sábado, 23 de setembro de 2006
Tem gente!!! (Diário do Guigo)
Hello people!!!
Minha irmã chegou!!! E, segundo os meus pais, eu estou super mega ultra power bem comportado!!! Nem uma crise de ciúmes, nada de chiliques, pelo contrário: estou preocupado com ela, divido minhas coisas, falo baixinho para ela dormir, etc.
Já no hospital, fiz todos ficarem boquiabertos... Quando cheguei no quarto da mamãe, no colo do papai, eu apontei para o bercinho, abri um sorrisão (minha mamis babou no sorriso!) e disse: “olha papai”, apontando para o bercinho transparente da Helena. Então, o papai perguntou: “o que que é, filho?”. E eu disse: “olha papai, a nossa Heleninha!”. A mamis está tentando saber, até agora, quem me deu a idéia de chamar minha irmã de Heleninha, bem no primeiro dia! Até a véspera, eu respondia: “Helena”, quando alguém perguntava alguma coisa relacionada a ela. Talvez esse “Heleninha” tenha vindo de mim, mesmo, sem ninguém ter falado, só porque achei que ela era pequenininha.... Quem sabe?
Depois, meu pai me disse que a minha irmãzinha tinha me trazido uns presentes. Que surpresa foi levantar o cobertor dela e descobrir, lá embaixo, alguns carrinhos de Hot Wheels!!! Fiquei muito feliz!!! Saí mostrando para todo mundo e fazendo comentários: “olha vovó, o que a Heleninha trouxe para mim!”, “ela sabia que eu gostava de carros, olha!”.
Quando a tia Jú chegou no hospital, à noite, ela contou que eu tive uma reação linda, quando ela falou que a Helena tinha nascido (eu estava na casa da tia Jú, com ela e com a tia Rosa, que é faxineira da minha tia e da nossa casa, também). A tia Jú disse que me contou que minha irmã tinha nascido e eu saí correndo, sorrindo, e fui abraçar a tia Rosa e contar para ela: “a Helena nasceu! A Helena nasceu!”. Quando a tia Jú puder, ela conta essa parte da história, com mais detalhes (ou com os detalhes certos.... a mamis tentou lembrar da história, mas sabem como é, né?).
Naquele primeiro dia, eu dormi com a vovó Dina e o tio Gú, na minha casa. E, no dia seguinte, acordei pedindo para ir para o hospital. Fomos todos nós, buscar minha família! Ganhei mais carrinhos e fiz mais bagunça na maternidade!! O básico!!!
Em casa, continuo igualzinho a antes da Helena chegar (com pequenas mudanças, para chamar a atenção, tipo pedir ajuda para comer): agitado, falante, carinhoso, falante, espalhando meus brinquedos pelo chão, falante, não querendo tomar banho (até entrar no banho), falante, não querendo sair do banho (depois de estar brincando na água), falante, respondendo minhas frases “básicas” (sendo que a que a mamãe mais gosta é “eu te amo você também!”), falante, andando com o sapato dos outros...
Bjos e bençãos
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quarta-feira, 13 de setembro de 2006
Durante... (Diário da Helena - dia D)
Continuando...
Depois de ser transportada numa maca, depois de chegar na sala de parto, depois de ter o papis do lado dela, depois de fazer (cara de) força (porque não dá para fazer força de verdade quando se está anestesiada...), a mamis ouviu o anestesista dizer: “olhe para baixo” e lá estava eu, chegando. A mamis fez um carinho na mão do papis, por meio segundo, até a médica dizer: “ela está meio molinha” e a tia Lila sair correndo comigo, para outra sala!!! Então a mamis apertou a mão do papis, fechou os olhos e esperou um choro...
A mamis disse que aquele foi o minuto e meio (talvez dois) mais longo daquele dia! Muuuuito mais longo que os de insônia... muito mais longo que os de contrações... Ela teve a sensação que o corpo dela parou, a cabeça parou, que nada funcionava... só os ouvidos, esperavam e esperavam por um chorinho...
Quando eu finalmente chorei e o som ecoou pelas salas, a mamis finalmente afrouxou a mão do papai, abriu os olhos, sorriu para ele e fechou os olhos, de novo. O papis fez tudo igual!.... Quando abriram os olhos pela 2ª vez, o papis perguntou se a mamis estava orando. E ela respondeu que sim. Ele perguntou o quê ela pedia... e ela disse que não conseguia falar nada que não fosse “por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor...”. O papis, ao contrário, tinha feito uma oração toda elaborada, super eloquente. Na 2ª vez que a mamis fechou os olhos, ela orou de novo, e só conseguiu dizer: “obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada...”.
Logo, logo, a tia Lila me levou para ver meus pais e eu ganhei muitos beijinhos (todos clicados pelo vovô nono, que, novamente, estava cheio das câmeras fotográficas, dentro da sala de parto). Recebi minhas frases de boas vindas e meus “eu te amo”. A mamis fica impressionada como alguém pode ser completamente apaixonado por outro alguém que nunca tinha visto antes.... Coisas de família....
Como o parto foi NORMAL, a mamis teve a sensação de que, 15 minutos depois de tudo terminado, ela foi levada para o quarto (beeeeem diferente do parto do meu irmão, em que ela ficou um tempão esperando para ver se não tinha nenhuma reação da cirurgia), não teve nenhuma sensação de torpor (beeeeem diferente do parto do meu irmão, onde a mamis ficou “groque” por umas 5 horas), e EU FUI JUNTO COM ELA (beeeeem diferente do parto do meu irmão, em que ele teve que tomar banho de luz, banho disso, banho daquilo, chegando no quarto quase 8hs depois do parto).
Recebemos várias visitas, no meu primeiro dia, e criamos vários problemas na Santa Casa, onde só são permitidas 2 visitas por vez. Como controlar isso numa família com 10 tios????????????? Fora os avós, os tios de coração, os tios-primos, etc., etc., etc. Todo mundo era unânime em dizer que eu era “a cara do Guilherme”... menos a mamãe, que achava que estavam todos delirando. Até que eu tomei meu banho, coloquei uma roupa branca (a primeira roupa do Guigo também foi branca), deitei no meu bercinho transparente (igual ao do Guigo), e abri meus olhinhos. Aí, a mamis se deu conta: eu era muito, muito, muito parecida com o Guilherme, no primeiro dia, só que mais cabeluda. A cor do cabelo (escura), dos olhos (cinza escuro), o formato do nariz, o jeitinho, tudo lembrava muito o meu irmão!
Mal sabia minha mãe que eu ainda a faria voltar num túnel do tempo e lembrar do meu irmão bebê por várias outras vezes.....
Bjos e bençãos
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Antes... (Diário da Helena - dia D)
Assim nasce mais uma mocinha...
No meio da madrugada (às 4hs da manhã, para ser exata), meu irmão Guilherme acordou e começou a chamar meus pais. Então, o papis foi até o quarto dele e.... o tirou do berço e trouxe para a cama de casal... virou para o lado e dormiu! Minha mamis ficou lá, acordadona, tentando fazer o Guigo dormir, de novo. O duro é que ele queria dormir sobre a barriga dela (sobre mim!!!), sobre o rosto dela, etc. Não se contentava só em abraça-la (como faz, normalmente). Depois de muito “rola daqui, rola de lá”, ele adormeceu... umas 4:30hs... sobre o rosto dela. Ela o ajeitou, abraçou e o deixou dormir... só que ela não conseguia dormir mais.
Ela achava que, em algum momento, ele devia ter chutado ou apertado a barriga dela, pois começou a sentir uma dorzinha (inha, mesmo!), lá embaixo, como uma mini cólica (as meninas vão entender direitinho esta parte). Ela ficou acordada, na cama, até umas 5:30hs, sentindo aquele “incômodo” na parte debaixo da barriga, com uma insônia total (coisa que ela teve, umas 5 ou 6 vezes, na minha gravidez). Então, como sempre, levantou-se, foi para a sala, e ligou a TV... que é TV normal, com a programação normal, ou seja, horrível! Ela assistiu a uns 4 programas de “telecurso 1º grau”, reaprendeu todas as formas geométricas (porque esse programa das formas geométricas passou duas vezes!!! Na sequência!!!), e nem assim conseguiu dormir. E o incômodo continuava....
Ela esperou até às 6:30hs da manhã e decidiu tomar um banho, pois o “incômodo” estava ficando mais constante. Só que decidiu avisar o papis, para que ele não se assustasse, caso acordasse e a escutasse no banho, em plena madrugada (para quem mora no interior e não tem a menor necessidade de acordar ás 5hs ou 6hs para pegar o metrô, para esse pessoal tomar banho às 6:30hs é, no mínimo, preocupante!). Ficou embaixo da água até às 7hs... e nada do incômodo ir embora (até então, ela jura que não sentia nenhuma dor). Por isso... ela começou a achar que suas desconfianças estavam corretas: ela estava em trabalho de parto!
Esperou até às 7:30hs para ligar para a médica, para não acordá-la de madrugada, também... só que a médica tinha acabado de chegar em casa e deitar, pois tinha feito duas cesareanas na madrugada! Portanto, quando minha mamis disse que estava sentindo o incômodo se intensificar a cada 15 minutos, 12 minutos, ela disse que “isso ainda iria demorar muito e que ela não precisava se preocupar ou ir para maternidade”. A mamis, muito esperta (e consciente dos trabalhos de parto relâmpago da minha vóvis e o do Guigo), achou melhor insistir em ir para a maternidade. Então, a médica pediu para ela ir para lá e conversar com a parteira. “Se fosse o caso”, a médica iria para a maternidade, novamente.
A partir daí, tudo aconteceu muito rápido: o papis aprontou o Guigo e o vovô nono passou buscá-lo; mamis e papis pegaram a tia Lila e foram para o hospital; tia Lila cuidou da papelada, papis cuidou do carro e das malas, e a mamis foi para a parte da Santa Casa que é maternidade; a parteira a olhou (umas 8:30hs), disse que a mamãe estava com 4,5cm de dilatação e com contrações e perguntou se ela queria parto normal; mamis disse que tentaria parto normal (esse é o termo correto “tentar”, porque se tiver algum risco para alguém, partimos para a cesárea); a parteira ligou para a médica que disse que iria para a maternidade umas 11hs ou 12hs “porque essas coisas demoram mesmo”; a mamis foi levada para o quarto 304 (com paredes lilás, para agradar a tia Lila).
Daí pra frente, tudo aconteceu muito mais rápido (como a mamis já previa): as contrações (os incômodos eram contrações) ficaram muito mais próximas e, mal acabava uma vinha a outra; a mamis começou a ter dor; a tia Lila deu a sua mão para a mamis apertar (pois ela estava decidida a não dar escândalo e nem era necessário... a mamis disse que partos são muito diferentes daquilo que vemos na televisão...), mas depois “se arrependeu” (“mirys, não se esqueça que essa é a mesma mão que vai pegar a sua filha”), pois a mamis devia estar apertando com força...; a mamis pediu o anestesista, que não foi chamado (acho que as enfermeiras não acreditaram na mamãe...porque todo mundo esperava um parto para depois das 11hs e mal eram 9hs); a tia Lila chamou o anestesista (médico com médico se entende), que veio e disse para ligarem para a médica da mamis urgente, pois ela não chegaria nem até as 10hs!!!
No final, o tempo voou: trouxeram a maca; levaram a mamis para a sala de parto; deram a anestesia (que a mamis disse que funciona como mágica – ela tem a impressão que o médico tira a dor com a mão!!!); chegou o papis todo fantasiado de médico; chegou a médica; chegou o vovô nono; mandaram a mamis fazer força; alguém monitorava meu coração; alguém ajudava a mamãe a fazer força e.... EU NASCI!!! Paf, puf... simples assim...
Mas... (o “mas” eu conto no próximo diário, que este já tem um tamanho monstro!).
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No meio da madrugada (às 4hs da manhã, para ser exata), meu irmão Guilherme acordou e começou a chamar meus pais. Então, o papis foi até o quarto dele e.... o tirou do berço e trouxe para a cama de casal... virou para o lado e dormiu! Minha mamis ficou lá, acordadona, tentando fazer o Guigo dormir, de novo. O duro é que ele queria dormir sobre a barriga dela (sobre mim!!!), sobre o rosto dela, etc. Não se contentava só em abraça-la (como faz, normalmente). Depois de muito “rola daqui, rola de lá”, ele adormeceu... umas 4:30hs... sobre o rosto dela. Ela o ajeitou, abraçou e o deixou dormir... só que ela não conseguia dormir mais.
Ela achava que, em algum momento, ele devia ter chutado ou apertado a barriga dela, pois começou a sentir uma dorzinha (inha, mesmo!), lá embaixo, como uma mini cólica (as meninas vão entender direitinho esta parte). Ela ficou acordada, na cama, até umas 5:30hs, sentindo aquele “incômodo” na parte debaixo da barriga, com uma insônia total (coisa que ela teve, umas 5 ou 6 vezes, na minha gravidez). Então, como sempre, levantou-se, foi para a sala, e ligou a TV... que é TV normal, com a programação normal, ou seja, horrível! Ela assistiu a uns 4 programas de “telecurso 1º grau”, reaprendeu todas as formas geométricas (porque esse programa das formas geométricas passou duas vezes!!! Na sequência!!!), e nem assim conseguiu dormir. E o incômodo continuava....
Ela esperou até às 6:30hs da manhã e decidiu tomar um banho, pois o “incômodo” estava ficando mais constante. Só que decidiu avisar o papis, para que ele não se assustasse, caso acordasse e a escutasse no banho, em plena madrugada (para quem mora no interior e não tem a menor necessidade de acordar ás 5hs ou 6hs para pegar o metrô, para esse pessoal tomar banho às 6:30hs é, no mínimo, preocupante!). Ficou embaixo da água até às 7hs... e nada do incômodo ir embora (até então, ela jura que não sentia nenhuma dor). Por isso... ela começou a achar que suas desconfianças estavam corretas: ela estava em trabalho de parto!
Esperou até às 7:30hs para ligar para a médica, para não acordá-la de madrugada, também... só que a médica tinha acabado de chegar em casa e deitar, pois tinha feito duas cesareanas na madrugada! Portanto, quando minha mamis disse que estava sentindo o incômodo se intensificar a cada 15 minutos, 12 minutos, ela disse que “isso ainda iria demorar muito e que ela não precisava se preocupar ou ir para maternidade”. A mamis, muito esperta (e consciente dos trabalhos de parto relâmpago da minha vóvis e o do Guigo), achou melhor insistir em ir para a maternidade. Então, a médica pediu para ela ir para lá e conversar com a parteira. “Se fosse o caso”, a médica iria para a maternidade, novamente.
A partir daí, tudo aconteceu muito rápido: o papis aprontou o Guigo e o vovô nono passou buscá-lo; mamis e papis pegaram a tia Lila e foram para o hospital; tia Lila cuidou da papelada, papis cuidou do carro e das malas, e a mamis foi para a parte da Santa Casa que é maternidade; a parteira a olhou (umas 8:30hs), disse que a mamãe estava com 4,5cm de dilatação e com contrações e perguntou se ela queria parto normal; mamis disse que tentaria parto normal (esse é o termo correto “tentar”, porque se tiver algum risco para alguém, partimos para a cesárea); a parteira ligou para a médica que disse que iria para a maternidade umas 11hs ou 12hs “porque essas coisas demoram mesmo”; a mamis foi levada para o quarto 304 (com paredes lilás, para agradar a tia Lila).
Daí pra frente, tudo aconteceu muito mais rápido (como a mamis já previa): as contrações (os incômodos eram contrações) ficaram muito mais próximas e, mal acabava uma vinha a outra; a mamis começou a ter dor; a tia Lila deu a sua mão para a mamis apertar (pois ela estava decidida a não dar escândalo e nem era necessário... a mamis disse que partos são muito diferentes daquilo que vemos na televisão...), mas depois “se arrependeu” (“mirys, não se esqueça que essa é a mesma mão que vai pegar a sua filha”), pois a mamis devia estar apertando com força...; a mamis pediu o anestesista, que não foi chamado (acho que as enfermeiras não acreditaram na mamãe...porque todo mundo esperava um parto para depois das 11hs e mal eram 9hs); a tia Lila chamou o anestesista (médico com médico se entende), que veio e disse para ligarem para a médica da mamis urgente, pois ela não chegaria nem até as 10hs!!!
No final, o tempo voou: trouxeram a maca; levaram a mamis para a sala de parto; deram a anestesia (que a mamis disse que funciona como mágica – ela tem a impressão que o médico tira a dor com a mão!!!); chegou o papis todo fantasiado de médico; chegou a médica; chegou o vovô nono; mandaram a mamis fazer força; alguém monitorava meu coração; alguém ajudava a mamãe a fazer força e.... EU NASCI!!! Paf, puf... simples assim...
Mas... (o “mas” eu conto no próximo diário, que este já tem um tamanho monstro!).
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segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Choro de mãe (Diário da Nina)
Guigo e Helena - julho/2006
Oi povo!
Acabei pulando algumas histórias porque tenha uma, da sexta-feira, que merece ser contada, a-go-ra (antes que eu nasça, senão perde a graça).
Na última semana, eu e a mamis nos encontramos várias vezes: na terça, fizemos um ultrasson (eu + mamis + vovó Mirtes + tia Yaya); na sexta, tivemos médica (eu + mamis + papis + Guigo); e, na sexta, á noite.... ela sonhou comigo!!!!
Ela disse que nunca sonhou com o Guigo, antes dele nascer. Só uma vez, antes de saber o sexo, ela sonhou com um menino andando, de costas, de mãos dadas com um moço... então, ela achou que ele seria menino (e foi!). Ela só errou na cor do cabelo, no fato dele ser liso e em outros "detalhes", mas tudo bem. Mas, ela disse que nunca sonhou com a carinha dele, nem nada.
Eu, nessa noite de sexta para sábado, resolvi fazer uma surpresa (até porque ela estava cansada, pois a vovó Mirtes E o papai resolveram ficar doentes e de cama, nos mesmos dias!). No meio da noite, ela começou a sonhar com o meu parto, com a ida para o hospital, com toda a emoção que esse dia traz (que só quem já passou por isso pode entender....). E, no final do sonho, contrariando todas as expectativas, eu fui levada ao quarto dela (ou ela foi até o berçário - ela diz que não se lembra, ao certo, só sabe que ficou com o rosto pertinho do meu - uns 10 cm!!!). Era uma menina linda, com olhos enormes, bem redondos, cor cinza escuro, e estava vestindo uma roupinha amarelinha com touca (daquelas tipo gatinho, que fazem uma "gota", bem no meio da testa).
Ela não sabe de onde tirou essas idéias, pois não tem a menor noção de como eu vou ser (fisicamente falando) e não ganhou nenhuma roupa nem parecida com essa de gatinho. A vovó Mirtes disse que ela, a minha mãe (!!!), teve uma roupa assim, nos primeiros dias (e, óbvio, minha mamis não se lembrava disso).
Voltando ao sonho, ela ficou lá, olhando para mim, a dez centímetros do meu rosto, e eu fiquei virando a cabecinha de um lado para o outro, "olhando" o mundo (dizem que os bebês, nos primeiros 2 meses, não vêem muitas coisas... só borrões). E... ela começou a chorar (de soluços!), no sonho.... e acordou chorando, feliz, feliz, FELIZ!!!!!
Eu sei que ela não chorou quando o Guigo nasceu (todo mundo em volta, chorou, mas ela disse que, para ela, era algo muito natural a chegada dele, já tão esperada) e imagino que também não vá chorar quando eu nascer. Com o Guigo, ela só chorou no 4o dia, quando foi sair do hospital com ele... ela olhou a avenida Paulista (é chique, esse meu irmão - é Paulista, Paulistano, São Paulino e nasceu na Av. Paulista!!!), olhou o sol, olhou para o Gui e... desabou! Sabia que ele era dela, que iria levá-lo para casa e ficar com ele para sempre (segundo o Tio Paulinho, enquanto você está com a criança no hospital, parece que não é real, que tudo vai acabar, que você vai embora e pronto! não tem uma noção exata da realidade... acho que foi isso... quem sabe???).
Será que comigo vai ser assim???? Vamos esperar para ver!
Por enquanto, mamis guarda essa imagem: de uma bebezinha linda, com olhinhos vibrantes, louca para descobrir o mundo, com uma roupinha antiquadra e amarela... imagem pela qual minha mamis está BABANDO, nos últimos dias!!!
Bjos e bençãos
Helena "menos 07 dias" (segundo a médica da mamãe, ela me espera lá pelo dia 18).
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domingo, 3 de setembro de 2006
Coisas de menino grande (Diário do Guigo)
Hello people!!!
Já faz tempo que não escrevemos, então perdemos as contas, de novo!!! Esse negócio de ter mãe "parada" não é comigo, viu ??? (nem com a minha mãe....)
Mas, ela estava pensando que temos umas coisas bem importantes minhas para contar para vocês, que aconteceram por volta do meu aniversário de 02 anos. Curiosidades, que ela não quer deixar o tempo apagar... então, escrevemos aqui!!!
No dia anterior do meu aniversário, meus pais descobriram mais um "primeiro" comigo: a primeira pinta!!! Até então, eu não tinha nenhum pontinho sequer, no corpo (e olha que a minha mamis olha para ele todo santo dia, em todos os cantos, até nos mais indiscretos.... como é duro ser tão vulnerável....). Mas, quando ia fazer dois anos: TCHARAM!!!! Uma pinta!!!! Na verdade, já tenho duas: uma saiu no dia anterior ao aniversário, no meu pescoço, e a outra veio logo depois (poucos dias), no ombro esquerdo. Que evolução!!! EStou virando uma pessoa normal!!!!
Por outro lado, minha mamis achou que eu evoluí rápido demais, em certos aspectos: faltando uma semana para o meu aniversário, eu pedi alguma coisa para ela (qualquer coisa, porque ela já não se lembra mais o que foi....) e ela, com a maior paciência do mundo, disse: "-não, filhinho". Eu não me fiz de rogado: coloquei a minha melhor cara-de-pau e perguntei, como quem não quer nada: "-por que não???". Meu pai começou a rir da cara da mamis, que ficou chocada!!! Como assim "por que não?"??? Eu não tenho idade para isso!!!! Pobre mamis... achava que eu só iria questioná-la lá pelos 11, 12 anos... santa inocência....
Por fim, tem a história da minha idade. A mamis tentou me explicar que eu estava fazendo 02 anos (porque TODO MUNDO me perguntava na festinha "quantos anos o Guilherme tem????" e ela queria que eu respondesse certinho). Mas, não houve meio d´eu entender isso.... eu achava que ela estava me explicando os números (como sempre faz: vamos do 1 ao 20, faz tempo!). Então, quando alguém me perguntava: "quantos anos o Guilherme tem?", eu respondia: "-doooois..... três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, DEZ!" (leia o 2 beeeem devagar e depois dispare na leitura, e quando chegar no dez, grite! essa é a entonação correta). E assim fomos, até a semana passada, quando eu finalmente entendi (dois meses depois!!!) que eu tenho DOIS anos e que é só isso que eu devo responder quando alguém me perguntar minha idade. Adulto complica as coisas, viu?!
Bjos e bençãos
Guigo + mamis + papis + Helena (ainda acoplada)
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