domingo, 30 de maio de 2010
Gaste tempo com quem você ama!!! (Diário da Mirys)
Olá amigos!
Queridos, nós – os novos três mosqueteiros! – pensamos em algo para comemorarmos o aniversário do Fer, que seria no dia 31.05. E precisamos da colaboração de todos vocês...
Porque, do nosso Fê, ficaram algumas coisas que eram importantes para ele: família, música, sessão cinema, amigos, etc.
E da partida dele ficaram algumas certezas, dentre elas: “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar... na verdade, não há!” (plagiando Renato Russo).
Então, é o seguinte: nós instituímos que, a partir de amanhã, o dia 31.05 vai ser o dia da família! E lançamos uma desafio: pedimos que todos e cada um de vocês passe um tempinho com (ou dedique um tempinho para) alguém da sua família. De preferência, com alguém que já esteja mais velhinho ou com quem você gasta menos tempo.
Vale mandar uma carta, fazer uma visita (mesmo que rápida), dar uma ligadinha, só tentem evitar os e-mails (porque aí fica muito fácil... o e-mail tá aberto lá, todo dia, e você não vai ter nenhum trabalho... não que a gente queira que você tenha trabalho... mas a idéia é que você se DEDIQUE a alguém que é importante pra você!).
SEMPRE, sempre, sempre é uma oportunidade muito importante de dizer para alguém que você ama, que você O AMA. Sempre é uma chance de MOSTRAR a essa pessoa todo o seu cuidado e o seu bem querer!
Não perca mais um dia! Amanhã, dia 31.05, nos ajude a começar a criar uma tradição: estreitar os laços das nossas famílias (sejam elas famílias de sangue ou “de coração”).
Quanto a nós, combinamos de fazer uma comemoração “especial e íntima”: faremos um bolo, cantaremos parabéns, faremos uma sessão cinema especial, enviaremos muuuuuitaaaaas cartas para todos os queridos (que nossas mãos conseguirem escrever... já começamos, ontem!!!) e aguardaremos ansiosamente as respostas de vocês! Por favor, nos enviem mensagens, e-mails, torpedos, etc, dizendo com quem vocês gastaram um pedacinho do seu dia! E tornem nosso dia mais feliz (ou um pouquinho menos triste...).
Bjos e bênçãos.
Amamos vocês!!!
É sério, aguardamos o retorno de todos!!!
Mirys + Guigo + Nina (os três mosqueteiros)
Mandem, pelo menos, um torpedo pra avisar que nossa iniciativa surtiu frutos!!! As crianças estão super empolgadas!!!
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
4 meses depois: as coisas dele... (Diário da Mirys)
4 meses se passaram... 4 meses... ainda parece que foi ontem... ainda parece que não aconteceu...
Mas aconteceu e eu preciso organizar algumas coisas na minha (nossa) vida. Dentre elas, desmontar o guarda-roupas dele. Ai meus sais... alguém me faz dormir por uns anos e só acordar em 2020?...
Não dá pra reclamar: tive quatro meses. 120 dias para colocar a cabeça em ordem, pensar direitinho, separar as coisas com cuidado, ME organizar pra essa tarefa. Até comentei com o meu pai, há um tempinho: "-preciso desocupar a casa...". E ele, brincalhão como sempre, me provocou: "-por que? O proprietário está te pedindo, por acaso?" (o proprietário, no caso, é ele. E a minha mãe.) "-esquenta não, filhota. Quando der, você tira..."
E eu adiando...
Na verdade, sabia direitinho porque estava adiando: não queria ninguém comigo nessa hora e tenho a sensação de que, em Jaú, nunca consigo ficar sozinha (de verdade, assim, fisicamente). Se falo que vou buscar pão, alguém vai junto. Vou no cinema, alguém oferece companhia. Vou na casa de uma amiga (não vou, mas queria sair), alguém se prontifica a dirigir pra mim... Por um lado, adoro essa rede de apoio INCRÍVEL que tenho. Por outro lado, queria respirar... sozinha... e não tem como dizer isso para os outros sem chatear ninguém... (por isso, levei uns meses para escrever esse texto, como se fosse no dia exato).
Eu não sabia o que ia acontecer comigo na casa. Talvez chorasse. Talvez não. Talvez tivesse a pior crise de choro da minha vida. Talvez, como muitas vezes fiz com o Fer (e ele odiava!), ficasse muito nervosa e... risse! E em nenhuma dessas hipóteses eu queria alguém de testemunha...
Então, no dia 23 de maio, um domingo, fui para a escola dominical na igreja, dei um jeitinho de mandar as crianças para casa com os meus pais (eu ia pra casa dele, mesmo!), peguei a chave da minha ex-casa (que já tinha "roubado" das coisas da minha mãe, na noite anterior) e... fui pra lá.
Tinha voltado praquela casa três vezes, antes dessa. Na 1a, fui eu e a "torcida do são paulo" (na minha família, só pode ser do são paulo!!!) pegar umas coisas minhas. Para abrir a porta do MEU guarda-roupas, tive que fechar um pouquinho a porta do quarto. Sentei no chão e chorei...: atrás da porta, estava a roupa que ele estava usando naquele sábado, quando decidiu ir pra Bauru e nunca mais voltou. Era uma roupa caseira, daquelas beeeem confortáveis. A roupa ficou lá. Esperando ser vestida de novo. E eu chorei pelo primeiro plano que percebi ter ficado incompleto na nossa vida!... Fiquei imaginando ele tirando aquelas peças, colocando outras mais "de sair", pensando (certamente!!!!!) que queria voltar rápido para vestir as confortáveis e ficar em casa, lagarteando, de novo... Ele adora ficar em casa...
Na 2a vez, fui eu e o Juninho (pobre cunhado! Passou cada uma comigo nos primeiros dias...). Assim, de surpresa. A gente tava na rua, fazendo outras coisas, e eu disse: "-preciso passar lá pegar uma coisa minha". Ele, como bom homem, se "desesperou" ("-não quer ir chamar uma das suas irmãs?", "-você vai ficar legal?"). Eu expliquei pra ele a história das roupas-atrás-da-porta e que já tinha tirado tudo de lá. E ele foi. Só que eu tinha uns livros pra pegar, no escritório. E as coisas do Fer, do estudo da semana anterior, estavam lá: meio abertos, meio fechados, meio com páginas marcadas. Respirei e continuei. Quando olhei para o lado vi uma caixa, enorme, de livros do escritório de advocacia da avó dele, que ele tinha ido ajudar a desmontar naqueles últimos dias. Tinha trazido a caixa pra casa, pra doar para a faculdade e ficar com outros. Surtei! Não ia ficar com mais aquela "pendência". Catei uma caixa (pesadérrima) e fui em direção à porta. Meu pobre cunhado pegou a outra (mais pesadérrima) e me seguiu, quarteirão abaixo, até chegarmos à faculdade de direito. Fui na secretaria, fui mega educada com todos (distribuindo bom-dias e sorrisos, à exaustão, que era para não pensar), deixei as caixas no chão, expliquei calmamente o que eram, pedi se eles poderiam selecionar (que eu não tinha tido tempo pra isso), sorri, agradeci e fui embora. Chorei na casa da minha mãe, longe do Juninho (não ia jogar mais essa pra cima dele, não é?).
A 3a ida à minha ex-casa foi a mais tranquila. Entrei, abri duas malas vazias no chão dos quartos, peguei as roupas das crianças e as minhas, fechei as malas e saí. Simples assim. Sem nem respirar!
Mas, eu sabia que aquela 4a vez ia ser a mais cheia de lembranças de todas. Fui pra lá "fujida", desliguei todos os celulares (o meu e os outros que tinham deixado comigo, de 1000 operadoras diferentes, que era para todo mundo poder me achar, se eu precisasse...), abri a porta do guarda-roupas dele e fiquei lá. Cheirei as roupas. Elas tinham cheiro de guardadas (obrigada, mais uma vez, querido Deus!). Olhei as gravatas. A roupa do nosso casamento ali pendurada (tão estreitinha... ele era tão magrinho, 11 anos atrás... e a gente vivia brincando que o casamento tinha dado um up grade nele!). Os sapatos na cômoda. Gavetas e caixas de coisas íntimas. Dele. Só dele. Daí, eu mesma entendi melhor porque queria ir sozinha: por respeito a ele, também! Se eu morresse, não ia querer minha mãe, sogra, amiga, amigo, tendo que mexer nas minhas coisas, ver o que era o quê pra poder separar o que ficava e o que não, meus pequenos segredos tão expostos assim. Se eu uso creme para celulite, apesar de todo mundo achar um disparate enorme, o problema é só meu. E do meu cônjuge (que saberia disso). E só. E, nesse caso, eu era o cônjuge. Tinha que cuidar dele...
Encontrei coisas que me trouxeram lembranças...
Encontrei coisas que nem me lembrava de termos guardado...
Encontrei coisas que nem sabia que existiam...
Encontrei coisas que ele tinha preparado para nós e não deu tempo de me mostrar (só de me avisar pela internet, numa daquelas noites em que eu estava no hotel, em outra cidade, por causa do trabalho)...
E encontrei tudo sozinha! Foi muito melhor assim...
Ninguém me julgou. Nem a ele. Seus pequenos segredos morreram comigo e os meus com ele. Conforme o combinado.
Coloquei tudo na mala (enorme), fechei, tive uma dificuldade imensa de levar para o carro, coloquei no porta-malas. Fui pra casa da minha mãe. Almocei. Fui pra Ituverava, à noite. Coloquei as crianças na cama. Só quando fui descarregar o carro é que percebi que "ele", de alguma forma, tinha vindo conosco. Que meu marido, agora, se resumia a uma mala de recordações. E só. Não me sobrou mais nada.
E eu sentei e chorei por horas, naquela madrugada...
Mas aconteceu e eu preciso organizar algumas coisas na minha (nossa) vida. Dentre elas, desmontar o guarda-roupas dele. Ai meus sais... alguém me faz dormir por uns anos e só acordar em 2020?...
Não dá pra reclamar: tive quatro meses. 120 dias para colocar a cabeça em ordem, pensar direitinho, separar as coisas com cuidado, ME organizar pra essa tarefa. Até comentei com o meu pai, há um tempinho: "-preciso desocupar a casa...". E ele, brincalhão como sempre, me provocou: "-por que? O proprietário está te pedindo, por acaso?" (o proprietário, no caso, é ele. E a minha mãe.) "-esquenta não, filhota. Quando der, você tira..."
E eu adiando...
Na verdade, sabia direitinho porque estava adiando: não queria ninguém comigo nessa hora e tenho a sensação de que, em Jaú, nunca consigo ficar sozinha (de verdade, assim, fisicamente). Se falo que vou buscar pão, alguém vai junto. Vou no cinema, alguém oferece companhia. Vou na casa de uma amiga (não vou, mas queria sair), alguém se prontifica a dirigir pra mim... Por um lado, adoro essa rede de apoio INCRÍVEL que tenho. Por outro lado, queria respirar... sozinha... e não tem como dizer isso para os outros sem chatear ninguém... (por isso, levei uns meses para escrever esse texto, como se fosse no dia exato).
Eu não sabia o que ia acontecer comigo na casa. Talvez chorasse. Talvez não. Talvez tivesse a pior crise de choro da minha vida. Talvez, como muitas vezes fiz com o Fer (e ele odiava!), ficasse muito nervosa e... risse! E em nenhuma dessas hipóteses eu queria alguém de testemunha...
Então, no dia 23 de maio, um domingo, fui para a escola dominical na igreja, dei um jeitinho de mandar as crianças para casa com os meus pais (eu ia pra casa dele, mesmo!), peguei a chave da minha ex-casa (que já tinha "roubado" das coisas da minha mãe, na noite anterior) e... fui pra lá.
Tinha voltado praquela casa três vezes, antes dessa. Na 1a, fui eu e a "torcida do são paulo" (na minha família, só pode ser do são paulo!!!) pegar umas coisas minhas. Para abrir a porta do MEU guarda-roupas, tive que fechar um pouquinho a porta do quarto. Sentei no chão e chorei...: atrás da porta, estava a roupa que ele estava usando naquele sábado, quando decidiu ir pra Bauru e nunca mais voltou. Era uma roupa caseira, daquelas beeeem confortáveis. A roupa ficou lá. Esperando ser vestida de novo. E eu chorei pelo primeiro plano que percebi ter ficado incompleto na nossa vida!... Fiquei imaginando ele tirando aquelas peças, colocando outras mais "de sair", pensando (certamente!!!!!) que queria voltar rápido para vestir as confortáveis e ficar em casa, lagarteando, de novo... Ele adora ficar em casa...
Na 2a vez, fui eu e o Juninho (pobre cunhado! Passou cada uma comigo nos primeiros dias...). Assim, de surpresa. A gente tava na rua, fazendo outras coisas, e eu disse: "-preciso passar lá pegar uma coisa minha". Ele, como bom homem, se "desesperou" ("-não quer ir chamar uma das suas irmãs?", "-você vai ficar legal?"). Eu expliquei pra ele a história das roupas-atrás-da-porta e que já tinha tirado tudo de lá. E ele foi. Só que eu tinha uns livros pra pegar, no escritório. E as coisas do Fer, do estudo da semana anterior, estavam lá: meio abertos, meio fechados, meio com páginas marcadas. Respirei e continuei. Quando olhei para o lado vi uma caixa, enorme, de livros do escritório de advocacia da avó dele, que ele tinha ido ajudar a desmontar naqueles últimos dias. Tinha trazido a caixa pra casa, pra doar para a faculdade e ficar com outros. Surtei! Não ia ficar com mais aquela "pendência". Catei uma caixa (pesadérrima) e fui em direção à porta. Meu pobre cunhado pegou a outra (mais pesadérrima) e me seguiu, quarteirão abaixo, até chegarmos à faculdade de direito. Fui na secretaria, fui mega educada com todos (distribuindo bom-dias e sorrisos, à exaustão, que era para não pensar), deixei as caixas no chão, expliquei calmamente o que eram, pedi se eles poderiam selecionar (que eu não tinha tido tempo pra isso), sorri, agradeci e fui embora. Chorei na casa da minha mãe, longe do Juninho (não ia jogar mais essa pra cima dele, não é?).
A 3a ida à minha ex-casa foi a mais tranquila. Entrei, abri duas malas vazias no chão dos quartos, peguei as roupas das crianças e as minhas, fechei as malas e saí. Simples assim. Sem nem respirar!
Mas, eu sabia que aquela 4a vez ia ser a mais cheia de lembranças de todas. Fui pra lá "fujida", desliguei todos os celulares (o meu e os outros que tinham deixado comigo, de 1000 operadoras diferentes, que era para todo mundo poder me achar, se eu precisasse...), abri a porta do guarda-roupas dele e fiquei lá. Cheirei as roupas. Elas tinham cheiro de guardadas (obrigada, mais uma vez, querido Deus!). Olhei as gravatas. A roupa do nosso casamento ali pendurada (tão estreitinha... ele era tão magrinho, 11 anos atrás... e a gente vivia brincando que o casamento tinha dado um up grade nele!). Os sapatos na cômoda. Gavetas e caixas de coisas íntimas. Dele. Só dele. Daí, eu mesma entendi melhor porque queria ir sozinha: por respeito a ele, também! Se eu morresse, não ia querer minha mãe, sogra, amiga, amigo, tendo que mexer nas minhas coisas, ver o que era o quê pra poder separar o que ficava e o que não, meus pequenos segredos tão expostos assim. Se eu uso creme para celulite, apesar de todo mundo achar um disparate enorme, o problema é só meu. E do meu cônjuge (que saberia disso). E só. E, nesse caso, eu era o cônjuge. Tinha que cuidar dele...
Encontrei coisas que me trouxeram lembranças...
Encontrei coisas que nem me lembrava de termos guardado...
Encontrei coisas que nem sabia que existiam...
Encontrei coisas que ele tinha preparado para nós e não deu tempo de me mostrar (só de me avisar pela internet, numa daquelas noites em que eu estava no hotel, em outra cidade, por causa do trabalho)...
E encontrei tudo sozinha! Foi muito melhor assim...
Ninguém me julgou. Nem a ele. Seus pequenos segredos morreram comigo e os meus com ele. Conforme o combinado.
Coloquei tudo na mala (enorme), fechei, tive uma dificuldade imensa de levar para o carro, coloquei no porta-malas. Fui pra casa da minha mãe. Almocei. Fui pra Ituverava, à noite. Coloquei as crianças na cama. Só quando fui descarregar o carro é que percebi que "ele", de alguma forma, tinha vindo conosco. Que meu marido, agora, se resumia a uma mala de recordações. E só. Não me sobrou mais nada.
E eu sentei e chorei por horas, naquela madrugada...
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sábado, 15 de maio de 2010
Cordas, paraquedas e outras coisinhas criativas (Diário da Nina)
Bom dia, pessoal!
Como vai todo mundo? Espero que bem.
Faz uns dias (na semana retrasada), eu estava no caminho do Tribunal com a minha mãma. ADORO quartas-feiras, porque, nesse dia, o Guigo tem uma aula a mais (de música) e a mãma vai me buscar no Objetivo e me leva pro TCE. Se ela não fizer assim, ela não consegue almoçar com nós dois juntos. Então, a gente fica lá: ela trabalhando e eu fazendo miiiiiiilllllll pinturas e presenteando todos os colegas dela com desenhos da Ariel.
Daí, estávamos no carro e eu tive uma grande idéia (acharam que era só o Guigo, é?).
"- Mãma, tive uma idéia! Vou mandar uma corda pro céu, pro pápa segurar na corda e descer pra cá, ficar um pouquinho com a gente. Depois, ele volta”.
"- Que história maluca é essa, filhota?", ela me respondeu.
Então, eu fui rápida no gatilho: “-Não é história maluca, mãma, é história amorosa. De AMOR!”.
E ela me disse que eu estava certa! CERTÍSSIMA!
Na semana passada, eu resolvi evoluir e falar que ia mandar um para-quedas, pra ele descer. “-É melhor, né mãe? Assim, ele não se machuca”.
Achei que a mãma tinha ficado super feliz com essa história, porque eu falava o tempo todo nisso, dava mil beijos nela e ela abria um sorrisão. Então, na quinta, a gente estava no meio da “multidão” (estávamos num aniversário), e eu evolui mais ainda!!! Disse que ia mandar o tal para-quedas e que ele ia descer, ficar um pouquinho comigo e com o Guigo, dar um beijo na boca dela (!!!) e voltar. “Não ia ser legal, mãma?”.
Bjos e bençãos!
Nina + Guigo + mãma
Como vai todo mundo? Espero que bem.
Faz uns dias (na semana retrasada), eu estava no caminho do Tribunal com a minha mãma. ADORO quartas-feiras, porque, nesse dia, o Guigo tem uma aula a mais (de música) e a mãma vai me buscar no Objetivo e me leva pro TCE. Se ela não fizer assim, ela não consegue almoçar com nós dois juntos. Então, a gente fica lá: ela trabalhando e eu fazendo miiiiiiilllllll pinturas e presenteando todos os colegas dela com desenhos da Ariel.
Daí, estávamos no carro e eu tive uma grande idéia (acharam que era só o Guigo, é?).
"- Mãma, tive uma idéia! Vou mandar uma corda pro céu, pro pápa segurar na corda e descer pra cá, ficar um pouquinho com a gente. Depois, ele volta”.
"- Que história maluca é essa, filhota?", ela me respondeu.
Então, eu fui rápida no gatilho: “-Não é história maluca, mãma, é história amorosa. De AMOR!”.
E ela me disse que eu estava certa! CERTÍSSIMA!
Na semana passada, eu resolvi evoluir e falar que ia mandar um para-quedas, pra ele descer. “-É melhor, né mãe? Assim, ele não se machuca”.
Achei que a mãma tinha ficado super feliz com essa história, porque eu falava o tempo todo nisso, dava mil beijos nela e ela abria um sorrisão. Então, na quinta, a gente estava no meio da “multidão” (estávamos num aniversário), e eu evolui mais ainda!!! Disse que ia mandar o tal para-quedas e que ele ia descer, ficar um pouquinho comigo e com o Guigo, dar um beijo na boca dela (!!!) e voltar. “Não ia ser legal, mãma?”.
Bjos e bençãos!
Nina + Guigo + mãma
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