Gente (mãmi acha bonitinho o jeito que eu uso para chamar a atenção de todo mundo: eu abro os braços e mando um "gente?!", bem alto. E, se ninguém olha, eu insisto "geeeenteeeeee?!")
Na semana passada, começou o segundo round de provas na escola!
O primeiro ficou assim:
História e Geografia = 10,0
Português = 10,0
Ciências = 9,6 (e eu fiquei frustradérrimo!!!)
Matemática = 8,8 (o que??? o que??? Eu disse, bem borocochô pra mãmi..."logo eu, que ERA fera em matemática...")
Mas, a mãmi explicou que as notas estavam boas e que, se eu quisesse melhorá-las, ela estudaria mais comigo. Só que o segundo round começou e a gente só "estudou" (reviu a matéria) uma vez, na noite anterior.
E, ontem, saiu a primeira nota...
Mãmi foi me buscar e eu tava tristinho... então, ela puxou papo.
"- Que foi, filhote?"
"- Saiu a nota da prova, mãmi. Tirei nove vírgula zero." (foi assim mesmo que eu falei)
"- Qual prova, filho? A de história? Mas era a SUA história..." (e os nomes dos continentes e o nomes dos oceanos e o nome das regiões do Brasil, mas tuuuuuuuuuuuuuuuudoooooooooooooo bem)
"- Pois é, mãmi..." (ela ama o meu "pois é")
E a mãmi, tentando me animar, disse:
"- Filhote, se você quiser, a gente pode começar a estudar mais pra você tentar tirar o seu 10! A gente só tá estudando um dia... a gente estuda dois!!! Que tal?"
"- Acho melhor mesmo, mãmi..."
Chegamos em casa, tomamos banho, mãmi preparou o lanchinho de frutas secas que a gente ama (amendoins, castanhas, damascos, uva passa branca) e sentamos os 3 pra fazer tarefas. A Nina já está fazendo letra cursiva!!! Não é o máximo??? A mãmi acha muito cedo, eu acho o máximo!
Depois, a mãmi separou o material para estudarmos para a prova de quinta-feira. Teríamos dois dias (terça e quarta) e daria para garantir minha nota 10, de matemática. Então, a mãmi foi olhar lá na grade de notas, para lembrar quanto eu tinha tirado na primeira prova...
"- Filho!!! Filho!!!! Olha isso!!! Leia aqui..."
"- Pri-meira pro-va. Valor to-tal 10,0."
"- Isso, filhote. Agora... leia aqui!!!"
"- Segun-da prova. Va-lor total 9,0... NOVE!!! NOVE!!!"
"- Isso filho! O máximo que você poderia tirar era nove, mesmo!"
"- Então, nove é um dez, mãmi??!!"
E nem esperei ela responder:
"- Nove é um 10! Nina, nove é um dez! Então, foi por isso que todo mundo tirou nove vírgula zero na classe. Agora, sim..."
E o sorrisão veio pro rosto!!!!
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quarta-feira, 13 de abril de 2011
Segundo round de provas!!! (Diário do Guigo)
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terça-feira, 24 de agosto de 2010
Terapia da Bolsa de Valores de SP (Diário da Mirys)
Preparem-se, que eu vou de corpo e alma nessa!
De manhãzinha, antes de ir pro trabalho, eu olho meus e-mails e posto coisas no blog. Hoje, recebi uma resposta de uma amiga queridíssima, sobre a mensagem "eu morri também...". Como ela mandou pro e-mail e não pra cá, suponho que queria ficar incognita. Então, não vou dizer o nome. Mas, vou contar o "milagre".
Ela dizia que se uma parte minha tinha morrido com o Fer, existia outra parte: a que tinha ficado. E que essa parte era IMENSA! Que essa outra parte ia continuar a vida e escrever uma nova história. Que essa outra parte era linda e que alguém, algum dia, ia perceber isso...
Preciso fazer uma confissão: taí uma coisa que viúva NÃO SE SENTE - linda! Você se acha gorda, magra, alta, baixa, feia, com olheiras, cabelo do jeito que dá (Bosca e Ci, vocês não vão mais poder me chamar de "garota revlon" nessa fase...). Mas, linda??? Linda, nunca...
No meu caso específico, como tudo aconteceu antes dos 55 (acho que até lá, todas devem ouvir as mesmas coisas), a frase que mais ouvi nos últimos tempos, sendo dita a mim ou a algum familiar meu, foi: "-mas ela é tão novinha, tão inteligente, tão bonitinha... tadinha". Tadinha??? Bonitinha??? Como é mesmo aquela história de que "bonitinha" é a "feia arrumadinha"????
Amigos, meus queridos amigos, por gentileza, façam-me um favor se querem me "alegrar": não usem a palavra bonitinha. Nem bonita (se bem que, um "bonita" dito na hora certa, por alguém bem sério, do sexo oposto, pode ser perfeitamente crível). Sejam criativos! Digam: "-uau, que produção!", "-nossa, ficou ótima com esse visual", "-adorei o corte de cabelo", "-está linda!". E não se esqueçam das caras e bocas (bem teatrais) para que nós, viúvas, possamos acreditar no que estão dizendo. E, não mintam! Se o cabelo estiver uma droga, a pele cheia de espinhas, a roupa for aquele moleton folgado, elogiem o sapato! Ou não falem nada. Tudo é melhor do que o "-tá bonitinha", onde a gente sempre ouve o "tadinha" pairando no ar, na sequência.
Pode ser neura nossa? Claro que pode! Deve ser, até!
Mas quem nunca terminou com um(a) namorado(a), ficou se sentindo um lixo, a última das mortais, e precisou de uma terapia da bolsa de valores?????
Tem gente que chama de "terapia da construção". Sabe quando você está se sentindo horrorosa, a mosquinha-do-cocô-do-cavalo-do-bandido (nem o bandido você consegue ser...)??? É só passar em frente a QUALQUER construção, com QUALQUER roupa, que alguém vai gritar "-ôh go...osa", lá de cima! Pronto! Você já recuperou sua auto-estima e pode seguir a vida!
Uma amiga, uma vez, me disse que como era uma pessoa estudada, formada, viajada, ela achava "fora de questão" passar em frente à uma construção para melhorar a auto-estima. Então, quando ela se sentia feinha, como quem não quer nada, passava em frente da Bolsa de Valores de São Paulo, na hora do almoço. Pronto! Recebia (um? não!) mil elogios e galanteios de inúmeros engravatados que ficavam por ali, fumando e fazendo fotossíntese (tomando sol, para quem não entendeu). Me perdoem se vocês trabalham (ou conhecem alguém que trabalha) na BV de Sampa, mas, um dia, eu estava num projeto por ali, com essa amiga, e fui testar a teoria. Tiro e queda!!!!!
Então, acho que era disso que eu precisava, passados 07 meses (como o tempo voa... como eu sobrevivi a tudo isso?). Precisava passar na frente da BV e me sentir "normal", de novo. E não ter todos os homens (e mulheres) me olhando com cara de dó... Mas eu moro no interior!!!!!!!!! O que fazer??? O que fazer????
Sem solução, fechei o computador com aquela mensagem linda, passei um batonzinho básico (lembrei da tia Cármen... é isso aí, tia, pegue no meu pé!!!), e fui trabalhar, de vestido preto básico (não justo e até o joelho), porque está bem quentinho por aqui. Mas, fui decidida a não ficar me achando mais a tal mosquinha... Fui de óculos escuros, para esconder que tinha chorado.
E na porta, bem na porta do trabalho, passa um moço de bicicleta (podia ser um pedreiro, maaaaaaaaaaaaaas podia ser um executivo atleta! Nao sei porque não olhei) e diz: "-que maravilha, heim?". Eu continuei olhando pra baixo (as calçadas daqui são péssimas e eu estava de salto alto), mas um sorriso veio sem permissão para os meus lábios. E eu entrei para trabalhar me sentindo "viva". Viva. Essa é a palavra!
Eu existo, amiga! Pelo menos, uma parte de mim ainda está aqui!
Os outros conseguem me ver...
De manhãzinha, antes de ir pro trabalho, eu olho meus e-mails e posto coisas no blog. Hoje, recebi uma resposta de uma amiga queridíssima, sobre a mensagem "eu morri também...". Como ela mandou pro e-mail e não pra cá, suponho que queria ficar incognita. Então, não vou dizer o nome. Mas, vou contar o "milagre".
Ela dizia que se uma parte minha tinha morrido com o Fer, existia outra parte: a que tinha ficado. E que essa parte era IMENSA! Que essa outra parte ia continuar a vida e escrever uma nova história. Que essa outra parte era linda e que alguém, algum dia, ia perceber isso...
Preciso fazer uma confissão: taí uma coisa que viúva NÃO SE SENTE - linda! Você se acha gorda, magra, alta, baixa, feia, com olheiras, cabelo do jeito que dá (Bosca e Ci, vocês não vão mais poder me chamar de "garota revlon" nessa fase...). Mas, linda??? Linda, nunca...
No meu caso específico, como tudo aconteceu antes dos 55 (acho que até lá, todas devem ouvir as mesmas coisas), a frase que mais ouvi nos últimos tempos, sendo dita a mim ou a algum familiar meu, foi: "-mas ela é tão novinha, tão inteligente, tão bonitinha... tadinha". Tadinha??? Bonitinha??? Como é mesmo aquela história de que "bonitinha" é a "feia arrumadinha"????
Amigos, meus queridos amigos, por gentileza, façam-me um favor se querem me "alegrar": não usem a palavra bonitinha. Nem bonita (se bem que, um "bonita" dito na hora certa, por alguém bem sério, do sexo oposto, pode ser perfeitamente crível). Sejam criativos! Digam: "-uau, que produção!", "-nossa, ficou ótima com esse visual", "-adorei o corte de cabelo", "-está linda!". E não se esqueçam das caras e bocas (bem teatrais) para que nós, viúvas, possamos acreditar no que estão dizendo. E, não mintam! Se o cabelo estiver uma droga, a pele cheia de espinhas, a roupa for aquele moleton folgado, elogiem o sapato! Ou não falem nada. Tudo é melhor do que o "-tá bonitinha", onde a gente sempre ouve o "tadinha" pairando no ar, na sequência.
Pode ser neura nossa? Claro que pode! Deve ser, até!
Mas quem nunca terminou com um(a) namorado(a), ficou se sentindo um lixo, a última das mortais, e precisou de uma terapia da bolsa de valores?????
Tem gente que chama de "terapia da construção". Sabe quando você está se sentindo horrorosa, a mosquinha-do-cocô-do-cavalo-do-bandido (nem o bandido você consegue ser...)??? É só passar em frente a QUALQUER construção, com QUALQUER roupa, que alguém vai gritar "-ôh go...osa", lá de cima! Pronto! Você já recuperou sua auto-estima e pode seguir a vida!
Uma amiga, uma vez, me disse que como era uma pessoa estudada, formada, viajada, ela achava "fora de questão" passar em frente à uma construção para melhorar a auto-estima. Então, quando ela se sentia feinha, como quem não quer nada, passava em frente da Bolsa de Valores de São Paulo, na hora do almoço. Pronto! Recebia (um? não!) mil elogios e galanteios de inúmeros engravatados que ficavam por ali, fumando e fazendo fotossíntese (tomando sol, para quem não entendeu). Me perdoem se vocês trabalham (ou conhecem alguém que trabalha) na BV de Sampa, mas, um dia, eu estava num projeto por ali, com essa amiga, e fui testar a teoria. Tiro e queda!!!!!
Então, acho que era disso que eu precisava, passados 07 meses (como o tempo voa... como eu sobrevivi a tudo isso?). Precisava passar na frente da BV e me sentir "normal", de novo. E não ter todos os homens (e mulheres) me olhando com cara de dó... Mas eu moro no interior!!!!!!!!! O que fazer??? O que fazer????
Sem solução, fechei o computador com aquela mensagem linda, passei um batonzinho básico (lembrei da tia Cármen... é isso aí, tia, pegue no meu pé!!!), e fui trabalhar, de vestido preto básico (não justo e até o joelho), porque está bem quentinho por aqui. Mas, fui decidida a não ficar me achando mais a tal mosquinha... Fui de óculos escuros, para esconder que tinha chorado.
E na porta, bem na porta do trabalho, passa um moço de bicicleta (podia ser um pedreiro, maaaaaaaaaaaaaas podia ser um executivo atleta! Nao sei porque não olhei) e diz: "-que maravilha, heim?". Eu continuei olhando pra baixo (as calçadas daqui são péssimas e eu estava de salto alto), mas um sorriso veio sem permissão para os meus lábios. E eu entrei para trabalhar me sentindo "viva". Viva. Essa é a palavra!
Eu existo, amiga! Pelo menos, uma parte de mim ainda está aqui!
Os outros conseguem me ver...
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