do dente cair! A mãmi até tentou dar uma força, pedia para ver (com a mão!!! E balançava, balançava, para dar uma ajuda ao dente). O pior é que o dente permanente que é o dono daquele lugar ainda ocupado JÁ ESTÁ NASCENDO! Atrás do de leite e virado para dentro!!!
Chegamos no Brasil e eu contei para todo mundo do meu dente "que não quis cair em Paris". A mãmi pedia para todo mundo olhar COM AS MÃOS. Quem sabe se a família toda (umas 20 pessoas, no mínimo) desse uma forcinha... o abençoado resolvesse sair dali e abrir espaço para o próximo? Só que não deu certo. Depois de uma semana no Brasil, mamãe marcou dentista, preocupadíssima. Como se usar aparelho fosse o meu único problema existencial (leiam acima!)... A dentista disse para esperarmos completar um mês (da percepção do dente mole, ou seja, dia 15.02). E garantiu para a mãmi que o de trás (permanente) volta sozinho para o lugar SE o outro cair logo.
Ontem, no meio do ensaio do coral (voltaram os ensaios! Yupi!), eu mostrei meu dente para todo mundo e até eu já estava pedindo para o povo colocar a mão e balançá-lo. O danadinho não quer cair!!! No final do ensaio, tem os pedidos de oração. Um monte de adultos pediu um monte de coisas. Foi um compartilhar lindo. Daí, a mãmi pegou o microfone e não pediu: só agradeceu as orações que todos fizeram por nós no ano passado. Quando, de repente, plim!, eu tive uma ideia!!!
"Mãmi, deixa eu falar???", e a mãmi agradecendo o povo, "mãmi, olha pra mim! Deixa eu falar?", e a mãmi agradecendo o povo, "mãmi, olha pra mim! Deixa eu falar?". Mãmi olha pra mim, pergunta pra regente do coral se tudo bem dar o microfone para uma criança de 6 anos. A regente deixa (um beijo, tia Lú!).
"Gente, boa noite!" (suspiros por todos os lados) "Eu tenho um pedido. É que eu tenho um dente que não quer cair. Tá molinho mas não quer cair. Vocês podem orar e pedir para ele cair?"
Beijos e bençãos.
Guigo
OBS da mãmi: na hora, eu morri de rir, mas depois fiquei toda orgulhosa. "Ensina a criança no caminho em que deve andar...". É bom saber que meus filhos se sentem queridos e aceitos, pelo grupo do coral e por Deus, para fazer pedidos de oração em público. Obrigada, amigos, por todo o amor demonstrado para conosco!!!
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Podia ser diferente? (Diário da Mirys)
Durante esse um ano de viuvez (eca! Que palavrinha horrorosa!!!), tenho recebido muito um tipo de comentário que, juro, não entendo... Do tipo a pessoa fica sabendo da minha história e chega perto de mim, querendo tocar pra crer (sabe???), olha beeem de perto e manda um "Quem diria! Mas você é tão alegrinha!..."
Agora, não basta ser viúva. Não basta passar noites dificílimas comigo mesma, tentando gerenciar o dia seguinte, a escola das crianças, a postura do Guigo, a vaidade da Nina, as contas para pagar, trocar lâmpadas e óleo do carro (coisa que a maioria das mulheres não faz porque elas têm alguém especial - e masculino - para fazer isso por elas), contratar e demitir as auxiliares, entregar relatórios, organizar a cabecinha (fraca... tadinha!...), tentar se encaixar em algum grupo pra chamar de seu, tentar domar o coração que vive nessa eterna briga do "gostaria de alguém para dividir a vida" e o "isso seria um ultraje!!!". Não basta... tem que ser triste! Caso contrário, não é uma viúva "legítima"...
Devo ser mesmo uma aberração para quem sabe da minha história e me vê programando pic-nics com os meus filhos e + 10 crianças, que me vê cantarolando pelo ambiente de trabalho, que me vê ter meu "dia de Helena" e sair de baton+chapinha+vestido+bolsafashion, que me vê feliz no cinema com as crianças, que me vê dar risada com os amigos nas sextas-feiras, que me vê na porta do orfanato ou do asilo ou do hospital de cancêr fazendo doações e me importando verdadeiramente com aquelas pessoas que sofrem tanto e querendo ajudá-las.
Portanto, queridos amigos e leitores: se vocês, um dia, me encontrarem numa lanchonete qualquer, fazendo mil piadas (às vezes, até da minha situação) e me matando de rir com uma amiga querida (oi Dani? Isso te lembra alguma coisa???), completamente empolgada e apaixonada para falar dos meus filhos e dos meus sobrinhos, NÃO MANDEM ME INTERNAR. Não estou mal. Só estou tentando sobreviver da melhor maneira que encontrei.
E, pra falar a verdade, ser triste nunca fez o meu estilo. Tenho momentos tristes. Muito muito muito tristes. Avassaladoramente tristes. Mas esses eu curto sozinha (porque ninguém tem que ficar contagiado com a minha tristeza). E esses passam. Sei disso. E fico em paz.
Sou só uma pessoa feliz passando por um momento (longo demais, mas fazer o que?) terrivelmente triste. Acontece... até nas melhores famílias... imagine, então, na minha!!!
Bjos e bençãos. E sorrisos!!! SEMPRE!!!
Mirys
OBS: além do mais, alegria é um dos dons do Espírito, galera.
OBS2: pra finalizar - Aprendi a estar contente (não saltitante de alegria, nem gargalhando alucinadamente, mas CONTENTE) em TODA E QUALQUER situação! Paulo aprendeu. Eu também...
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E para você, o que é importante em 2011? (Diário da Mirys)
A brincadeira é completar a frase acima com 5 respostas (só cinco??????). As minhas são:
1 - cuidar de mim (cremes, ginástica, leitura, massagens, comidinhas, sair com amigos, etc)
2 - me dedicar à escola das crianças (antes que a senhorita Helena aprenda a ler e escrever de letra cursiva sem mim!!!)
3 - rotina! Preciso de um ano calminho, com dias normais, tipo banho-trabalho-escola-banho-diversão-historinhas pra dormir
4 - me dedicar ao trabalho! Ler, aprender, participar de cursos, dar palestras...
5 - viajar! Quero conhecer uns lugarezinhos que estão na minha lista faz teeeeempo...
______________________________________________________________________________
Recebi esse selinho da Ly e... quanta emoção! Meu 1o selinho!!!! É oficial, people: o Diário dos 3 Mosqueteiros faz, mesmo, parte da blogsfera!!!!
Não ia indicar ninguém para pegar esse selinho (ia deixar aberto para TODO MUNDO QUE QUISESSE), mas... foi tão legal ser indicada em outro blog, que resolvi indicar algumas pessoas também.
Então, QUEM QUISER PODE LEVAR ESSE SELINHO PARA O SEU BLOG, SITE ou só copiar no seu computador, mesmo... (lembrando de dizer de onde ele veio e de fazer a brincadeira das 5 metas para 2011), mas nós vamos indicar alguns blogs que sempre lemos:
borbolhas letras - da Tathy - prima-amiga-irmã-instrutorablogueira-noiva (que ela não para de lembrar disso!)
fabiluli - da Fabi - lindas bonecas exclusivas pra vocês e vem novidade por aí!
a viuva verde - da Andréia - escritora nata, responsável por vários outros blogs
ceu azul após tempestade - da Cele - amiga FELIZ, que eu adoro e admiro, lá de Fortaleza
as perdas e o luto - da Lú - uma das maiores batalhadoras ever!
conexão paris - tudo sobre Paris, pra quem quer viajar ou só conhecer um pouco mais
what mommy needs - da Carol - um blog focado na mulher, não só na "mãe"
vinhos, viagens, uma vida comum... e 2 bebês! - da Carol (mais uma! Rsrsrs)- o nome já diz, né?
fala mamãe - da Carol (outra! rsrsrs) - tira dúvidas para mães de 1a, 2a, 3a viagem
a casa que a minha vó queria - da Ana - é um mimo de blog sobre coisinhas de casa
Eu sei que não vai adiantar mandar pra ela, pois ela não entende português. Mas não podia deixar de dizer para vocês que um dos blogs que mais leio é o da Ashley Ann. Para quem entende inglês, é uma delícia!!!! Para quem não entende, vale MUITO pelas fotos e pelas dicas de coisinhas para fazer em casa... as fotos são tão boas, que você entende como fazer sem precisar nem ler os textos!
Bjos e bençãos!
Mirys
OBS: eu também leio muitos meninOs!!! O Marcelo, o Woltony, o Matt... mas achei que eles não iam se importar com selinhos, então... não mandei...
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Como irmãs!!! (Diário da Mirys)
Eu tenho 7 irmãs. E 2 irmãos. É... faça as contas... nós somos DEZ filhos!
Antes que alguém pergunte, eu já respondo: todos do mesmo pai e da mesma mãe (fazer o que? Eles são apaixonados!... Meu pai leva café na cama para a minha mãe todos-os-dias, até hoje!). E eu sou a mais velha (hunf! Que palavrinha feia...).
Mas, ALÉM DISSO, como gosto de ser exagerada e intensa (talvez tenha começado aí... nos irmãos... talvez meus pais sejam os culpados por isso... nunca tinha pensado dessa forma, antes! kkk), ainda tenho muitas amigas e muitos amigos que são CHEGADÍSSIMOS!!! Daquelas pessoas que dividem a minha vida (e eu divido a delas), que me chamam pra festa de Natal ("porque toda a família quer te ver!"), que ligam sempre que podem (e infalivelmente quando precisam), que nos visitam sempre que dá, que me chamam de "tia" de seus filhos e me convidam pros aniversários, formatura, festinha de escola, crista, batizado, etc., etc.
Alguns desses amigos super mega queridos que viravam minha família, já eram, na verdade, da minha família: são minhas primas e primos (próximos ou distantes), com quem passei férias na praia, conversei sobre o 1o namorado, ajudei com lições de escola, troquei cartinhas (inúmeras!!!!) na adolescência. E AMO ESSE POVO TODO DE PAIXÃO!!! Se meu dia tivesse, assim, umas 24.540.627.380 horas, eu não tenho a menor dúvida de que passaria na casa de todos eles, todos os dias. Porque são pessoas com quem você quer mesmo dividir a vida.
E, com uma dessas irmãs (não se atrevam a dizer o contrário), aconteceu algo muito legal!!! Algo que deu uma invejinha boa, algo que me deixou pulando de feliz, algo que fez o coração dela - e o meu - parar de bater um pouquinho, só pra salvar o momento. Ela foi pedida em casamento... de surpresa... em Paris! Dava pra ser melhor???
Te amo, minha irmã! Que Deus dê tudo tudo tudo de bom que você deseja pra sua vida!!!
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Pega de surpresa!... (Diário da Mirys)
Estou firme e forte na "decisão" de encontrar um lugar meu, uma rotina minha, um jeitinho de fazer as coisas e tocar a vida que seja só meu e das crianças! Então, parti para o circuito Jaú/Bauru nesse final de semana, com os planos bem claros: ver alguns queridíssimos que ainda não tinha conseguido ver, entregar as lembrancinhas que trouxemos da viagem e estar de volta em casa, no domingo, à tarde, no máximo!
Queria ir na igreja da cidade nova! Queria começar a ser oficial por aqui...
Então, tentei desesperadamente fazer tudo o que eu tinha planejado de fazer em Jaú, até o meio da tarde do domingo (não deu... claro!...) e viemos embora. Chegamos em casa, trocamos de roupas, pegamos nossas bíblias e fomos à pé pra igreja. Yêh!!! Consegui!!!
7hs estava todo mundo lá, no culto: eu + Guigo + Nina. Maravilha!!! Teve oração, teve grupo de louvor (e eu morri de saudades do meu marido músico/cantor do grupo de Jaú! Mas, esse era outro grupo, com caras novas, vozes novas, etc), teve oração com as crianças e elas desceram para o cultinho delas (na linguagem delas), deixando nós, os pais, com a liberdade de nos concentrarmos no culto. Recebi dois beijinhos assoprados, quando eles passaram pelo corredor, na companhia das professoras (e eu só orei para que eles fizessem logo novos amigos e começassem a gostar de ir na igreja dessa cidade, também...).
O pastor anuncia que, antes de começar a pregação, nós ouviríamos uma música que era sobre o tema, para que nos preparássemos. E eu concentradíssima!
A Val, uma moça com uma voz maravilhosa (por que eu não tenho uma dessas, Deus????? Por que?????) vai lá pra frente, pega o microfone e começa. "Eu preciso aprender um pouco aqui..." EU NÃO ACREDITAVA!!!! Eu nem sabia que aquela igreja também cantava aquela música!!! A "minha" igreja de Jaú cantava... com o Fer... no louvor... Mas, ali era o MEU lugar, o MEU território! Não era justo aquela música, naquele lugar...
Tentei ficar bem calminha e só pensava comigo mesma "está tudo bem, Miriane. EStá tudo bem. Já se passou um ano. Você é forte, agora, lembra? Você não vai mais ter crises incontroláveis de choro na frente dos outros, você não vai mais sentir algumas notas musicais fazerem picadinho do seu coração e ter que colar tudo depois, como num horrível patchwork, que é o melhor que se pode fazer em momentos de crise. Respire, Miriane, respire!"
Mas, não deu... chorei... tentei disfarçar... chorei baixinho... mas senti o rosto ficando vermelho, senti aquela avalanche toda que sinto de vez em quando, senti que não ia dar para ir embora linda-leve-e-solta, com o rosto maquiado e o vestido sem uma lágrima. E fui para o andar de baixo, onde não tinha ninguém...
Continuei cantando baixinho, sozinha, em paz. Agora, não tinha mais ninguém para ver as lágrimas que caiam. Agora, eu não me importava mais... Quando a música (na minha versão) terminou, lavei o rosto e, como quem não quer nada, voltei para o mesmo lugar. Morrendo de vergonha de ter incomodado o pobre senhorzinho que resolveu sentar na ponta da fila...
Achei que, depois de tanto tempo, eu já era senhora de mim. Mas, fui pega de surpresa... de novo!...
Queria ir na igreja da cidade nova! Queria começar a ser oficial por aqui...
Então, tentei desesperadamente fazer tudo o que eu tinha planejado de fazer em Jaú, até o meio da tarde do domingo (não deu... claro!...) e viemos embora. Chegamos em casa, trocamos de roupas, pegamos nossas bíblias e fomos à pé pra igreja. Yêh!!! Consegui!!!
7hs estava todo mundo lá, no culto: eu + Guigo + Nina. Maravilha!!! Teve oração, teve grupo de louvor (e eu morri de saudades do meu marido músico/cantor do grupo de Jaú! Mas, esse era outro grupo, com caras novas, vozes novas, etc), teve oração com as crianças e elas desceram para o cultinho delas (na linguagem delas), deixando nós, os pais, com a liberdade de nos concentrarmos no culto. Recebi dois beijinhos assoprados, quando eles passaram pelo corredor, na companhia das professoras (e eu só orei para que eles fizessem logo novos amigos e começassem a gostar de ir na igreja dessa cidade, também...).
O pastor anuncia que, antes de começar a pregação, nós ouviríamos uma música que era sobre o tema, para que nos preparássemos. E eu concentradíssima!
A Val, uma moça com uma voz maravilhosa (por que eu não tenho uma dessas, Deus????? Por que?????) vai lá pra frente, pega o microfone e começa. "Eu preciso aprender um pouco aqui..." EU NÃO ACREDITAVA!!!! Eu nem sabia que aquela igreja também cantava aquela música!!! A "minha" igreja de Jaú cantava... com o Fer... no louvor... Mas, ali era o MEU lugar, o MEU território! Não era justo aquela música, naquele lugar...
Tentei ficar bem calminha e só pensava comigo mesma "está tudo bem, Miriane. EStá tudo bem. Já se passou um ano. Você é forte, agora, lembra? Você não vai mais ter crises incontroláveis de choro na frente dos outros, você não vai mais sentir algumas notas musicais fazerem picadinho do seu coração e ter que colar tudo depois, como num horrível patchwork, que é o melhor que se pode fazer em momentos de crise. Respire, Miriane, respire!"
Mas, não deu... chorei... tentei disfarçar... chorei baixinho... mas senti o rosto ficando vermelho, senti aquela avalanche toda que sinto de vez em quando, senti que não ia dar para ir embora linda-leve-e-solta, com o rosto maquiado e o vestido sem uma lágrima. E fui para o andar de baixo, onde não tinha ninguém...
Continuei cantando baixinho, sozinha, em paz. Agora, não tinha mais ninguém para ver as lágrimas que caiam. Agora, eu não me importava mais... Quando a música (na minha versão) terminou, lavei o rosto e, como quem não quer nada, voltei para o mesmo lugar. Morrendo de vergonha de ter incomodado o pobre senhorzinho que resolveu sentar na ponta da fila...
Achei que, depois de tanto tempo, eu já era senhora de mim. Mas, fui pega de surpresa... de novo!...
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Decisões de "ano novo" (Diário da Mirys)
Agora que o primeiro ano sem o Fer já terminou, estou tentando definir quais serão os meus rumos (e os da nossa família = 2 pequenos) daqui pra frente. Estou um pouquinho cansada de não ter um lugar pra chamar de meu...
Na esperança de amainar a dor dos pais do Fer (verdadeiros e postiços, no caso, os meus), além do resto da família, tenho viajado, praticamente, todo-santo-final-de-semana! Se não tenho um compromisso em algum lugar, acabamos indo para o circuito Jaú/Bauru, para ficar com as nossas famílias. É pertinho... é fácil... somos super bem recebidos... as crianças a-m-a-m de paixão dormir na casa dos tios, fazer sessões cineminha, jogar video-game até tarde, curtir a piscina... Mas, o problema é que eu fico perdida no meio dessa história toda.
"Perdida" porque eu acabo sempre fazendo os mesmos programas de antes do acidente... programas deliciosos, diga-se de passagem... mas EU não sou mais a mesma. Eu sou metade! Eu sou "só" a Miriane. Não tem mais dupla. Não tem o Fer para conversar com o marido de alguém, enquanto eu ajudo a preparar o jantar. Não tem mais o Fer para pegar o violão e tocar para todos, enquanto eu escolho as músicas que vamos cantar. Não tem mais ele para resolver as coisas burocráticas com as crianças, enquanto eu faço algo mais legal. Agora, só tem a Miriane. Então, ou eu vou na casa dos amigos e tento dar conta de tudo e de todos by myself, ou eu vou pro cinema sozinha, para o café sozinha, para a vacina das crianças sozinha, para todos os nossos antigos círculos sozinha.
Mesmo na igreja, que era "minha" anos e anos antes de ser "dele", eu ainda ouço um "você está sumida!" de vez em quando. Acho que querem puxar papo comigo, mas não querem tocar no assunto "Fer", então mandam um "há quanto tempo!" que deveria ser bacana. Mas não é! Eu estou naquela igreja, naquele mesmo local, todos os domingos (com raríssimas exceções) e cumprimento e converso com todos que estiverem por perto (adoro falar!), coloco a vida em dia, marco os jantares da semana seguinte, combino uma saída com as crianças (eu + 2 e um casal + as crianças deles... fazer o que???). Daí, tento me conformar que agora eu moro em outra cidade e até faço parte do coral da igreja daquela cidade! Então, deve ser por isso... eu sou "da outra cidade"...
Mas, na semana passada, num aniversário de uma criança, fui apresentada à uma mãe de criança pela mãe do aniversariante. "Fulana, Mirys, Mirys, Fulana". Então respondi: "já a conheço. Lá da igreja." E uma das duas falou (não me lembro exatamente quem, mas não faz a menor diferença! Prestem atenção na conclusão!!!): "Ah! É verdade. A Mirys é da igreja. Quer dizer, é da igreja de quinta-feira (ensaio do coral)." Ou seja: eu não sou dessa igreja, ainda, porque não frequento a programação normal dela, que é aos domingos!!! Nem na escola dominical (domingo de manhã), nem os cultos (à noite)!!!
De onde eu sou, afinal????
Qual deveria ser meu grupo de amigos???
Como recomeçar se eu insisto em viver em uma cidade durante a semana e em outras, nos finais de semana??? Como criar uma nova vida para mim e para os pequenos, se tudo o que eu faço é manter os velhos (e deliciosos) padrões???? Que vida nova existe sem amigos novos, lugares novos, igrejas novas, experiências novas, círculos novos???
Por isso, decidi: a partir de agora, vamos ficar mais nessa nova cidade e tentar. Vou fazer o meu melhor! E quem sabe, em breve, muito em breve, eu já possa ser "a Miriane lá da igreja" ou "a Miriane lá da escola das crianças" ou qualquer coisa que não seja a "velha" Miriane...
Na esperança de amainar a dor dos pais do Fer (verdadeiros e postiços, no caso, os meus), além do resto da família, tenho viajado, praticamente, todo-santo-final-de-semana! Se não tenho um compromisso em algum lugar, acabamos indo para o circuito Jaú/Bauru, para ficar com as nossas famílias. É pertinho... é fácil... somos super bem recebidos... as crianças a-m-a-m de paixão dormir na casa dos tios, fazer sessões cineminha, jogar video-game até tarde, curtir a piscina... Mas, o problema é que eu fico perdida no meio dessa história toda.
"Perdida" porque eu acabo sempre fazendo os mesmos programas de antes do acidente... programas deliciosos, diga-se de passagem... mas EU não sou mais a mesma. Eu sou metade! Eu sou "só" a Miriane. Não tem mais dupla. Não tem o Fer para conversar com o marido de alguém, enquanto eu ajudo a preparar o jantar. Não tem mais o Fer para pegar o violão e tocar para todos, enquanto eu escolho as músicas que vamos cantar. Não tem mais ele para resolver as coisas burocráticas com as crianças, enquanto eu faço algo mais legal. Agora, só tem a Miriane. Então, ou eu vou na casa dos amigos e tento dar conta de tudo e de todos by myself, ou eu vou pro cinema sozinha, para o café sozinha, para a vacina das crianças sozinha, para todos os nossos antigos círculos sozinha.
Mesmo na igreja, que era "minha" anos e anos antes de ser "dele", eu ainda ouço um "você está sumida!" de vez em quando. Acho que querem puxar papo comigo, mas não querem tocar no assunto "Fer", então mandam um "há quanto tempo!" que deveria ser bacana. Mas não é! Eu estou naquela igreja, naquele mesmo local, todos os domingos (com raríssimas exceções) e cumprimento e converso com todos que estiverem por perto (adoro falar!), coloco a vida em dia, marco os jantares da semana seguinte, combino uma saída com as crianças (eu + 2 e um casal + as crianças deles... fazer o que???). Daí, tento me conformar que agora eu moro em outra cidade e até faço parte do coral da igreja daquela cidade! Então, deve ser por isso... eu sou "da outra cidade"...
Mas, na semana passada, num aniversário de uma criança, fui apresentada à uma mãe de criança pela mãe do aniversariante. "Fulana, Mirys, Mirys, Fulana". Então respondi: "já a conheço. Lá da igreja." E uma das duas falou (não me lembro exatamente quem, mas não faz a menor diferença! Prestem atenção na conclusão!!!): "Ah! É verdade. A Mirys é da igreja. Quer dizer, é da igreja de quinta-feira (ensaio do coral)." Ou seja: eu não sou dessa igreja, ainda, porque não frequento a programação normal dela, que é aos domingos!!! Nem na escola dominical (domingo de manhã), nem os cultos (à noite)!!!
De onde eu sou, afinal????
Qual deveria ser meu grupo de amigos???
Como recomeçar se eu insisto em viver em uma cidade durante a semana e em outras, nos finais de semana??? Como criar uma nova vida para mim e para os pequenos, se tudo o que eu faço é manter os velhos (e deliciosos) padrões???? Que vida nova existe sem amigos novos, lugares novos, igrejas novas, experiências novas, círculos novos???
Por isso, decidi: a partir de agora, vamos ficar mais nessa nova cidade e tentar. Vou fazer o meu melhor! E quem sabe, em breve, muito em breve, eu já possa ser "a Miriane lá da igreja" ou "a Miriane lá da escola das crianças" ou qualquer coisa que não seja a "velha" Miriane...
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Pra viajar, ficando em casa (Diário da Mirys)
Galera, nessa última (e primeira de muitas, espero!!!) ida à Paris, não levei as crianças à Versailles para ver seu famoso castelo. Sei que tinha prometido para a Nina que ela veria um castelo "de verdade", na viagem, mas... ela VIU!!! Foi o castelo da Bela Adormecida, na Disney (kkkk)!!!
Piadinhas à parte, eu prometi para a minha pequena que a levaria de volta à Paris, na primavera (uma looonga história. Conto depois). Claro que não vai dar pra ir na próxima primavera parisiense, mas, quem sabe, na seguinte???
Enquanto isso, o google lançou um site ótimo! É o google art project, onde podemos acessar vários (mas não todos!... snif... o Louvre não tá lá...) museus, do mundo todo, fazer uma exploração, ver as obras, sensacional.
Esse é o link direto do palácio de Versailles!!!
Espero que se divirtam, se apaixonem e que, na próxima, a gente tenha muitos canditatos a fazer companhia, em Paris!
Bjos e bençãos. Sempre!!!
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Google (Diário do Guigo)
No carro, indo para Bauru, eu + mãmi + Nina e tia Mel.
"-Mãmi, qual é o maior país do mundo?"
Mãmi pensa... (EUA??? Rússia??? China???)
"-Hmmmm... não tenho certeza, filhote, mas acho que é a Rússia."
"-Eu acho que é o Brasil, mãmi!"
Então, a mãmi "cresce", se empluma toda, com ares de dona da sabedoria (tipo assim, pensando, "ufa! Essa resposta eu tenho! Vou parecer inteligente!"):
"-Não, filhote. O Brasil não é. Acho que é a Rússia, mesmo."
"-Eu acho que é o Brasil... Mas, tudo bem, mãmi. Depois a gente coloca no google e descobre!", e faço uma carinha de sabichão, olhando a estrada passar pelo vidro da janela (a mãmi espiou, mesmo dirigindo).
OBS da mãmi: coloquei no google. Claro!!! E adivinhem... era a Rússia, mesmo! Há!!! (detalhe é que ela é, praticamente, o dobro de tamanho do que o país que fica em segundo lugar!!! Como eu pude ter dúvidas??? Preciso voltar a estudar!...)
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