O que muda, em um ano? by Nana Baena

A Nana é uma das melhores amigas da minha irmã número 5 (já contei que somos em 10 filhos, né?) desde... sempre! Então, ela virou meio "da família" e ninguém estranha se chegar na casa dos meus pais e encontrar com ela lá dentro. Porque família é família, né?

Ela já nos deu a honra imensa de participar da nossa "série de Natal", em dezembro do ano passado (o que eu aprendi em 2011? by Nana Baena) e arrasou!!! Neste ano, foi a segunda a nos mandar o seu texto incrível sobre o quanto pode mudar, nas nossas vidas, em um ano!!! Por isso, sem mais delongas, deixo com vocês a minha amiga-irmã-blogueira: Nana Baena!

O que muda em um ano?

O que muda em um ano? Ô perguntinha difícil, hein?! Nossa, tanta coisa pode acontecer em um dia, que dirá em um ano. Será que a gente consegue enumerar tudo que aconteceu, ou pelo menos os itens mais importantes?

No início do ano, eu estava saindo com um garoto especial. O garoto tomou um pé-na-bunda no primeiro dia do ano e meio que foi da vontade dos dois – ele precisava de tempo para resolver a vida e eu não tinha esse tempo para dar – e durou alguns dias.... logo, logo a gente voltou a ficar junto e estamos juntos até hoje.

No início do ano, eu nem imaginava que poderia ser vítima de acidente de trânsito, mas fui. Quase perdi minha mão e, por um milagre, o garoto não me deixou (por ter destruído – sem querer, é óbvio – a porta do carro dele). Tive que encarar fisioterapia, ortopedista, exame após exame, remédio após remédio. Nada disso estava nos meus planos, mas foi uma boa lição pra valorizar a vida e os mínimos detalhes dela (como poder segurar as coisas sem dor).

No início do ano, eu não imaginava que iria viajar tanto e conhecer tanta coisa nova. Cachoeira, fazenda, restaurantes, shoppings, aeroportos, igrejas, eventos... tanta coisa nova apareceu para eu conhecer esse ano!!!

No início do ano, o meu trabalho era quase tranqüilo. Digo quase, porque nossos dias nunca são iguais e sempre tem uma história do dia para contar pra mammy no nosso papo de final de noite. Mas eu quase fiquei doida com tanto trabalho acumulado, novos projetos, novos contratos, vizinha de mesa nova (e bem diferente do estilo da antiga, que era igualzinha a mim). O período de adaptação a tantas mudanças não foi fácil e as férias que chegaram em outubro foram mais do que bem vindas!

E a vida dos outros?! No início do ano, eu nem esperava que uma amiga ia casar correndo (por causa de uma baby linda que ia nascer nove meses depois), que outra amiga minha ia ser mammy de uma garotinha linda que é minha meia-xará, que outra amiga minha ia casar correndo (porque o amor tem urgência em acontecer, principalmente depois que vemos como a vida é passageira), que outra amiga minha ia ser pedida em casamento em grande estilo (e deixar todo mundo com aquela inveja boa...rsrsrs). Mas também eu nem esperava ver alguns amigos irem embora de forma abrupta, deixarem de conviver porque mudaram de cidade, casaram, trocaram de turma ou porque.... bem, vocês sabem.

No início do ano, eu não esperava que haveria mudanças em casa, que algumas coisas chatas como problemas com dinheiro iriam voltar a rondar nosso humilde lar, mas Deus esteve, está e sempre estará ao nosso lado e isso já vale tudo!

E para o ano que vem? O que esperar? Hum, planos tenho mil. No trabalho, na família, na carreira, na vida espiritual, no amor... muita coisa tem passado por essa cabecinha que vos escreve: algumas estão tomando assento e forma na realidade; outras apenas passam, dão um “oi” e somem na sombra do tempo.... Mas o maior projeto para 2013 é ser feliz e tentar estar mais próxima a Deus a cada dia.

E aí, topa encarar o mesmo projeto?!

Sis, muito obrigada pelo seu lindo texto!!! Quanta coisa, heim??? Desejamos um Feliz Natal e um ano novo bár-ba-ro, pra você, pro seu mocinho e pra toda essa família que a gente ama! Bjos e bençãos.

E vocês, querem ler mais coisas interessantes da Nana (inclusive as suas aventuras com, sem e para encontrar o mocinho!)??? Corre lá pros "Amigos Virtuais" e delicie-se!!! Vale se emocionar e chorar, na história do acidente, tá?