terça-feira, 27 de julho de 2010
Pediatras: como viver sem eles??? (Diário da Nina)
Gente: hoje é o "dia do pediatra"!
Como não deu pra comprar um presentinho pra tia Lila, nem vê-la, neste ano, a mãmi decidiu deixar uma homenagem aqui.
TIA LILA, A GENTE TE AMA!!!!!!!!!!!!!!!
Sim, pessoal, a gente não vive sem ela. E, se viver, vive com menos alegria, mais preocupações, menos entusiasmo, mais "neuroses". É... porque a mãmi não sabe de tudo (apesar de várias amigas delas acharem que ela sabe t-u-d-i-n-h-o sobre bebês, crianças e afins). Só que eu vou te contar um segredinho: ela cola! Cola da tia Lila!!!
Algumas coisas a mãmi aprendeu de ler. Outras, muitas outras, ela aprendeu de conversar com a tia Lila! Amamentação, banho, sono, cólicas, crescimento de crianças, a história do mel (lembra tia???), etc, etc, etc.
A tia Lila diz que é uma "troca" boa, que ela também aprendeu com a minha mãmi e que leva essas coisas para o consultório. Diz até que começou a fazer "combinados" com os pacientes por causa dos "combinados" da mãmi com a gente!
Mas agora, tia, a mãmi está aqui, sussurando pra mim, que não é troca coisa nenhuma, que ela sempre está na vantagem, que ela recebe muito mais do que te ajuda! Então, quis te agradecer em público por todos os telefonemas atendidos, as noites de sono interrompidas com telefonemas dela, as festas das quais você saiu para "dar um pulinho" em casa para ver como estávamos, os compromissos nos quais você chegou atrasada para "checar" se estava tudo bem conosco. Por isso e por muitas outras coisas: NOSSO MUITO OBRIGADA!!!!
Nono, tio Bida, tia Paty, tio Johnny, tia Helen, tia Carolina e todos os outros pediatras (nem que seja só por uns minutos) que conhecemos: Deus abençõe vocês!!!
Bjos
OBS: a história do mel é o seguinte - um dia, quando eu tinha uns 6 ou 7 meses (ou seja, MUITO cedo), eu parei de mamar. A mãmi me virava do avesso e eu não queria saber de mamar. Ficamos quase uma semana assim: a mãmi tentando e eu só pegando a mamadeira. E a mãmi se sentindo péssima, menos mãe, errada em alguma coisa... Afinal, o Guigo tinha mamado até os 15 meses!!! Daí, numa tarde, a mãmi ligou pra tia Lila, mega mal (do tipo "-A Helena não me ama mais!". Como mães são dramáticas!!! Êh hormônios...). E a minha tia teve a brilhante idéia de colocar um pouquinho de açucar na mami, que eu ia começar a mamar por causa do docinho, mas, quem sabe, eu continuasse. Tinha uma paciente que tinha feito isso e dado certo. Mas, a minha tia alertou que não conhecia outra maluca que tivesse feito a mesma coisa. Não custava tentar, não é mesmo? Só que a minha mãmi quase não consome açucar (então, não tinha em casa). Além do mais, ela ficou imaginando aquele monte de grãosinhos caindo por todos os lados... Daí... plim!!!!! A mãmi resolveu tentar com MEL!!! E eu mamei!!! Na primeira semana, só mamava com mel. Se percebia que não tinha, parava! Mas, na semana seguinte, eu já tinha acostumado a mamar de novo e ia sem mel mesmo. E mamei até mais de um ano!!! Resultado: eu fiquei fortinha, a mãmi ficou hidratada e feliz, e a tia Lila ganhou uma nova versão para contar para toooodas as pacientes!
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sexta-feira, 23 de julho de 2010
Ser feliz é uma escolha DIÁRIA!!! (Diário da Mirys)
06 meses... 06 meses se passaram e tudo está tãããão vivo ainda...
Hoje acordei com aquela sensação de que "não estava acontecendo". Mas estava... Sabe quando você assiste a um filme e pensa: "nossa, que reviravolta! Que loucura! Isso não acontece na vida real!"? Pois é... a vida é mesmo surpreendente... em todos os sentidos...
Pior é que eu estava em Jaú e tinha que ir para Bauru, para trabalhar. Passar pela mesma estrada que ele passou... lembrar da cena inteirinha ao passar pelo posto rodoviário, pela entrada de Pederneiras, pelo exato lugar onde sentei e não chorei... porque não consegui chorar... não naquela hora, naquela noite...
Acordei, me arrumei, dei um beijo nas crianças (lindas, lindas, dormindo na cama de casal abraçadas no meu travesseiro - como se eu ainda estivesse ali), despedi do meu pai (que não se lembrou da "data" ou disfarçou muito bem), peguei o carro e fui. Sem café nem nada. Pensando na vida... em como 1/2 hora mudou toda a minha história nos últimos meses... lembrando das últimas coisas (palavras, abraços, beijo de "até logo", risadas, olhares, broncas...) e percebi que eu tinha uma opção! Opção de me lembrar de coisas boas ou ruins. Opção de ficar sem comer ou de me alimentar. Opção de reclamar da vida ou de abraça-la e tentar tocar todo o resto que Deus tem pra mim. Opção de acreditar em Deus ou desistir de tudo. Opção de tornar TODO E CADA DIA MEU muito importante... e feliz!
Então: decidi ser feliz! Não é fácil... Você tem que olhar no espelho e sorrir, todos os dias, mesmo naqueles mais nublados. Você tem que encarar os problemas (que existem em maiores ou menores proporções) e fazer da sua vida algo bom apesar deles! Você tem que querer!!!! E fazer!
É meio como emagrecer, conseguir uma promoção ou dançar dança de salão (ainda vou aprender! Juro!): não basta você querer e ficar lá, no canto, resmungando que não consegue. Você tem que fazer a SUA PARTE!!!
Por isso, parei no posto na entrada da cidade e comprei meu quitute preferido (depois das esfihas da Tia Clarice): pão de queijo. Comprei também um chá gelado (meu vício). Coloquei uma música linda pra tocar no carro. Cheguei no cliente sorrindo para todos e desejando um ótimo dia. Alguns não responderam, mas muitos sorriram de volta (e isso fez meu dia mais simples). Almocei com a minha sogra, num restaurante, só nós duas: chiquérrimas! Só as mulheres! Saí do serviço, passei na melhor padaria de Bauru e comprei 3 sacos de pães e bolachinhas: passei na minha avózinha de Bauru para visitá-la, parei na avó de Jaú assim que cheguei na cidade e levei o último para minha mãe. Falei com alguns amigos no telefone (que não se lembraram da data e conversaram "normal" comigo). Assisti a um filme com a Mel (de vampirinhos, nada muuuuitooo a minha cara, mas decidi que não falaria não para ninguém que me propusesse um programa legal). Terminei meu dia num barzinho super aconchegante, tomando UM chopp, com minha tia-madrinha. Feliz!
Claro que eu chorei... claro que senti uma falta absurda do Fer... claro que não foi "a walk in the park"... Mas me fez ver (mais uma vez) que tudo é possível, se você estiver determinado a lutar por aquilo que quer, a não se entregar.
Paulo escreveu "APRENDI a estar CONTENTE em toda e qualquer situação". Acredito que essa seja uma boa tradução: contente está mais para satisfeito do que para feliz-histérico-morrendo-de-rir. Estar contente implica numa aceitação, mas não numa derrota. Significa que você pode até não entender como e porquê certas coisas acontecem, mas não fica reclamando ou se dá por derrotado - você aceita, agradece e segue em frente. E isso É UM APRENDIZADO! Não vem da noite para o dia...
Então, te convido a tentar fazer essa escolha diária: ser feliz e tornar os outros ao seu redor mais felizes! Pequenas gentilezas, comentários agradáveis, mimos aqui e ali. Até com você mesmo!!! Coisinhas fáceis que tornam a vida mais simples, mais agradável, mais feliz! Faça essa escolha ao acordar, pela manhã!!!
Bjos e bençãos!
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quinta-feira, 22 de julho de 2010
E aí?
Eu sinto falta de você...
Me sinto só...
E aí?...
Quando é que você volta?...
Tudo à minha volta é triste...
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Cidade nova, vida nova, velhos hábitos! (Diário da Mirys)
Ai, ai... cá estou eu, na cidade nova, tentando me "encontrar", ainda... tentando resolver um milhão de detalhes do cotidiano NORMAL de qualquer pessoa (se você parar para pensar, vai ver que tem tantas coisas para fazer quanto eu): casa pra arrumar, documentação para regularizar, mercado / papelaria / loja (ou, no mínimo, uma locadora de DVDs) pra passar, escola para ajustar (matrícula, material, horários, lanchinhos, etc), carro para abastecer. Mas isso é sinal de MUITAS BENÇÃOS (vida, filhos, casa, carro, trocado para o DVD), então, vamos em frente!!!
Na segunda a mudança chegou e eu... dormi na sala.
Não dá mais para dormir na minha cama com outra pessoa (que não seja aquela pessoa escolhida) por lá. Só abro exceção para as crianças. Na verdade, achei que, depois de um tempo, tudo fosse ficar mais fácil... mais "normal"... mas, parece que não. Parece que cada dia ele fica mais distante, o vazio fica maior e eu fico mais exigente (o que é isso, menina!!! Você nunca foi assim!!!)... Talvez o "estado de choque" esteja passando...
Ontem fiquei um tempão arrumando coisas com a minha mãe (que veio me dar a maior força!!! Love you mom) e fomos para o shopping comer uma saladinha básica. D-E-L-Í-C-I-A!!! Aquele restaurante tinha uma cara de Andréia! Quando é que você vem pra cá, mulher???
Finalmente comprei o filme "Cidade dos Anjos" para a minha coleção. Faz um século que eu ando atrás dele!!! Agora, estou na caça do "Sintonia de Amor" e "Mensagem pra Você". Decidi que vou montar uma DVDteca com tudo o que EU gosto de ver, sempre quis ter e nunca tive $ sobrando para isso. Daí, quando pintar a vontade, tudo o que eu tenho que fazer é me servir de um mega copo de coca light (plus! Por favor! Que ela subiu de nível!), deitar no sofá e ficar lá, feliz, viajando na história.
Ontem e hoje eu "voltei pra rotina" de Ituverava. Mas só hoje me dei conta disso. Acordei cedo, não comi nada, fui andando pro trabalho, lendo um livro no meio da rua, compenetradíssima (posso querer uma biblioteca também? Quero uma dessas!!!), fiz uma térmica inteira de chá quando cheguei no serviço (mais cedo), me servi de uma ENORME caneca, verifiquei meus e-mails (Drics, tem mais um monte! Te amo, de novo!) e comecei a trabalhar. Beeeeeeeeeeeem esquema Ituverava!
Preciso ir que, agora que eu moro perto de Jaú, minha vida "voltou" pra lá.
Então, tenho dentista. Em Jaú!!!
Bjos e bençãos.
Na segunda a mudança chegou e eu... dormi na sala.
Não dá mais para dormir na minha cama com outra pessoa (que não seja aquela pessoa escolhida) por lá. Só abro exceção para as crianças. Na verdade, achei que, depois de um tempo, tudo fosse ficar mais fácil... mais "normal"... mas, parece que não. Parece que cada dia ele fica mais distante, o vazio fica maior e eu fico mais exigente (o que é isso, menina!!! Você nunca foi assim!!!)... Talvez o "estado de choque" esteja passando...
Ontem fiquei um tempão arrumando coisas com a minha mãe (que veio me dar a maior força!!! Love you mom) e fomos para o shopping comer uma saladinha básica. D-E-L-Í-C-I-A!!! Aquele restaurante tinha uma cara de Andréia! Quando é que você vem pra cá, mulher???
Finalmente comprei o filme "Cidade dos Anjos" para a minha coleção. Faz um século que eu ando atrás dele!!! Agora, estou na caça do "Sintonia de Amor" e "Mensagem pra Você". Decidi que vou montar uma DVDteca com tudo o que EU gosto de ver, sempre quis ter e nunca tive $ sobrando para isso. Daí, quando pintar a vontade, tudo o que eu tenho que fazer é me servir de um mega copo de coca light (plus! Por favor! Que ela subiu de nível!), deitar no sofá e ficar lá, feliz, viajando na história.
Ontem e hoje eu "voltei pra rotina" de Ituverava. Mas só hoje me dei conta disso. Acordei cedo, não comi nada, fui andando pro trabalho, lendo um livro no meio da rua, compenetradíssima (posso querer uma biblioteca também? Quero uma dessas!!!), fiz uma térmica inteira de chá quando cheguei no serviço (mais cedo), me servi de uma ENORME caneca, verifiquei meus e-mails (Drics, tem mais um monte! Te amo, de novo!) e comecei a trabalhar. Beeeeeeeeeeeem esquema Ituverava!
Preciso ir que, agora que eu moro perto de Jaú, minha vida "voltou" pra lá.
Então, tenho dentista. Em Jaú!!!
Bjos e bençãos.
O drama da mudança - pela 3a vez, neste ano! (Diário da Nina)
Gente, essa mudança (terceira!!!!) de casa foi uma loucura!
Primeiro foi uma correria para a mãmi encontrar um apartamento (em cidade grande não dá para morar numa casinha bonitinha, com grade baixinha, cheia de flores no jardim, como em Ituverava...). Ela saiu como louca, na primeira semana, trabalhando até às 17hs e vendo DEZ apartamentos / sobradinhos em uma única semana, até às 18hs (pois tinha que devolver as chaves pra imobiliária no mesmo dia!).
Ela se encantou com uma casinha de três andares, numa "vilazinha" (mini condomínio fechado), a uma quadra do trabalho. Era uma rua fechada, com 10 "triblados" iguais: sala e cozinha + mini jardim interno no primeiro andar, dois quartos + banheiro + sacada no segundo andar, escritório + living / sotão no último andar. Todas de tijolinhos à vista (paixão da mãmi)! Um mimo!!!!! Ela já ficou até sonhando com a decoração (um mega tapete peludo no sotão, um TV gigante, um móvel baixinho para guardar nossa coleção de DVDs tão amada, 1.000.000 almofadas e pufs pelo chão, nossa pipoqueira que imita um carrinho de pipoca antigo, um frigobar)... Falem a verdade: a gente não ia mais sair de casa, né???
Mas não deu e ela achou mais sensato morar num apartamento normalzinho, mesmo, perto de alguns tios e tias que ela conhece desde que era pequenininha (pois eles eram de Jaú). Só que esse tal apto não estava desocupado e a mãmi foi vê-lo quando a mudança da antiga moradora, uma senhorinha de mais de 80 anos, estava pela metade: era uma típica casa de vó! Comparando com a casinha da vila, então, era demais!!!
Só que a mãmi está numa fase "prática" (como ela mesma define) e optou pelo apto. Foi vê-lo, novamente, desocupado e medir CADA CÔMODO para ter certeza de que nossos móveis (a cama dela, em especial) caberiam na casa E a gente conseguiria abrir as portas dos armários. Uma coisa básica de se verificar!
Daí, começou o drama do contrato: tem algumas exigências "diferentes" na locação, tipo proibição de colocar UM prego na parede (que já é toda furada!!!!!), limitação das pessoas que vão morar na casa (três! E se alguém nos visitar por mais de 3 dias já consideram morador!!! Então, mãmi tem que pedir autorização da imobiliária e do proprietário!!!), cobrança de que TODOS os móveis (qualquer lousa de criança é considerada móvel! Ou seja, tudo o que encosta no chão) sejam adaptados com feltros nos pés e outras coisitchas mais. Mas, a mãmi estava focada em alugar aquele imóvel.
Então, a moça da imobiliária liga pra mãmi na quinta, quase 17hs, dizendo que ia passar o contrato por e-mail para a mãmi imprimir três vias, assinar, levar para o vovô e a vovó assinarem (que a moça sabia que não eram de Jaú), reconhecer firma de todo mundo em cartório da nossa cidade (essa a mãmi conseguiu contornar! Ufa! Como o Nono ia vir pra cá no meio da semana???), levar na imobiliária na segunda e pegar as chaves. Mas a cobrança do aluguel já começava na QUINTA porque a moça entendia que com o envio do contrato por e-mail "a imobiliária já tinha feito a parte dela"!!!!!!!
Resultado é que, depois de duas semanas de enrolação da imobiliária (tadinha da mãmi... correu tanto para nada!), ela conseguiu pegar as chaves do apê novo na segunda-feira, os móveis chegaram à tarde e... ela terá que ir pra Bauru trabalhar a partir de quarta-feira!!! E ficar por uma semana e meia!!! Ou seja, ela e a vovó Mirtes (que decidiu ficar para ajudar) só tiveram dois dias (no caso da mãmi, duas noites), para arrumar todas as milhões de caixas que a gente trouxe de Jaú / Ituverava.
Ufa!!! Mas, pensem pelo lado positivo: agora temos uma casa!
Ou como diz a mãmi: ela só queria uma casa pra chamar de "sua"!
OBS: mas eu ainda quero o meu quarto rosa!!!!!
Primeiro foi uma correria para a mãmi encontrar um apartamento (em cidade grande não dá para morar numa casinha bonitinha, com grade baixinha, cheia de flores no jardim, como em Ituverava...). Ela saiu como louca, na primeira semana, trabalhando até às 17hs e vendo DEZ apartamentos / sobradinhos em uma única semana, até às 18hs (pois tinha que devolver as chaves pra imobiliária no mesmo dia!).
Ela se encantou com uma casinha de três andares, numa "vilazinha" (mini condomínio fechado), a uma quadra do trabalho. Era uma rua fechada, com 10 "triblados" iguais: sala e cozinha + mini jardim interno no primeiro andar, dois quartos + banheiro + sacada no segundo andar, escritório + living / sotão no último andar. Todas de tijolinhos à vista (paixão da mãmi)! Um mimo!!!!! Ela já ficou até sonhando com a decoração (um mega tapete peludo no sotão, um TV gigante, um móvel baixinho para guardar nossa coleção de DVDs tão amada, 1.000.000 almofadas e pufs pelo chão, nossa pipoqueira que imita um carrinho de pipoca antigo, um frigobar)... Falem a verdade: a gente não ia mais sair de casa, né???
Mas não deu e ela achou mais sensato morar num apartamento normalzinho, mesmo, perto de alguns tios e tias que ela conhece desde que era pequenininha (pois eles eram de Jaú). Só que esse tal apto não estava desocupado e a mãmi foi vê-lo quando a mudança da antiga moradora, uma senhorinha de mais de 80 anos, estava pela metade: era uma típica casa de vó! Comparando com a casinha da vila, então, era demais!!!
Só que a mãmi está numa fase "prática" (como ela mesma define) e optou pelo apto. Foi vê-lo, novamente, desocupado e medir CADA CÔMODO para ter certeza de que nossos móveis (a cama dela, em especial) caberiam na casa E a gente conseguiria abrir as portas dos armários. Uma coisa básica de se verificar!
Daí, começou o drama do contrato: tem algumas exigências "diferentes" na locação, tipo proibição de colocar UM prego na parede (que já é toda furada!!!!!), limitação das pessoas que vão morar na casa (três! E se alguém nos visitar por mais de 3 dias já consideram morador!!! Então, mãmi tem que pedir autorização da imobiliária e do proprietário!!!), cobrança de que TODOS os móveis (qualquer lousa de criança é considerada móvel! Ou seja, tudo o que encosta no chão) sejam adaptados com feltros nos pés e outras coisitchas mais. Mas, a mãmi estava focada em alugar aquele imóvel.
Então, a moça da imobiliária liga pra mãmi na quinta, quase 17hs, dizendo que ia passar o contrato por e-mail para a mãmi imprimir três vias, assinar, levar para o vovô e a vovó assinarem (que a moça sabia que não eram de Jaú), reconhecer firma de todo mundo em cartório da nossa cidade (essa a mãmi conseguiu contornar! Ufa! Como o Nono ia vir pra cá no meio da semana???), levar na imobiliária na segunda e pegar as chaves. Mas a cobrança do aluguel já começava na QUINTA porque a moça entendia que com o envio do contrato por e-mail "a imobiliária já tinha feito a parte dela"!!!!!!!
Resultado é que, depois de duas semanas de enrolação da imobiliária (tadinha da mãmi... correu tanto para nada!), ela conseguiu pegar as chaves do apê novo na segunda-feira, os móveis chegaram à tarde e... ela terá que ir pra Bauru trabalhar a partir de quarta-feira!!! E ficar por uma semana e meia!!! Ou seja, ela e a vovó Mirtes (que decidiu ficar para ajudar) só tiveram dois dias (no caso da mãmi, duas noites), para arrumar todas as milhões de caixas que a gente trouxe de Jaú / Ituverava.
Ufa!!! Mas, pensem pelo lado positivo: agora temos uma casa!
Ou como diz a mãmi: ela só queria uma casa pra chamar de "sua"!
OBS: mas eu ainda quero o meu quarto rosa!!!!!
terça-feira, 20 de julho de 2010
A mudança grande chegou! (Diário da Mirys)
...Vim gastando meus sapatos
Me livrando de alguns pesos
Perdoando meus enganos
Desfazendo minhas malas
Talvez assim chegar mais perto...
Vim, achei que eu me acompanhava
E ficava confiante
Outra hora era o nada...
A vida presa num barbante...
E eu quem dava o nó!
Eu lembrava de nós dois, mas já cansava de esperar
E tão só eu me sentia e seguia a procurar
Esse algo, alguma coisa, alguém que fosse me acompanhar
Acertou. Quem chutou “Ana Carolina”, acertou. É mesmo Ana Carolina... de novo! Cada música ressoando na minha cabeça, cada letra encaixando certinho com um pedaço da minha vida...
Hoje foi dia de “desfazer malas”. Pela terceira vez, nos últimos 5 (quase seis...) meses. Confesso que já estou ficando cansadinha de não ter um lugar pra chamar de meu. Só o lugar já me bastaria...
Ontem chegou a mudança no apê novo. Agora, temos espaço para os jantares com amigos. MUITOS, eu espero! Adoramos visitas! O Guigo, desde pequenininho, aprendeu a se despedir dos outros dizendo: “-obrigado pela visita!”. Ouvir isso de um menininho de 2 anos SEMPRE fazia o povo voltar!!! Que bom que ele ensinou a técnica “subornante” e “apelativa” para a Nina!!!
Agora só me resta deixar o apê (que tem uma reforma esquisita, eu preciso dizer...) com uma carinha bem agradável, para todo mundo querer passar por ali, jantar conosco, dividir uma garrafa de vinho, um filminho, um dedo de conversa, um pedacinho da vida!
Bjos e bênçãos.
Revivendo a história... (Diário da Mirys)
Oi amigos!
Tenho ficado muito feliz com as visitas, participações, comentários de vocês no nosso blog! Obrigada!!! As crianças, então, ficaram EMPOLGADÍSSIMAS! Eu expliquei que aquele "livro" que a mamãe escrevia da historinha deles, agora, estava na internet. E que livros, na internet, se chamam blogs. Eles quiseram ver - NA HORA!!! E lá fomos nós, tarde da noite da sexta-feira, tirar o pobre do tio Murillo do computer para que eles pudessem ver a "carinha" do nosso livro!
A-D-O-R-A-R-A-M!!!!
E eu fiquei feliz, feliz, feliz!!!
Só que, agora, eles querem escrever!!! Acha que pode??? E o Guigo quer escrever E ler o blog (porque, a partir deste último semestre, ele é um legítimo neto do Nono: lê tudo! Revista, gibi, livro, propaganda, telas projetadas no datashow da igreja, bula de remédio, rótulo de shampoo, placas de rua... uma loucura!!!). Até guardou uma etiqueta da roupa nova que coloquei nele, no sábado, "para o nosso blog, mami". E me deu a maior bronca, no dia seguinte, quando peguei a etiqueta, guardada sob o travesseiro dele, para jogar fora. "Mami! É do blog! O que você ia fazer?". Então, preparem-se, em breve, vocês terão uma linda foto do Guigo com uma etiqueta!!!
Confesso que eu tinha um problema "operacional" para essa nova empreitada: eu não queria escrever a partir de agora (senão vocês iam ter muitas postagens tristes e nós somos felizes! Bem felizes! E queremos deixar todo mundo feliz!!!), até porque comecei o diário das crianças quando o Guigo nasceu!!!! 6 anos atrás!!! Um dia, por pura falta de tempo para enviar um e-mail para cada um, falando as mesmíssimas coisas, eu resolvi fazer um "e-mail coletivo" para contar como o filhote estava, com menos de um mês de vida! Então... nasceu o diário (que sempre foi mais semanário) do Gui.
Mas, como recuperar as mensagens se eu mandava do meu e-mail da empresa antiga (afinal, eu mo-ra-va na minha empresa antiga)? Depois, mandei algumas coisas do e-mail do hotmail, que foi cancelado. Depois, mandei algumas coisas de Ituverava, mas, troquei de computador. E nessa troca de e-mail, servidor, computador... EU perdi as mensagens já digitadas (tenho tudo impresso! Sério!). Mas, VOCÊS teriam as mensagens!!! Ou não? Apelei e resolvi pedir para 4 amigas (que continuam nos mesmos lugares, com os mesmos servidores e computadores) SE, POR ACASO, ASSIM, COMO QUEM NÃO QUER NADA... elas teriam algumas mensagens antigas... e... elas salvaram a minha vida!!!!!!!!!!!!!!! Não sei se tinham tudo, mas a Dri me mandou as primeiras!!!! Dá para acreditar??? E ainda avisou que "claro" que ela teria tudo guardado porque adorava o que eu escrevia!!! Ela guardou as 1as mensagens por 06 anos!!!! Drics: já te disse que eu te amo, hoje? Não? Eu te amo!!!
Então, graças à Drics, à Vivi, à Michelle, à Dani, à tia aMIGa, à Thaizoca, eu recuperei os textos antigos e, agora, vocês podem ler a nossa história completa!!! Obrigada meninas!!!
Graças a vocês, eu pude me lembrar c-e-r-t-i-n-h-o da minha história, da escolha do nome do Guilherme, da escolha do apelido dele que ficou pra todo mundo (Guigo! Tá lá, postado, em julho de 2004), da história da barata (blec! eu podia me esquecer de algumas coisas!... mas, quem sabe, outra mãe de primeira viagem também passe por isso e, tendo lido minha história, ela seja mais esperta e rápida do que eu...), de um milhão de coisas!
E mais, como esse negócio de blog vicia MESMO, eu fucei, fucei, fucei e descobri um jeito de colocar tudo na ordem certa!!! Então, as mensagens escritas em 2004 estarão, a partir de agora, postadas em 2004, em seus meses corretos! Não é o máximo!!! (Cá para nós, não sou nenhum gênio: era simples esse negócio de organizar por data, mas nunca era eu quem resolvia esses problemas internéticos, lá em casa... sempre foi o Fer... acho que fiquei mal acostumada! Espero que ele tenha ficado orgulhoso de mim!...).
Bom, vou parar. Até porque meu sogro me disse que "ele sabe que eu escrevo pouco". E era uma IRONIA, gente!!!!
Bjos e bençãos! Sempre!
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
Ana Carolina (Diário da Mirys)
Tem sido difícil escutar músicas, ultimamente...
Em inglês, então - nem pensar! Era "nossa" língua particular...
Pras horas próprias e impróprias. Para discutir ou para namorar.
Principalmente, para namorar! Ainda tenho vários torpedos em inglês guardados...
Engraçado como algumas palavras ganham novo significado em outra língua... têm outra força.
Mas, falando de música, tenho escolhido 2 ou 3 CDs, no máximo, e ouço só aqueles. Porque, no começo, eu sempre estou mais "dodói", fico pensando nas letras, "sinto" mais a música. Depois isso passa e a música fica "automática" (daquele jeito que você canta e nem presta atenção no que está cantando, sabe?).
Como não dá para ouvir Beatles sem chorar, o MP4 dele está com o meu cunhado, eu tenho poucos CDs e a maioria está encaixotada (para a TERCEIRA mudança, em CINCO meses)... acabei pegando um da Ana Carolina (que é da Baby! Sorry!), mesmo. Que eu amo. Mas, que mexe comigo mais do que eu gostaria...
As músicas já estão todas no "automático"... ou quase... Também, faz três semanas que viajo para trabalhar e ouço o mesmo CD, na ida e na volta.
Mas, numa noite dessas, quando caía a maior chuva por aqui e eu voltava de uma janta no shopping, sozinha, o CD rolando, começou a música "A Canção Tocou na Hora Errada". E era a hora errada mesmo! Tive que parar o carro porque comecei a pensar e sentir tudo o que a letra da música falava. A hora, a chuva, a mão, o temporal, a forma de ir embora, as cartas com letras de forma... Meu Deus, QUE SAUDADE!!!...
Se der, enquanto estiver lendo a letra, abra uma nova página na internet e ouça (e sinta!) a música. Incrível como uma pessoa que não me conhece consegue me descrever desta forma... parece que foi feita para mim...
Bjos para todos meus amigos músicos que têm esse dom de "entender" e "traduzir" a gente...
http://www.vagalume.com.br/ana-carolina/a-cancao-tocou-na-hora-errada.html
A Canção Tocou na Hora Errada
Ana Carolina
A canção tocou na hora errada,
E eu que pensei que eu sabia tudo
Mas se é você eu não sei nada,
Quando ouvi a canção, era madrugada
Eu vi você, até senti tua mão e achei até que me caia bem como uma luva
Mas veio a chuva e ficou tudo tão desigual
A canção tocou no rádio agora, mas você não
pode ouvir por causa do temporal,
Mas guardei tuas cartas com letras de fôrma
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora ????
A canção tocou na hora errada,
Mas não tem nada não, eu até lembrei das rosas que dão no inverno
Mas guardei tuas cartas com letras de fôrma
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora
Em inglês, então - nem pensar! Era "nossa" língua particular...
Pras horas próprias e impróprias. Para discutir ou para namorar.
Principalmente, para namorar! Ainda tenho vários torpedos em inglês guardados...
Engraçado como algumas palavras ganham novo significado em outra língua... têm outra força.
Mas, falando de música, tenho escolhido 2 ou 3 CDs, no máximo, e ouço só aqueles. Porque, no começo, eu sempre estou mais "dodói", fico pensando nas letras, "sinto" mais a música. Depois isso passa e a música fica "automática" (daquele jeito que você canta e nem presta atenção no que está cantando, sabe?).
Como não dá para ouvir Beatles sem chorar, o MP4 dele está com o meu cunhado, eu tenho poucos CDs e a maioria está encaixotada (para a TERCEIRA mudança, em CINCO meses)... acabei pegando um da Ana Carolina (que é da Baby! Sorry!), mesmo. Que eu amo. Mas, que mexe comigo mais do que eu gostaria...
As músicas já estão todas no "automático"... ou quase... Também, faz três semanas que viajo para trabalhar e ouço o mesmo CD, na ida e na volta.
Mas, numa noite dessas, quando caía a maior chuva por aqui e eu voltava de uma janta no shopping, sozinha, o CD rolando, começou a música "A Canção Tocou na Hora Errada". E era a hora errada mesmo! Tive que parar o carro porque comecei a pensar e sentir tudo o que a letra da música falava. A hora, a chuva, a mão, o temporal, a forma de ir embora, as cartas com letras de forma... Meu Deus, QUE SAUDADE!!!...
Se der, enquanto estiver lendo a letra, abra uma nova página na internet e ouça (e sinta!) a música. Incrível como uma pessoa que não me conhece consegue me descrever desta forma... parece que foi feita para mim...
Bjos para todos meus amigos músicos que têm esse dom de "entender" e "traduzir" a gente...
http://www.vagalume.com.br/ana-carolina/a-cancao-tocou-na-hora-errada.html
A Canção Tocou na Hora Errada
Ana Carolina
A canção tocou na hora errada,
E eu que pensei que eu sabia tudo
Mas se é você eu não sei nada,
Quando ouvi a canção, era madrugada
Eu vi você, até senti tua mão e achei até que me caia bem como uma luva
Mas veio a chuva e ficou tudo tão desigual
A canção tocou no rádio agora, mas você não
pode ouvir por causa do temporal,
Mas guardei tuas cartas com letras de fôrma
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora ????
A canção tocou na hora errada,
Mas não tem nada não, eu até lembrei das rosas que dão no inverno
Mas guardei tuas cartas com letras de fôrma
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora
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quarta-feira, 14 de julho de 2010
E no início havia... uma história!
(text in English below)
Pois é... cedi!
Após um certo tempo ouvindo amigos e parentes dizendo "por que você não pega o diário das crianças e faz um livro?", "por que você não escreve um blog?", eu acabei pensando que começar o tal blog, na verdade, seria muito mais simples e rápido do que providenciar o livro. Então, apesar de não ter totalmente desistido de me aventurar no mundo literário, decidi começar esse diário virtual.
Vou escrevendo assim... aos pouquinhos...
Talvez algum dia vocês me encontrem mais empolgada e vejam textos grandes!
Porque escrever (e ler!) faz parte da minha "terapia" comigo mesma!!!
E ver filmes, muitos filmes. Claro!
Espero que vocês, que nos conhecem, possam se entreter com as nossas histórias, das quais vocês também fazem parte. E se inteirar da vida dos seus sobrinhos!
Espero que vocês, que não nos conhecem, possam, ao menos, se divertir! E descobrir que, toda mãe (e, por que não?, todo pai), em algum momento da vida, passa por alguma coisa muito parecida com a que você está vivendo. E possa ver que a vida é, na verdade, realmente impressionante, divertida, mágica... mas simples!
Bjos e bençãos!
Well... I confess I embraced the idea!
After some time listening to friends and relatives saying "why do not you get the 'diary of the children' (e-mails) and transform them into a book?", "why do not you write a blog? ", I just start thinking that this blog actually would be much simpler and faster than writing a book. So, despite not having completely given up on me venture into the literary world, I decided to start this virtual diary.
I am writing this ... bit by bit ...
Maybe someday you'll find me more excited and writing biiiiig texts! ´Cause write (and read!) is part of my "therapy" to myself!
And watching films, many films. Of course!
I hope that readers that know us (in person, I mean) will be entertained with our stories, of which you are also part. And ascertain the lives of your 'nephew' and 'niece'!
I hope that you readers that don´t know us can at least have fun! And find that every mother (and why not say every father), at some point in life goes through something very similar to the one you are living. And you can see that life is really, really impressive, fun, magic ... but simple!
Kisses and blessings.
Pois é... cedi!
Após um certo tempo ouvindo amigos e parentes dizendo "por que você não pega o diário das crianças e faz um livro?", "por que você não escreve um blog?", eu acabei pensando que começar o tal blog, na verdade, seria muito mais simples e rápido do que providenciar o livro. Então, apesar de não ter totalmente desistido de me aventurar no mundo literário, decidi começar esse diário virtual.
Vou escrevendo assim... aos pouquinhos...
Talvez algum dia vocês me encontrem mais empolgada e vejam textos grandes!
Porque escrever (e ler!) faz parte da minha "terapia" comigo mesma!!!
E ver filmes, muitos filmes. Claro!
Espero que vocês, que nos conhecem, possam se entreter com as nossas histórias, das quais vocês também fazem parte. E se inteirar da vida dos seus sobrinhos!
Espero que vocês, que não nos conhecem, possam, ao menos, se divertir! E descobrir que, toda mãe (e, por que não?, todo pai), em algum momento da vida, passa por alguma coisa muito parecida com a que você está vivendo. E possa ver que a vida é, na verdade, realmente impressionante, divertida, mágica... mas simples!
Bjos e bençãos!
Well... I confess I embraced the idea!
After some time listening to friends and relatives saying "why do not you get the 'diary of the children' (e-mails) and transform them into a book?", "why do not you write a blog? ", I just start thinking that this blog actually would be much simpler and faster than writing a book. So, despite not having completely given up on me venture into the literary world, I decided to start this virtual diary.
I am writing this ... bit by bit ...
Maybe someday you'll find me more excited and writing biiiiig texts! ´Cause write (and read!) is part of my "therapy" to myself!
And watching films, many films. Of course!
I hope that readers that know us (in person, I mean) will be entertained with our stories, of which you are also part. And ascertain the lives of your 'nephew' and 'niece'!
I hope that you readers that don´t know us can at least have fun! And find that every mother (and why not say every father), at some point in life goes through something very similar to the one you are living. And you can see that life is really, really impressive, fun, magic ... but simple!
Kisses and blessings.
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Meu pai - polvo!
(Text in English below. Enjoy it!)
Lá em casa sempre houve uma argumentação entre o pápa e a mãma:
* o pápa dizia que, na vida, amigos a gente tem poucos. Que ele podia "contar nas mãos" os amigos que tinha, aqueles com quem podia contar, para o bom e o ruim; aqueles que estariam sempre lá!
* a mãma dizia que ela tinha um milhão de amigos! E amava cada um deles! E tentava se dedicar a cada um deles, da melhor forma que ela pudesse. Começando no Nono e na Vovó, até alguém que ela tivesse conhecido há poucas semanas, mas que já tivesse dado demonstrações de afinidade, que ela achasse que poderia confiar para sempre. Plim! Já entrava na conta dos amigos da mãma.
Aliás, é IMPRESSIONANTE a capacidade da mãma de fazer amigos novos. Bastam "5 minutos" e as pessoas já estão contando a vida para ela, super íntimas! E ela se dedica a cada novo membro do seu não restrito, mas amadíssimo rol de amigos! Então, ela não conseguia entender o pápa quando ele dizia que tinha "poucos, mas bons amigos".
A verdade é que eles nunca chegaram num acordo sobre isso. A mãma teimava com o pápa que, se ele parasse para fazer cálculos, iria perceber que existiam várias pessoas na vida dele com as quais ele poderia contar, que estariam lá "para o que desse e viesse", por ele. E ele insistia nos "poucos e bons", que se contava nos dedos das mãos.
E então, no dia 24 de janeiro desse ano, acho que minha mãe ganhou a "discussão": quando ficaram sabendo do acidente do papai, muitas, muitas, muitas, muitas, muitas pessoas foram para nossa cidade, se despedir dele. Muita gente que já era de lá mesmo... mas outros tantos viajaram horas para ficar conosco e falar tchau! Teve gente que sabia que não ia dar tempo de chegar e vê-lo pela última vez, mas, mesmo assim, pegou o carro e foi pra nossa cidade. Teve gente que ligou de longe (muito longe, Portugal, França, Alemanha...). Muitos, ainda, não ficaram sabendo a tempo, então inundaram a página do Orkut do papai com mensagens de amizade e amor.
É pápa... se você podia contar seus amigos nas mãos... você devia ser, no mínimo, um polvo! (Pessoal, não se esqueçam que eu sou só um menininho de 6 anos - recentemente completados - e, na minha imaginação, polvos podem ter mãos. Muitas! Pelo menos, mais do que as 2 do papai...)
Bjos e bençãos.
Guigo + Nina + Mamãe (os 3 mosqueteiros)
OBS: a todos vocês, NOSSOS AMIGOS, que de longe ou perto estiveram conosco (e ainda estão, em orações, em recadinhos de e-mail, em torpedos no celular da mamãe, em comentários neste blog), o nosso MUITO OBRIGADO! É bom saber que meu pai foi um cara assim: tão amado!
At our home there was always an argument between Mom and Dad:
* Daddy said that we have few friends in live. He could "count on their hands" who were his friends, the ones he could rely for the good and bad, those who were always there!
* Mommy said that she had a million friends! And loved every one of them! And she tried to devote to each one of them as much as she could. Beginning with grandpa "Nono" and Grandma until someone she had met a few weeks ago but had already given demonstrations of affinity, in who she thought she could trust forever. Ding! Already entered into the account of Mommy friends.
Moreover, everyone thinks it is AWESOME the capacity Mom have to make new friends. It takes only "five minutes" and people are already telling her their life story, feeling very close to her! And she is dedicated to all new members of this "not small but much beloved" list of friends! So she can´t understand Daddy when he claimed he had "few but good friends."
The truth is that they never reached an agreement on this. Mommy insisted with Daddy that if he stopped to do some math he would realize that there were several people in his life at whom he could count, who´d be there for him no matter what. And he insisted on "just few and good ones which he could counted on his fingers".
And then, on January 24 this year, I think my mother had won the "discussion". When they have known about Dad's accident, many, many, many, many, many people have gone towards us to say goodbye to him. A lot of people that was already there (in our city) ... but many others have traveled hours to speak with us and say Daddy goodbye! Some people who knew they would not have time to come and see him this one last time, traveled any way. Nevertheless, they took the car and went to our city. We had people calling from far away (meaning: Portugal, France, Germany ...). Many people were not told in time... anyway then flooded Daddy´s page on Orkut with messages of friendship and love.
"Daddy ... if you could tell your friends in the hands ... you should be at least an octopus!" (Guys, do not forget that I'm just a little boy of 6 years - recently completed - and in my imagination, octopuses can have hands. Many! At least more than 2 that my father have ...)
Kisses and blessings.
Guigo (Bill) + Nina (Helen) + Mom (the 3 musketeers)
Note: all of you, our friends, who were near or distant to us (and still are, in prayers, in email messages, in text messages in Mommy´s cellphone, in comments on this blog), our THANKS! Good to know that my father was a guy like that: so loved!
Lá em casa sempre houve uma argumentação entre o pápa e a mãma:
* o pápa dizia que, na vida, amigos a gente tem poucos. Que ele podia "contar nas mãos" os amigos que tinha, aqueles com quem podia contar, para o bom e o ruim; aqueles que estariam sempre lá!
* a mãma dizia que ela tinha um milhão de amigos! E amava cada um deles! E tentava se dedicar a cada um deles, da melhor forma que ela pudesse. Começando no Nono e na Vovó, até alguém que ela tivesse conhecido há poucas semanas, mas que já tivesse dado demonstrações de afinidade, que ela achasse que poderia confiar para sempre. Plim! Já entrava na conta dos amigos da mãma.
Aliás, é IMPRESSIONANTE a capacidade da mãma de fazer amigos novos. Bastam "5 minutos" e as pessoas já estão contando a vida para ela, super íntimas! E ela se dedica a cada novo membro do seu não restrito, mas amadíssimo rol de amigos! Então, ela não conseguia entender o pápa quando ele dizia que tinha "poucos, mas bons amigos".
A verdade é que eles nunca chegaram num acordo sobre isso. A mãma teimava com o pápa que, se ele parasse para fazer cálculos, iria perceber que existiam várias pessoas na vida dele com as quais ele poderia contar, que estariam lá "para o que desse e viesse", por ele. E ele insistia nos "poucos e bons", que se contava nos dedos das mãos.
E então, no dia 24 de janeiro desse ano, acho que minha mãe ganhou a "discussão": quando ficaram sabendo do acidente do papai, muitas, muitas, muitas, muitas, muitas pessoas foram para nossa cidade, se despedir dele. Muita gente que já era de lá mesmo... mas outros tantos viajaram horas para ficar conosco e falar tchau! Teve gente que sabia que não ia dar tempo de chegar e vê-lo pela última vez, mas, mesmo assim, pegou o carro e foi pra nossa cidade. Teve gente que ligou de longe (muito longe, Portugal, França, Alemanha...). Muitos, ainda, não ficaram sabendo a tempo, então inundaram a página do Orkut do papai com mensagens de amizade e amor.
É pápa... se você podia contar seus amigos nas mãos... você devia ser, no mínimo, um polvo! (Pessoal, não se esqueçam que eu sou só um menininho de 6 anos - recentemente completados - e, na minha imaginação, polvos podem ter mãos. Muitas! Pelo menos, mais do que as 2 do papai...)
Bjos e bençãos.
Guigo + Nina + Mamãe (os 3 mosqueteiros)
OBS: a todos vocês, NOSSOS AMIGOS, que de longe ou perto estiveram conosco (e ainda estão, em orações, em recadinhos de e-mail, em torpedos no celular da mamãe, em comentários neste blog), o nosso MUITO OBRIGADO! É bom saber que meu pai foi um cara assim: tão amado!
At our home there was always an argument between Mom and Dad:
* Daddy said that we have few friends in live. He could "count on their hands" who were his friends, the ones he could rely for the good and bad, those who were always there!
* Mommy said that she had a million friends! And loved every one of them! And she tried to devote to each one of them as much as she could. Beginning with grandpa "Nono" and Grandma until someone she had met a few weeks ago but had already given demonstrations of affinity, in who she thought she could trust forever. Ding! Already entered into the account of Mommy friends.
Moreover, everyone thinks it is AWESOME the capacity Mom have to make new friends. It takes only "five minutes" and people are already telling her their life story, feeling very close to her! And she is dedicated to all new members of this "not small but much beloved" list of friends! So she can´t understand Daddy when he claimed he had "few but good friends."
The truth is that they never reached an agreement on this. Mommy insisted with Daddy that if he stopped to do some math he would realize that there were several people in his life at whom he could count, who´d be there for him no matter what. And he insisted on "just few and good ones which he could counted on his fingers".
And then, on January 24 this year, I think my mother had won the "discussion". When they have known about Dad's accident, many, many, many, many, many people have gone towards us to say goodbye to him. A lot of people that was already there (in our city) ... but many others have traveled hours to speak with us and say Daddy goodbye! Some people who knew they would not have time to come and see him this one last time, traveled any way. Nevertheless, they took the car and went to our city. We had people calling from far away (meaning: Portugal, France, Germany ...). Many people were not told in time... anyway then flooded Daddy´s page on Orkut with messages of friendship and love.
"Daddy ... if you could tell your friends in the hands ... you should be at least an octopus!" (Guys, do not forget that I'm just a little boy of 6 years - recently completed - and in my imagination, octopuses can have hands. Many! At least more than 2 that my father have ...)
Kisses and blessings.
Guigo (Bill) + Nina (Helen) + Mom (the 3 musketeers)
Note: all of you, our friends, who were near or distant to us (and still are, in prayers, in email messages, in text messages in Mommy´s cellphone, in comments on this blog), our THANKS! Good to know that my father was a guy like that: so loved!
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sábado, 3 de julho de 2010
Presente Social - Guigo 6 anos (Diário do Guigo)
Hi people (estou numas de falar coisinhas em inglês, agora! Uau!)
Essa mensagem é muito especial: é para agradecer a todos vocês que vieram na minha festinha de aniversário (ou mesmo sem poder vir) trouxeram o presente social!!! Como o tema da festa era Ratatouille, nós pedimos pacotes de macarrão e fomos distribuir no asilo e no orfanato da nossa cidade!
Essa mensagem é muito especial: é para agradecer a todos vocês que vieram na minha festinha de aniversário (ou mesmo sem poder vir) trouxeram o presente social!!! Como o tema da festa era Ratatouille, nós pedimos pacotes de macarrão e fomos distribuir no asilo e no orfanato da nossa cidade!
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