domingo, 14 de março de 2010
Códigos familiares (Diário do Guigo)
Oi amigos!
Minha irmã já contou pra vocês alguns dos nossos códigos familiares, não é? A mãma ficou super feliz porque recebeu várias mensagens (ou vieram falar com ela, ao vivo) contando os códigos das famílias de vocês. Tem uns que já duram gerações... tem outros que acabaram de ser criados (né tia Maria Wanda?) para pessoinhas lindas que acabaram de começar a fazer parte das nossas vidas... Mas TODOS ELES são importantes na construção da nossa história!
Então, queria contar um meu. Um dia, quando eu tinha uns 2 ou 3 anos, e a mãma foi me buscar na escolinha (lááá em Jaú), nós fomos pra casa conversando no carro, e ela me contou que, à tarde, ela iria ao fórum e eu iria ficar com a vovó. Então, eu pedi pra ir junto e ela disse que não, que ir no fórum era chato, que ela voltaria rapidinho, etc. Mas eu insisti: “-você é minha mamãe. Eu sou seu filhinho. Mamães e filhinhos têm que ficar JUNTOS!”.
Desde então, sempre que alguém quer sair sozinho em casa e eu ou a Nina queremos ir junto, a gente apela e manda um “mamães e filhinhos têm que ficar juntos”. É irresistível!
Lembrei de outro!!! No ano passado, em outubro, eu andei de avião pela primeira vez! Yupi!!!!! Adorei a idéia!!! Acabei indo sem a mãma ou o pápa porque a nossa mãe tinha sido chamada para ir para São Paulo, escolher o lugar do Tribunal em que ela queria trabalhar. E um concurso desses não aparece toda hora, né? Então, eu e a Nina fomos viajar de avião, pela primeira vez, com o vovô Nono e a vovó Linda (e um milhão de tias, orgulhosíssimas, felicíssimas que estávamos com elas e não com a mamãe!).
Na hora de sair, a mãma não quis ficar falando muitos: “-filho, se comporta” “-filho, obedeça o vovô” “-filho, isso, filho, aquilo”. Ela tinha pensado em não falar NADA. Primeiro, porque só tenho 5 anos! Segundo, porque sou comportado mesmo (e modesto, claro!).
Mas, na hora H, ela não resistiu e mandou um: “-filhote, não se esqueça que você é um Segalla”. Aí, ela me explicou que o vovô costumava falar isso pra ela, desde sempre, porque essa frase resumia tudo. Nela estava incluído um “comporte-se”, um “tenha modos”, um “respeite as pessoas, principalmente as mais velhas”, um “não pegue o que não é seu”, enfim todos os princípios da família da mamãe. Tudo o que o vovô e a vovó tinham ensinado para ela (e para os meus tios) estava incluso nessa frase “não se esqueça que você é um Segalla”. E a mamãe falou essa frase pra mim.
Eu entendi direitinho (ou, pelo menos, fingi muito bem) porque todo mundo só teve elogios pra mim e pra minha irmã, quando nossos pais chegaram em Fortaleza.
Só que, agora, a mamãe dançou. Toda vez que ela vai sair sozinha, nem que seja pra ir ao supermercado, ela ouve um: “-tchau mãe. Eu te amo. E não se esqueça que você é uma Segalla”. Hoje, depois do almoço, na hora de voltar pro Tribunal, a Helena mandou um: “-tchau mãe. Volta logo. Olha lá, heim? Não se esqueça que você é uma Segalla!”. Gostou???
Bjos e bênçãos.
Guigo + Nina + mãma
PS: falando em aviões, eu e a Nina estávamos super felizes pois a tia “Beibinha” decidiu se casar com o tio Dário... na casa dele... na Itália!!! Não é frescura, não: o tio Dário é italiano. Já estávamos anunciando pro mundo inteiro que a gente ia pra Itália! No meio do nada, eu ou a Nina soltávamos um: “-yupi! Nós vamos viajar de avião de novo!!!”. Mas... a mãma não conseguiu muitos dias de liberação do trabalho e vai ter que fazer uma viagem muito corrida (ir na quinta, à noite, e voltar na segunda), encarando mais de 40 horas de carro+trem+avião+ônibus. Então, ela decidiu que nós não vamos pra Itália!!! Buáááááá!!!! Queria deixar registrado que estamos frustradíssimos (e falamos isso pra mãma o tempo todo!!! Mas a mãma não muda de opinião... droga!). Vovô Nono, fica pra próxima, tá?
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